quarta-feira, 6 de julho de 2011

Filme - Crítica: Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua [Cinema]



Sinopse: Os Autobots, liderados por Optimus Prime (Peter Cullen), participam de missões secretas ao lado dos humanos, onde tentam exterminar os Decepticons existentes no planeta. Um dia Optimus descobre que os humanos lhe esconderam algo ocorrido no lado oculto da Lua. Trata-se da queda de uma espaçonave vinda de Cyberton, comandada por Sentinel Prime (Leonard Nimoy), que desencadeou a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética na década de 60. Os Autobots resolvem ir à Lua para resgatar o antigo líder, além das cápsulas que ainda estão no local. Paralelamente, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vive com sua nova namorada, Carly (Rosie Huntington-Whiteley), e está à procura de emprego. Ele sente-se diminuído, já que salvou o planeta duas vezes e ganhou uma medalha do presidente Barack Obama, mas nada disto parece ajudá-lo a se estabelecer no mercado de trabalho. Para piorar, Carly ganha bem e é assediada pelo chefe, o bilionário Dylan Gould (Patrick Dempsey). Pouco depois de enfim conseguir emprego, Sam recebe uma mensagem de Jerry (Ken Jeong), que trabalha no mesmo lugar. Jerry trabalhou na NASA durante a corrida espacial e agora é chantageado pelos Decepticons, que o matam. O fato faz com que Sam procure mais uma vez os Autobots, mas apesar de seus feitos do passado ele encontra resistência da nova comandante, Marissa Faireborn (Frances McDormand).

Crítica: Ontem saí do trabalho afim de pegar um cineminha e mesmo já sabendo das críticas negativas que o terceiro filme da série Transformers havia recebido nos principais sites de cinema, resolvi arriscar em prol da tecnologia aplicada no filme, já que pelo menos tecnicamente ele não decepcionava. Resolvi assistir a versão 3D legendada e após quase 3 horas de projeção saí do cinema nada satisfeito com o que eu vi e abaixo explico o motivo.

Começando pela história "maluca" na qual Michael Bay relaciona fatos históricos reais com ficção. O filme começa mostrando a queda do planeta Cybertron após a guerra civil entre os Autobots e Deceptions. Numa atitude desesperada, o líder dos Autobots escapa do planeta com uma tecnologia capaz de salvar a raça dos robôs gigantes porém a nave acaba sendo atingida por naves inimigas e caindo na lua. Aí é que entra a relação com a história real onde os americanos chegam a lua e lá acabam encontrando a nave e o tal artefato responsável pela salvação da raça dos robôs alienígenas. Ignorando todos os fatos acontecidos nos filmes anteriores, somos levados para os dias atuais onde os Autobots estão infiltrados no exército americano ajudando-os a apaziguar conflitos internos trazendo segurança para a humanidade. Já Sam, herói nacional que salvou o mundo duas vezes (Como ele mesmo gosta de lembrar) está desempregado e pra variar, com uma puta namorada maravilhosa (Não é a Megan Fox dessa vez, mas a loirinha que a substitui não faz feio, pelo menos no quesito beleza). A partir daí vemos a história tomar rumos previsíveis e estender mais do que deveria, fazendo com que as 2 horas e 40 minutos de filme se tornem uma eternidade.

Tecnicamente Transformers 3 está excelente, isso é inquestionável. As cenas de ação continuam perfeitas, com muita destruição e um show de efeitos especiais. A versão 3D também está muito competente e depois de AVATAR, foi o filme que mais me agradou neste quesito. Pra fechar o som está fantástico também, tanto as vozes dos robôs quando os efeitos especiais de explosão, etc. Transformers 3 é um filme que deve ser visto no cinema pela questão técnica, porém somente por isso, já que o restante é desprezível.

Além da história ridícula, as atuações e piadas dos personagens beiram a mediocridade. Se nos filmes anteriores os personagens secundários já eram ruins, neste terceiro filme eles se superaram, principalmente a tal chefe da inteligência da CIA (Ou algo assim). É um momento "vergonha-alheia" atrás do outro. Um show de horrores! (rs)

Portanto amigos se vocês estão pensando em ver o filme no cinema, vá preparado para ver um filme de ação impecável, porém com história e interpretações que beiram o ridículo. Se você não liga pra isso, vá em frente, agora se você tem um olho mais crítico nesse ponto, recomendo que você escolha outro filme para não perder quase 3 horas do seu precioso tempo.

Nota: 6

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Games - L.A. Noire [Primeiras impressões]


Sempre fui um grande fã da Rockstar e todo jogo que a empresa lança, procuro comprar no lançamento tendo a certeza de que estarei fazendo um excelente negócio, afinal Rockstar hoje em dia é sinônimo de qualidade no mundo dos games. Com L.A. Noire não foi diferente, e mesmo sabendo que o jogo foi produzido pela Team Bondi e que a RockStar estaria apenas como coadjuvante nesse jogo (Ou não?), já tratei de jogá-lo poucos dias após seu lançamento. Após algumas horas de jogatina, mesmo sem finalizá-lo, resolvi fazer este POST com as primeiras impressões do jogo.

Quem procurou ler sobre L.A. Noire antes de adquiri-lo deve saber que este jogo não é um SandBox como GTA e RDR. Além disso, o foco principal do jogo está nos diálogos e desenrolar da história, deixando a ação um pouco de lado. Tais pontos fizeram com que os “desavisados” se decepcionassem muito com ele, pois compraram pensando estar adquirindo um SandBox e se depararam com um jogo linear que se preocupa em colocar a ação de lado na maior parte do tempo.

Mas esta falta de liberdade atrapalha o jogo? Eu acredito que não, porém o que achei ridículo foi a RockStar fazer um estardalhaço enorme antes do lançamento do jogo se vangloriando de ter criado o maior mapa da história dos vídeo-games, porém subutilizá-lo num jogo linear que não pede para tal mapa ser explorado em sua totalidade. Essa foi uma das maiores mancadas que a empresa fez com este jogo na minha opinião!

