terça-feira, 20 de outubro de 2009

Games - Política de preço amadora e incompreensível no Brasil

Sinceramente não consigo entender a política de preço que as lojas brasileiras aplicam nos jogos de vídeo-game. Sabemos que os impostos são altos, pois este tipo de produto é importado, mas o que me deixa extremamente irritado é a falta de “vergonha na cara” em colocar alguns jogos a preços exorbitantes e alguns jogos lançamentos a preços irrisórios.

Para que vocês possam entender melhor o que estou dizendo, vamos pegar como exemplo dois jogos lançados recentemente (Maio/2009) vendidos no Submarino:

Bionic Commando











Preço: R$ 249,00

Terminator Salvation











Preço: R$ 99,00

Todos sabem que os preços de lançamento no mercado americano (Principal fornecedor do mercado brasileiro) é tabelado a U$ 59,00. Há algumas exceções como Race Pro com preço de U$ 39,00 no lançamento, mas nos dois exemplos citados anteriormente, o preço de lançamento foi de U$ 59,00.

Agora alguém pode me explicar porque diabos dois jogos lançados no mesmo mês estão com uma diferença de R$ 150,00 no preço?

Até poderia ser uma promoção arrasadora do Submarino no Terminator Salvation, mas sabemos que não é. Isso se chama amadorismo de mercado pois nem Freud explica um negócio desses.
E quando o jogo possui um HYPE grande? Aí meus amigos, prepare-se para se esfaqueado pelas costas.
Quer um exemplo?
Procure o preço de Call of Duty 4 no mercado brasileiro hoje em dia! O jogo é antigo, já tem até continuação prevista, e até hoje o preço continua acima da casa dos R$ 200,00. Nem consigo imaginar o preço de Modern Warfare 2 no mês que vem. Rs.
Pior ainda é quando nos deparamos com uma queda drástica no dólar e na esperança de vermos os preços baixarem, somos surpreendidos com preços iguais ou até maiores do que antes.

Por causa deste tipo de “amadorismo” do Mercado Brasileiro, é que não tenho esperança alguma com o crescimento do mercado a um curto prazo. Infelizmente o nosso país está longe de conseguir se igualar aos mercados maiores, como o Americano e o Europeu.

É triste ter que dizer isso, mas é a realidade. Não vou entrar no mérito de sermos considerados um país “adoecido” por esta praga chamada pirataria. Tudo isso contribui? Lógico que sim, mas não justifica o que estas lojas fazem hoje em dia.

Enquanto esse amadorismo permanecer, nós que mantemos nosso console na legalidade, teremos que recorrer a importação. Pois é galera, a vida de gamer brasileiro não é fácil, ainda mais com esta "zona" que o Mercado Brasileiro faz com os jogos de video-game!

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