Bom, “mas e a parte técnica?”, você deve estar se perguntando. Vou dividir os principais pontos como é de costume nas análises de jogos:

Gráficos

Gostei muito dos gráficos de L.A. Noire, principalmente na perfeita utilização do Motion Scan, que faz com que as expressões faciais dos personagens sejam extremamente reais. Outro ponto que vale destacar é a excelente ambientação da cidade de Los Angeles nos anos 40. O trabalho da Team Bondi nesse ponto foi espetacular e cada detalhe da cidade foi feito com o máximo de cuidado. Porém nem tudo são flores na parte gráfica do game, a versão do Xbox 360 sofre com sérios problemas de queda de frame e alguns popups freqüentes. Espero que a empresa lance um patch corrigindo isso futuramente.

Som

O som de L.A. Noire é algo espetacular. A trilha sonora é recheada de jazz e blues daquela época, fazendo com que a imersão seja maior enquanto se está jogando. E o que dizer do trabalho de dublagem implantado no game? Está excelente, afinal não adiantaria nada implantar uma tecnologia fantástica como o Motion Scan, se as falas dos personagens não condissessem com a fisionomia e sincronia labial dos mesmos, não é mesmo?

Jogablidade

Aqui o ponto fraco do jogo na minha opinião. Começando pelo controle do carro que é extremamente sensível e não muda em nada de um veículo para o outro. Qualquer toque no controle fará com que seu carro vire bruscamente, fazendo com que você mais pareça um bêbado dirigindo do que um policial treinado na condução de sua viatura. Outro ponto que detestei foi a movimentação do personagem. Muitos disseram que o personagem correndo parece o ciborgue do Exterminador do Futuro 2 (Rss). Tirando estes pequenos deslizes, o restante está bom, principalmente a troca de tiros muito similar a GTA IV (Pena serem relativamente escassas durante a jogatina).

Enredo

Como eu disse no início deste POST, não cheguei a finalizar o jogo, portanto não posso analisar este ponto como ele merece. Mas a primeira impressão que eu tive foi excelente, mesclando flashbacks para contar detalhes da história do personagem principal revelando aos poucos sua personalidade no decorrer da trama. Um grande amigo meu que chegou a finalizar o jogo, elogiou muito este quesito, dizendo inclusive que há uma reviravolta espetacular no meio do jogo, portanto creio que neste ponto estamos muito bem servidos em L.A. Noire.

Multiplayer

Não há multiplayer em L.A. Noire. Muitos disseram que não faz falta, eu já discordo, principalmente depois de jogar incessantemente os modos online de GTA IV e RDR. Creio que fiquei mal acostumado, portanto não há como não se decepcionar com a falta desta modalidade neste jogo.

Conclusão

Pra finalizar este POST com minhas considerações sobre L.A. Noire, gostaria de ressaltar um ponto muito importante que pode servir de alerta e evitar uma dor de cabeça desnecessária:

Se você não tem total fluência em Inglês e depende da leitura de legendas para entender 100% dos diálogos (Por causa das gírias e sotaques dos personagens), você correrá sérios riscos em “dar umas cabeçadas” na hora dos interrogatórios. Em L.A. Noire, você como policial precisa interrogar os suspeitos/envolvidos para colher provas e encontrar a solução dos casos, e por mais que você queira, é impossível ler as legendas e prestar atenção no rosto dos personagens ao mesmo tempo. E prestar atenção na fisionomia dos interrogados é crucial para descobrir se eles estão falando a verdade ou se estão mentindo pra você. Me peguei errando diversas conclusões por causa disso, o que é uma pena! Isso que tenho fluência no idioma e falo inglês praticamente todos os dias no meu trabalho devido a minha função dentro da empresa. Como eu disse, por melhor que você seja, é impossível entender 100% das falas, pois há muitas gírias e sotaques arrastados na fala dos personagens!

Outro ponto que vale ressaltar é que L.A. Noire não possui muitas cenas de ação e as missões secundárias não são muito variadas, ficando repetitivas com o tempo.

L.A. Noire é um excelente jogo, mesmo com alguns defeitos na sua mecânica, o enredo e mecânica de investigação vale o investimento pra quem gosta do estilo. Se você gosta de jogos onde é necessário raciocinar bastante, deixando a ação um pouco de lado, recomendo que você adquira este jogo o mais rápido possível. Agora se você é como eu, que gosta mais de “ver o circo pegar fogo” (Privilegia a ação), passe longe de L.A. Noire, pois este jogo te dará sono muitas vezes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Filme - Crítica: Velozes e Furiosos 5: Operação Rio [Cinema]


Sinopse: Desde que Brian (Walker) e Mia Toretto (Brewster) libertaram Dom (Diesel), eles cruzaram muitas fronteiras para despistar as autoridades. Agora, escondidos no Rio de Janeiro, eles precisam de um último trabalho a fim de ganhar sua liberdade. Á medida que eles montam sua equipe de pilotos de ponta, esses aliados improváveis vêem que sua única chance de fugir de vez é enfrentar um empresário corrupto (Almeida), que quer vê-los mortos. Mas ele não é o único em seu encalço.

O intransigente agente federal Lucas Hobbs (Johnson) nunca erra o alvo. Quando ele é designado para rastrear Dom e Brian, ele e sua equipe  lançam um grande ataque para capturá-los. Mas, á medida que seus homens vasculham o Brasil afora, Hobbs descobre que não pode separar os bons dos maus. Agora, ele deve confiar em seus instintos para encurralar sua presa, antes que alguém a execute primeiro.



Crítica: Falar de Velozes e Furiosos pra mim é um pouco complicado, pois é impossível não misturar o sentimento de nostalgia que a série me traz, isso porque em 2001, quando o primeiro filme da série foi lançado, digamos que eu me encaixava perfeitamente no público alvo do filme: Jovem, amante de carros e solteiro disposto a utilizar o "carango" para impressionar as menininhas. Na época eu tinha uma picape Corsa Sport Azul Metálica lindona, com rodas e um baita de um som. O filme foi apenas um incentivo para manter meu carro ainda mais chamativo e passar a conhecer os segredos do Tunning. Bons tempos!

Hoje, 10 anos depois, estamos no quinto filme da série. De lá pra cá muita coisa mudou. Hoje meu carro não é nem um pouco tunado e aquela adrenalina de correr com os amigos rasgando o asfalto com o som no último volume deu lugar a um amadurecimento necessário que a idade me trouxe! (Filosófico não?) (Rss)

Mas apesar dos poucos cabelos brancos na cabeça, digamos que ainda estou vivo, certo? Portanto é bom voltar a sentir aquela sensação de liberdade e Velozes me traz isso, lembranças de uma época boa que não voltará jamais.

Mas prometo que farei uma crítica imparcial, tratando dos pontos negativos do filme (Que não são poucos) da maneira mais realista possível para que você vá ao cinema esperando o que encontrará pela frente. Mas calma, de antemão já digo que o filme não é ruim, ele é exatamente aquilo que você deve esperar dele, ou melhor, quase tudo.

Na trama Brian O'Conner e Mia Toretto libertam Don da prisão e resolvem fugir para o Rio de Janeiro. Lá eles encontram Vincent (Personagem do primeiro filme) e resolvem aplicar o último golpe, pois através dele, conseguirão a liberdade que eles tanto sonham. Para isso eles convocam seus amigos da velha guarda (Sim, muitos personagens dos 4 filmes anteriores retornam) para ajudá-los com o plano. Típica trama de filme de assalto não é mesmo? Pois é, e é justamente aí que o quinto filme peca: Velozes 5 deixa de ser Velozes e se transforma num "11 Homens e 1 Segredo" bem genérico. Isso é ruim? Acredito que não, pois o filme diverte e o assalto é digamos "bem realizado" (Apesar de ser extremamente forçado... rss), mas quem curte os filmes desde o primeiro, sentirá falta dos pegas, dos carros tunados, da adrenalina das corridas e perseguições, etc.

O filme até tem algumas cenas que remetem aos bons tempos da série, porém são insuficientes para fazer com que ele tenha a identidade do "Velozes" que conhecemos em 2001. Mas tirando este ponto de "perca de identidade", o filme vai acabar agradando os marmanjos que adoram cenas de ação, tiroteio, explosões e típicas frases de efeito para atiçar a testosterona que todo homem de verdade possui.

E o que dizer da ambientação do Rio de Janeiro? Eu já sabia que o filme não havia sido rodado por aqui, e sim em Porto Rico, mas pensei que seria pior. O diretor conseguiu fazer com que as locações em Porto Rico se parecessem bastante com a cidade maravilhosa. Há tomadas aéreas mostrando a cidade e há uma grande quantidade de cenas filmadas aqui. O que pode incomodar um pouco os mais puristas é a retratação do nosso país no filme, que de Brasil não tem nada (Apesar da frase de efeito que Don enfatizar no meio do filme - "This is Brasiuuuu"). Mas já adianto: Vá ao cinema sem se preocupar em ver um filme realista  preocupado em retratar a realidade brasileira. O filme não se preocupa em ser documental, pelo contrário, é um filme feito exclusivamente para satisfazer nossa necessidade de ver o "circo pegar fogo" na telona, mesmo que não seja o lugar de verdade que conhecemos.

Bom, mas você deve estar se perguntando: "E aí Sam, você recomenda?". Bom, recomendar eu recomendo, mas somente para os amantes de filmes de ação e que curtem os filmes da série como eu. Mesmo não sendo o Velozes e Furiosos que eu gostaria de ver, saí do cinema satisfeito.

Nota: 8,5

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Filme - Crítica: Incontrolável [DVD]


Sinopse: Uma composição carregada de produtos altamente tóxicos está desgovernada e o perigo é iminente. Um condutor (Chris Pine) e um maquinista experiente (Denzel Washington) precisam evitar que uma pequena cidade em seu caminho seja destruída. A única saída é botar em prática uma operação muito arriscada, mas o tempo corre contra eles. (RC)

Crítica: Não é segredo pra ninguém que sou fã incondicional de Denzel Washington. Ele, Russel Crowe, Johnny Depp, Christian Bale, George Clooney, Brad Pitt, De Niro e Edward Norton são os melhores atores na atualidade em Hollywood (Apesar dos dois últimos estarem se vendendo por dinheiro descaradamente, mas tudo bem). Porém, mesmo gostando do trabalho do ator, confesso que não me empolguei tanto quando "Incontrolável" estreiou nos cinemas aqui de Sampa. O principal motivo foi o diretor do filme, Tonny Scott, pois a parceria do diretor com Denzel estava em decadência por causa de filmes medianos (Pra não dizer, ruins) como "Deja Vu" e "O sequestro do metro 1 2 3". Até "Incontrolável", o único filme bom que o diretor fez com Denzel Washington no elenco foi o excelente "Chamas da Vingança", e para a nossa felicidade, eles voltaram a velha forma e fizeram deste trabalho recente um dos melhores filmes desta parceria (Se não for o melhor).

O filme relata uma história real de um acidente ferroviário que aconteceu na Pensilvânia. Após um erro humano, um trem carregado de produtos inflamáveis sai descontrolado pelas ferrovias do estado sem um maquinista operando-o, totalmente sem controle. Taxado de bomba sobre trilhos, o trem vai ganhando velocidade e passando por cima de qualquer coisa que atravessar o seu caminho. É aí que entra o personagem de Denzel Washington e Chirs Pine. Denzel é um funcionário antigo da empresa ferroviária e Pine é um novato que está iniciando sua carreira no ramo para mudar de ares (Como ele mesmo diz). Após uma série de tentativas frustradas para parar o trem, os dois personagens resolvem aplicar um plano suicida e é justamente a partir daí que o filme toma proporções de suspense, fazendo com que você não sai da cadeira até ver o final da história.

O filme é muito bem feito, adicionando cenas de noticiários como se estivéssemos em casa acompanhando o andar daquilo que poderia ser uma tragédia catastrófica. Tal edição além de trazer um ar "documental" (realismo) ao filme, tal decisão se mostra ainda mais acertada quando pensamos que tal coisa aconteceu de fato. Se você ainda não assistiu este filme, recomendo que você o faça o mais breve possível.

Nota: 9

Filme - Crítica: 72 Horas [DVD]


Sinopse: John Brennan (Russell Crowe) é um professor universitário que leva uma vida perfeita, até sua esposa Lara (Elizabeth Banks) ser acusada de ter cometido um crime brutal. Ela jura que não é a autora do crime. Após três anos de recursos judiciais sem sucesso, John percebe que o único meio de ter sua esposa de volta será tirando-a da prisão. Ele tem apenas 72 horas para elaborar o plano e executá-lo.

Crítica: Um dos atores mais talentosos da atualidade é Russel Crowe e filmes com ele geralmente são sinônimos de qualidade. 72 horas não foge a regra, apesar de não ser o melhor filme da talentosa carreira do ator. Crowe vive o papel de John, um pai de família apaixonado pela sua esposa e filho, que vê sua vida virar de cabeça pra baixo após se deparar com a prisão de sua esposa, acusada de assassinato. Acreditando na inocência de sua esposa, John tenta de todas as maneiras tirá-la da prisão através da justiça, infelizmente sem sucesso. Após perder as esperanças e se deparar com uma tentativa de suicídio de sua esposa, numa ação desesperada, John decide partir para o caminho mais difícil, tirar sua esposa de lá a força e fugir com ela e seu filho para um lugar remoto na esperança de voltar a ter a vida que tinham antes desta tragédia.

A história parece fantasiosa demais, e na verdade é, porém o diretor Paul Haggis consegue minimizar isso transformando John num cara comum, tentando desesperadamente conseguir maneiras de executar o seu plano com perfeição. Russel Crowe consegue expor a dor do personagem com uma delicadeza incrível, fazendo com que o personagem se afunde em depressão cada vez maior ao ver que tal ação poderá ser crucial para trazer sua vida de volta ou acabar de destruí-la de uma vez por todas.

72 horas pode ser considerado basicamente um filme de suspense, porém o filme toma ares de ação no terceiro ato quando John inicia a execução do seu plano. Se você gosta de filmes neste estilo, não deixe de conferir 72 horas. Vale a pena!

Nota: 8,5

Filme - Crítica: O Garoto de Liverpool [DVD]


Sinopse: John Lennon (Aaron Johnson) é um jovem que não aceita bem as regras impostas na escola e dentro de casa. Abandonado pela mãe quando tinha cinco anos, ele vive com seus tios George (David Threfall) e Mimi (Kristin Scott Thomas). Quando George morre, Lennon é obrigado a viver com Mimi, extremamente austera e sisuda. No funeral do tio ele vê sua mãe (Anne-Marie Duff), que se mantém afastada. Seu primo consegue o endereço dela, o que faz com que Lennon resolva visitá-la. O reencontro com o filho é a realização de um sonho para Julia, que passa cada vez mais seu tempo com ele. Animada e um tanto quanto inconsequente, ela apresenta ao filho o rock'n'roll. Logo, desperta nele a vontade de montar uma banda de rock.

Crítica: Antes de iniciar esta crítica, preciso confessar uma coisa a vocês, caros amigos leitores: “Não sou fã dos Beatles, aliás, nunca gostei da banda”. (Podem lançar as pedras. Eu agüento). Mesmo não sendo um fã da banda, não há como não reconhecer a importância da mesma para o gênero de música que eu mais gosto, o Rock’n Roll. Mas deixando preferências musicais de lado, o motivo de eu ter citando a banda inglesa é que este filme retrata justamente a época de adolescência do líder da banda, Lennon, onde nessa mesma época ele conheceu outros dois integrantes do Beatles (George Harrison e Paul MacCartney) e começaram a formar suas primeiras bandas em busca do sucesso.

Mas engana-se quem acha que o foco central da história está no relacionamento de Lennon com os colegas de banda, ou a criação de músicas que os tornaram famosos. Em “O Garoto de Liverpool” a diretora preferiu retratar a história de Lennon numa abordagem mais pessoal, mostrando o relacionamento dele com a tia Mimi (Que o criou) e sua mãe Julia (Que o abandonou aos 5 anos de idade).

Às vezes você que é fã da banda já conhece esta fase de Lennon, mas no meu caso (Que não conhecia), o filme se tornou uma grata surpresa pela história em si. Além disso, adoro filmes que retratam os anos 60. A única coisa que não me agradou muito foi a aparência dos atores, pois em nada lembram os membros do Beatles, principalmente o ator que interpreta Lennon (O cara é mais parecido com o Elvis). De qualquer forma, “O Garoto de Liverpool” é um excelente filme, principalmente para aqueles que gostam da banda mais famosa do planeta. Recomendo!

Nota: 9

terça-feira, 12 de abril de 2011

Filme - Crítica: Eurotrip - Passaporte para a confusão [DVD]


Sinopse: Após se formar no 2º grau, Scott Thomas (Scott Mechlowicz) pensa em passar o verão com Fiona (Kristin Kreuk), sua namorada. Porém ela lhe dá um tremendo fora. Para piorar Scott segue os conselhos de Cooper Harris (Jacob Pitts), seu melhor amigo, e manda um e-mail desaforado para um amigo, Mieke (Jessica Boehrs), que mora em Berlim, pois Cooper acha que Mieke é gay. Só então descobre que Mieke é uma bela jovem, mas Scott não pode nem tentar se retratar, pois seu e-mail foi bloqueado por ela. Assim ele decide ir até Berlim achar Mieke, juntamente com Cooper. Viajando de um jeito econômico, eles vão primeiramente para Londres, que seria a primeira etapa de muitas confusões na tentativa de achar Mieke.

Crítica: Ontem passei na locadora afim de pegar um filme de comédia mais jovem, ao estilo “American Pie”. Garimpando na prateleira acabei encontrando este filme, e justamente na capa estava escrito: “Se você gostou de American Pie, certamente irá gostar deste filme”. Pensei: “Bom, papel aceita tudo, principalmente capas de filmes onde produtoras adoram chamar a atenção para seus produtos, mas vou dar uma chance a ele”.

O filme conta a história de um cara que, ao tomar um fora da namorada, resolve encontrar uma menina alemã que ele conversa via e-mail. 3 amigos se juntam a ele nessa viagem e a partir daí o filme mostra as confusões que esse grupo enfrenta até chegar no seu destino. História simples, clichê, porém com potencial para trazer algumas situações engraçadas, concorda? Afinal nada mais divertido do que viajar entre amigos num verdadeiro programa "mochilão". Pois é, mas infelizmente as coisas não são bem assim.

Eurotrip é fraco, e bem fraco. Mas não diverte nada? Depende, se você gosta de filmes “besteirol”, provavelmente vai achar graça com uma ou duas piadas, mas uma coisa posso afirmar com certeza: “Eurotrip – Passaporte para a confusão” é fraquíssimo se compararmos ao filme que ele se inspirou, “American Pie”.

Começando pelos atores que são péssimos. Além disso, não há um personagem secundário que roube a cena (Muito comum nesse tipo de filme), só um italiano viado que eles encontram num trem que chega a ser engraçado, mas longe de roubar as cenas em que ele aparece.

Pra piorar, o filme toma ares de filme trash em alguns momentos. Exemplificando: Personagens que eles encontram em Paris resolvem aparecer do nada no Vaticano para livrá-los de uma enrascada lá no final do filme, sem qualquer contexto, apenas para trazer um ar de reviravolta na situação!

E o que dizer do final do filme? Totalmente no-sense também. Eurotrip foi uma das piores comédias que tive o desprazer de assistir esse ano, portanto resolvi fazer esta crítica penas para alertá-lo a não perder seu tempo com ele, já que dificilmente você encontrará uma crítica do filme por aí. O máximo que você pode conseguir é encontrar um monte de otários aqui elogiando o filme, o que diga-se de passagem, mostra bem o péssimo gosto que alguns tem para filmes.

Nota: 4

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filme - Crítica: As Melhores Coisas do Mundo


Sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.

Crítica: Sábado passado acabei não saindo e resolvi assistir esse filme que fazia sua estréia no Telecine Premium. Ainda não tinha lido nenhuma crítica dele e por isso, antes de começar, entrei no Omelete e lí a crítica do site. A nota foi de 4/5 "ovos", uma excelente nota para um filme nacional. Resolvi dar o meu voto de confiança e perder 2 horas do meu precioso sábado na frente da TV. E querem saber? Me arrependi.

Que filminho mais "xexelento". Pense nesse filme como um longa da novelinha "Malhação", porém com alguns elementos mais dramáticos que envolvem a adolescência. Porém o que mais peca no filme é a falta de carisma do personagem principal. Eita muleque chato do cacete. Sério, se eu tivesse uma adolescência como a desse muleque, eu me jogaria do 8º andar do meu prédio. Deve ser porque minha adolescência foi totalmente incomum (Qualquer dia eu animo de criar um POST relatando as loucuras que eu fiz naquela época - Se bem que meu filho não poderá ler isso de jeito nenhum - (Rss) - é melhor deixar pra lá).

Outra coisa que me irritou bastante nesse filme é a interpretação do tal do FIUK (Filho do Fábio Júnior - Aliás esse gurí é ator ou cantor? Porque esse desgraçado não faz bem nem uma coisa nem outra - eita cara ruim). Ele faz o irmão do personagem principal, e de longe, o personagem mais interessante da história, pois ele retrata um dos maiores problemas dos jovens/adolescentes nos dias de hoje (A desilusão amorosa que muitas vezes acaba resultando em depressão aguda).

Digamos que é até louvável a atitude da cineasta Laís Bodanzky querer fazer um filme "diferente" dos padrões nacionais (Onde geralmente a violência é explorada), porém faltou inspiração ao filme. Há algumas coisas legais, como personagens atuais que relatam a mediocridade da adolescência atual (Principalmente a falta de interação "cara-a-cara", dando preferência a contatos por trás de um computador). Faltou aquele momento mágico que vivemos na adolescência e que acabamos guardando na memória pelo resto da vida. "As melhores coisas do mundo" certamente será um filme que você não se lembrará mais nem na semana seguinte após tê-lo assistido. E pra fechar, faço a pergunta que não quer calar: "Que diabo de melhores coisas do mundo são essas que o título do filme dá a entender? Porque sinceramente, se elas estiverem inseridas no contexto do filme, olha, tenho pena dos adolescentes de hoje". (Rss)

Nota: 6

quinta-feira, 31 de março de 2011

Filme - Crítica: 72 Horas [DVD]


Sinopse: Casal tem a vida mudada quando a esposa é levada pela polícia, sob acusação de assassinatos. Sua sentença é de 20 anos de prisão. O marido, convencido da inocência dela, decide agir.

Crítica: Um dos atores mais talentosos da atualidade é Russel Crowe e filmes com ele geralmente são sinônimos de qualidade. 72 horas não foge a regra, apesar de não ser o melhor filme da talentosa carreira do ator. Crowe vive o papel de John, um pai de família apaixonado pela sua esposa e filho, que vê sua vida virar de cabeça pra baixo após se deparar com a prisão de sua esposa, acusada de assassinato. Acreditando na inocência de sua esposa, John tenta de todas as maneiras tirá-la da cadeia através da justiça, infelizmente sem sucesso. Após perder as esperanças e se deparar com uma tentativa de suicídio de sua esposa, numa ação desesperada, John decide partir para o caminho mais difícil, tirar sua esposa da prisão e fugir com ela e seu filho para um lugar remoto na esperança de voltar a ter a vida que tinha antes desta tragédia.

A história parece fantasiosa demais, e na verdade é, porém o diretor Paul Haggis consegue trazer uma veracidade grande ao filme transformando John num cara comum, tentando desesperadamente conseguir maneiras de executar o seu plano com perfeição. Russel Crowe consegue expor a dor do personagem com uma delicadeza incrível, fazendo com que o personagem se afunde em depressão cada vez mais ao ver que tal ação poderá ser crucial para trazer sua vida de volta ou acabar de destruí-la de uma vez por todas.

72 horas é um filme de suspense que toma ares de ação no terceiro ato quando John inicia a execução do seu plano. É um filme que prende sua atenção do início ao fim. Recomendo!

Nota: 8,5

terça-feira, 29 de março de 2011

Filme - Crítica: Atração Perigosa [DVD]


Sinopse: Amigos que cometiam pequenos crimes quando crianças passam a roubar bancos quando adultos. Um deles, que se cansou da vida que leva, se apaixona pela gerente do último alvo, tendo que competir por ela com um agente do FBI.

Crítica: Atração perigosa foi um daqueles filmes em que aluguei “no escuro”, ou seja, sem ter lido qualquer crítica sobre ele. Talvez ele não tenha me chamado a atenção antes por causa do título nacional, que de certa forma, tem certa coerência com a história, porém passa uma impressão totalmente errada para aqueles que não se informaram sobre ela. Se você está pensando que “Atração Perigosa” é um daqueles filmes em que uma mocinha se apaixona por um cara misterioso (Porém charmoso) e que aos poucos ele vai se revelando um assassino transformando a vida dela num inferno, saiba que você está totalmente enganado. “Atração Perigosa” tem sua história baseada numa “tradição” em Charlestown, pequeno bairro de Boston (EUA), onde lá tradicionalmente saem diversos assaltantes de bancos/carros forte, muitas vezes passando tal hábito de pai para filho. Logo no início do filme já acompanhamos Doug (Ben Affleck) e sua gangue num assalto a banco bem-sucedido, porém como muitos gostam de dizer, “não existe crime perfeito”, e coincidentemente a gangue descobre que a gerente do banco assaltado é do mesmo bairro onde eles moram. Com medo dela ter encontrado algum vestígio que possa incriminá-los, Doug como líder da gangue resolve se aproximar da jovem para tentar colher algum tipo de informação importante que ela possa passar para a polícia. (No assalto eles utilizaram máscaras, portanto Doug é desconhecido para ela até então). A partir daí vemos a história tomar proporções de suspense e tensão elevadas, fazendo com que o público não desgrude o olho da tela por um minuto até que toda a trama esteja concluída.

“Atração Perigosa” é um dos poucos filmes que conseguiram fazer com que eu não quisesse pausá-lo nem para ir ao banheiro, pois é aquele filme que te prende e quando acaba você nem viu a hora passar. As atuações dos atores estão ótimas, principalmente a de Ben Affleck (Quem diria hein?) e as cenas de tiroteio e assalto a banco estão extremamente bem realizadas. É verdade que o filme possui alguns clichês básicos nesse tipo de filme, porém isso não compromete em nada a magnífica trama, que apesar de simples, é extremamente interessante.

Portanto se você procura um ótimo filme de suspense/ação lançado recentemente, alugue/compre/baixe “Atração Perigosa”, certamente você estará diante de um excelente filme do gênero. Me surpreendi muito com ele e após terminar de assisti-lo, me senti na obrigação de criar uma crítica sobre ele no meu BLOG, pois muitos podem acabar deixando este excelente filme passar em branco.

Nota: 9,5

quinta-feira, 24 de março de 2011

Games - God of War III [Primeiras impressões]


Ontem na minha análise do Castlevania: Lord of Shadows (Xbox 360) mencionei a similaridade do mesmo com os jogos da franquia God of War. Pois é, coincidentemente ontem mesmo chegou meu God of War III (PS3) que eu havia comprado no exterior há mais de 20 dias.

Eu estava com a intenção de zerar os dois primeiros jogos novamente antes de começar a jogar o GOW III, mas como meu GOW Collection ainda não chegou, não agüentei esperar e já comecei a jogá-lo.

Se eu tivesse que resumir este jogo em apenas uma frase, seria: “GOW III é épico (Grandioso) do início ao fim”. Logo na primeira fase já temos a noção exata disso. Está duvidando? Então o que acha de lutar encima de um titã 6 vezes maior que os famosos gigantes de Shadow of Collossus escalando uma montanha sendo atacado por monstros e criaturas de tudo quanto é lado? Pois é, não estou exagerando. A fase se passa encima destes seres colossais, com proporções tão grandiosas que fará qualquer um babar diante da tela. Some isso às músicas épicas e orquestradas, som DTS num bom Home Theater e gráficos maravilhosos numa boa TV FULL HD. Pronto, orgasmo tecnológico pra qualquer um!

Jogar GOW III é uma satisfação constante. O jogo nunca se torna repetitivo ou cansativo, você sempre quer jogar mais, esperando mais surpresas boas como aquela que você teve minutos atrás. Cada fase, cada inimigo, tudo é feito com um nível de detalhe impressionante. Se não bastassem os gráficos fabulosos, a jogabilidade desta nova versão foca um pouco mais na ação, fazendo com que o jogo seja muito mais dinâmico que os anteriores. Não que os quebra-cabeças tenham sido extintos, de maneira nenhuma, eles continuam lá, porém estão em menor número.

Já li diversos comentários de pessoas reclamando que o jogo não mudou tanto comparado aos anteriores, mas vem cá: Precisava mudar? Num modo geral o jogo é o mesmo, mas há pequenos elementos na jogabilidade em GOW III que fazem toda a diferença. Além disso, tecnicamente o jogo está muito melhor, ou seja, melhoraram o que já era fantástico!

Bom, não vou falar mais do jogo, pois ainda não cheguei ao final dele, mas resolvi criar este POST apenas para compartilhar com todos a maravilha que é este jogo. Se você tem um PS3, não deixe de comprá-lo. GOW III vale cada centavo investido não só no jogo em si, mas no PS3 também. É aquele tipo de jogo que vale a compra do console!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Games - Análise: Castlevania - Lord of Shadows (Xbox 360)


Se você gosta de vídeo-game e estava no planeta terra no dia 29 de Janeiro de 2011, certamente irá se lembrar do “Dia do Jogo Justo”, data na qual o projeto de mesmo nome, em parceria com algumas lojas, comercializaram diversos jogos com preços abaixo do mercado (Simulando uma isenção de impostos). Para incentivar o projeto resolvi comprar Castlevania: Lord of Shadows para o Xbox 360. De lá pra cá o jogo ficou guardado na minha gaveta e só fui começar a jogá-lo esta semana. E olha amigos, se eu soubesse que este jogo era tão bom, teria jogado antes!

Não vou fazer uma análise muito detalhada, pois o jogo já é relativamente antigo e provavelmente você já deve ter jogado ou ao menos lido diversas análises sobre ele antes.

Gráficos: Lord of Shadows é um dos jogos mais bonitos do Xbox 360. É impressionante o cuidado da produtora com cada detalhe no cenário. O personagem principal (Gabriel Belmont) está muito bem detalhado, desde a fisionomia do rosto até a sincronia labial durante as CGs que ocorrem no meio do jogo. Outro ponto que se destaca é a variedade de lugares que a aventura desenrola, passando por florestas, cavernas, montanhas, etc.

Som: O jogo é repleto de músicas orquestradas, combinando totalmente com a aventura épica do jogo. Outro ponto de destaque é a excelente dublagem dos personagens e a sincronia labial.

Jogabilidade: O jogo segue a boa e velha forma de God of War, inclusive há diversos elementos nitidamente inspirados (Ou seria copiados) da franquia exclusiva da Sony. Se você jogou God of War antes, certamente se sentirá em casa jogando Lord of Shadows. Todos os principais elementos estão aqui, mudando uma coisinha aqui ou ali. Outro jogo que Lord of Shadows se inspira é em Shadow of Colossus (Também da SONY) com seus chefes gigantescos e batalhas memoráveis. Logo no primeiro chefe você terá um gostinho da grandiosidade destas batalhas.

Enredo: A história do jogo é ótima, nela encarnamos Gabriel Belmont, um cavaleiro da ordem Brotherhood of Light, que combatem ameaças contra a humanidade. Gabriel é um homem atormentado pela morte da sua mulher e desde então, luta para trazê-la de volta à vida. A única maneira de conseguir isso é utilizando os poderes da God Mask, que só poderá ser obtida após a morte dos 3 Lord of Shadows (Tá aí a razão do título do jogo). Em sua jornada Gabriel encontrará personagens importantes, tendo algumas revelações importantes sobre sua história.

Conquistas: As conquistas do jogo são relativamente fáceis de conseguir, basta zerar o jogo na dificuldade mais alta para abrir a maioria delas.

Conclusão: Lord of Shadows é um belíssimo jogo de ação que recomendo a todos. O jogo não possui multiplayer, porém certamente você gastará mais de 20 horas para terminar a história principal. AH, e se você é daqueles que curtem fazer 100% num jogo, prepare-se, serão no mínimo mais umas 6 a 10 horas de jogatina para conseguir todas as conquistas e buscar os colecionáveis. Lord of Shadows é disparado um dos melhores jogos da franquia Castlevania, portanto se você gosta de jogos de ação, e principalmente se você é fã da série, não deixe de jogá-lo. Vale muito a pena!

Nota: 9

quarta-feira, 16 de março de 2011

Filme - RANGO [Cinema]


Sinopse: Rango é um camaleão com crise de identidade que, ao se ver numa cidade do velho-oeste infestada de bandidos, é forçado ser o herói para protegê-la. Mas acaba enfrentando mais dificuldades do que poderia imaginar.

Crítica: Sempre gostei de filmes de faroeste. Com características específicas, filmes deste gênero são capazes de criar personagens marcantes e histórias magníficas. Inspirada neste tema fantástico, a empresa de Sir. George Lucas (Sim, aquele mesmo de Star Wars) - Industrial Light & Magic – dá o seu pontapé inicial na produção de longas de animação computadorizada.

Na história acompanhamos RANGO, um camaleão domesticado que acaba caindo do carro de seus donos no meio de uma estrada deserta. Após perambular pelo deserto, RANGO acaba encontrando “Feijão”, uma lagarta caipira que o leva até sua cidade que está sofrendo com a falta d’água. A partir daí acompanhamos RANGO em sua luta para ajudar os moradores, descobrindo um mundo totalmente hostil ao que ele estava acostumado.

A animação homenageia o gênero Western do início ao fim, com diversas referências aos clássicos filmes de Sérgio Leone, Cint Eastwood, etc, fazendo não só com que o público infantil se divirta por se tratar de uma animação, mas os adultos também (Principalmente aqueles que cresceram assistindo aos clássicos do gênero).

Além disso, tecnicamente o longa é fantástico. Desde as expressões faciais dos personagens, até as paisagens que mais parecem reais do que animadas por computador.

Me diverti muito assistindo o filme e venho através desta crítica recomendá-lo a você, caro amigo leitor. Se você gosta de Western, corra para o cinema e divirta-se. RANGO é um tipo de animação que não se vê por aí todos os dias.

Nota: 9

terça-feira, 15 de março de 2011

Filme - Crítica: Passe Livre [Cinema]


Sinopse: Rick (Owen Wilson) e Fred (Jason Sudeikis) estavam cansados da rotina do casamento até o dia em que recebem um presente inusitado de suas esposas: um passe livre de uma semana para aprontar o que quiserem. No primeiro momento, a alegria foi grande e eles caem na farra, mas de uma para outra começam a se dar conta de que a vida de solteiro não é lá essa maravilha toda.

Crítica: "Passe Livre" marca o retorno dos irmãos Farrelly às comédias adultas escrachadas. Conhecidos por dirigirem "Quem vai ficar com Mary", "Debi & Lóide" e "Eu, eu mesmo e Irene", os caras sabem fazer bons filmes do gênero, despertando assim minha curiosidade para conferir este novo trabalho.

"Passe Livre" aborda um sentimento muito comum no sexo masculino, o desejo de estar com outras mulheres mesmo estando em um relacionamento estável e porque não, feliz. Cansadas de ver seus maridos olharem para as outras mulheres e comentarem entre si sobre os atributos alheios, as esposas de Rick e Fred resolvem liberá-los do casamento por uma semana (Daí o nome "Passe Livre"), fazendo com que eles realizassem o sonho que todo marido gostaria de ter (Segundo eles).

Se você já assistiu algum filme dos irmãos Farrelly certamente você já imagina o que esperar. O filme é muito engraçado, com piadas na medida certa e confusões surreais que fazem qualquer um no cinema perder as estribeiras de tanto rir. Os protagonistas estão muito bem, tendo uma interação muito boa entre eles. Já os personagens secundários também cumprem seu papel, porém nenhum chega a roubar a cena como é comum em filmes deste tipo.

"Passe livre" é um filme feito para fazer você rir o tempo todo, principalmente os homens casados que se identificarão ainda mais com os personagens. Vale a pena conferir, diversão garantida.

Nota: 8,5

sexta-feira, 11 de março de 2011

Filme - Crítica: Um parto de viagem [DVD]


Sinopse: Por causa de uma confusão dentro de um avião, Peter e Ethan não podem mais voar. Para piorar a situação, Peter perdeu sua carteira no incidente e terá de aceitar a ajuda do desconhecido e estranho Ethan para atravessar o país e voltar para casa a tempo de ver o nascimento de seu filho.

Crítica: Um parto de viagem é um típico filme “Road Movie“. Acompanhamos a história de dois caras que se esbarram no aeroporto e após um incidente bizarro entre eles, ambos são impedidos de voar. A solução é alugar um carro e atravessar o país rumo a Los Angeles, coincidentemente o mesmo destino dos dois. Um deles está voltando de uma viagem a trabalho e quer chegar logo em casa para ver seu filho nascer. O outro está em busca do sonho de ser ator em Hollywood, porém, uma viagem que poderia ser normal, acaba se transformando num inferno por causa da diferença de personalidade dos protagonistas.

Zach Galifianakis interpreta Ethan, um cara extremamente maluco e sem-noção. Já Robert Downey Jr. Interpreta Peter, típico cidadão comum que procura seguir todas as regras que a sociedade lhe impõe, porém extremamente estressado com a vida que leva.

Durante a viagem os dois se envolvem em situações bizarras, fazendo com que o título em português faça todo sentido. É uma comédia mais adulta e com grande tendência de agradar mais aos homens do que as mulheres. Há cenas extremamente engraçadas, como a noite em que eles precisam dormir no carro e a cena onde eles param na casa de um amigo de Peter para pedir ajuda. Gostei bastante do filme. Se você gostou de “Se beber não case”, certamente irá se divertir com este filme, pois há alguma semelhança entre eles. Recomendo!

Nota: 8,5

sexta-feira, 4 de março de 2011

Games - Análise: Uncharted Drake's Fortune [PS3]


Olá pessoal. Primeiramente peço desculpas pela falta de POSTS no Blog nos últimos dias. Acabei passando por um problema pessoal extremamente complicado e só agora voltei a ter ânimo para retomar o BLOG.

Bom, desculpa dada, agora vamos ao que realmente interessa.

Há duas semanas acabei adquirindo meu segundo console, o Playstation 3. O principal motivo que me levou a investir no console, foi a vontade de experimentar seus magníficos jogos exclusivos.

O primeiro deles foi Uncharted: Drake’s Fortune e é dele que quero falar um pouco neste POST.

Se você perguntar para 10 donos de Playstation 3, qual é a melhor franquia disponível para o console, 9 vão mencionar Uncharted. Hoje, depois de terminar o jogo, posso dizer que me incluiria facilmente nestes nove.

Não vou fazer uma análise detalhada do jogo, pois creio que 99% dos jogadores de PS3 já tiveram a oportunidade de jogá-lo pelo menos uma vez.

Desde o início Uncharted impressiona, começando pelos gráficos, que mesmo sendo um jogo relativamente antigo, continua excelente. A cada fase você vai notando o trabalho magnífico da equipe de arte, com diversas fases inspiradíssimas, passando por florestas, cidades abandonadas, templos, fábricas, etc.

Outro ponto de destaque é a jogabilidade, tudo muito natural, tanto nos momentos de ação como tiroteio, até nos momentos de exploração como as acrobacias mirabolantes que o personagem aplica em suas escaladas. Se eu tivesse que apontar um problema neste quesito seria a dificuldade de matar os inimigos. Não é raro você descarregar um pente de balas no peito do inimigo e não vê-lo cair. Isso me incomodou um pouco, principalmente nas dificuldades mais elevadas, porém nada que tire a diversão do game em si.

O som também está excelente. Se você tem um bom Home Theater, prepare-se para colocá-lo para trabalhar, pois o jogo possui áudio DTS (5.1).

Jogar Uncharted é a mesma coisa que assistir um filme do Indiana Jones pela primeira vez. Quem nunca se imaginou na pele de um caçador de tesouros, viajando o mundo todo atrás de pistas que leve a uma fortuna capaz de mudar a sua vida? Esse é o espírito de Uncharted. Você não quer parar de jogar até ver o fim da história.

Infelizmente a campanha não é das mais longas, mas creio que está na medida certa. O único fator replay do jogo é jogar nas dificuldades mais elevadas e correr atrás dos troféus para “platinar” o jogo. Mesmo assim recomendo a compra. É um clássico obrigatório na coleção de todos os jogadores de PS3. Agora é jogar o segundo jogo, que dizem ser melhor ainda. Não vejo a hora de começar. Assim que terminá-lo, faço uma breve análise aqui também. Valeu pessoal!

Nota: 9,5

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

FNAC - Amadorismo e falta de respeito com o consumidor


Desde que o KINECT foi lançado aqui no Brasil, achar o produto em alguma loja pelo preço oficial (R$ 599) está sendo uma tarefa quase impossível. Aqueles que conseguiram comprar o acessório podem se considerar verdadeiros sortudos. Até hoje não se encontra o produto nas lojas e a promessa da Microsoft Brasil de que a situação estaria normalizada até o Natal não foi cumprida.

Bom, digamos que no dia 09/12/2010 eu entrei para esse hall seleto de sortudos donos de um KINECT, porém infelizmente a FNAC resolveu frustar os meus planos e você confere abaixo como ela conseguiu fazer isso.

Neste dia (09/12) recebi um aviso da FNAC através do twitter de que o KINECT tinha acabado de entrar em estoque. Não pensei duas vezes, comprei o acessório rapidamente. 10 minutos depois o acessório já havia se esgotado no site. Pensei comigo: "Poxa, dei sorte dessa vez. Ainda bem". 2 dias depois meu pedido ainda não havia sido aprovado pela operadora do cartão de crédito. Achei estranho e ao acessar o site no dia 11/12/2010 vi que meu pedido estava cancelado. Surpreso, liguei na loja e fui informado de que meu pedido havia sido cancelado por falta de estoque. Agora eu pergunto: "Como podem cancelar um pedido já realizado por falta de estoque? Pelo que eu saiba, quando o produto não está mais em estoque, você não consegue nem finalizar a compra, correto?".

Fiquei extremamente chateado pois no mesmo dia em que comprei, outras lojas venderam o KINECT também e eu resolvi optar pela FNAC justamente por causa de um desconto que eu tinha ao adquirir um produto com o meu cartão de crédito. Neste dia em que fiquei sabendo do cancelamento, quando fui procurar outra loja pra comprar o acessório, não o encontrei em lugar nenhum. Foi uma decepção enorme, principalmente para o meu filho que estava empolgadíssimo depois que mostrei uns vídeos a ele.

Depois de ver que não encontraria o acessório, voltei a ligar na FNAC para reclamar e pedir que eles dessem um jeito de me entregar este produto, afinal eu perdi a oportunidade de comprá-lo por causa dessa idiotice deles. Aí surgiu a outra surpresa: FNAC - "Senhor, desculpe, mas o motivo real do cancelamento do seu pedido foi porque o produto que o senhor adquiriu estava com defeito, por isso optamos em cancelar o pedido para não enviar um produto avariado ao senhor".

Quase que eu mandei a atendente ir para aquele lugar (E olha que não gosto de falar palavrão). Não aceitei o pedido de desculpas e desliguei extremamente irritado com o amadorismo da loja. Contei até 10 e resolvi esquecer tal fato. Fazer o que? Paciência, agora seria torcer para encontrar o produto numa outra oportunidade, pensei eu.

Por sorte, no dia 13/12/2010 o Extra colocou alguns KINECTs a venda e consegui comprar o acessório mais uma vez. Com o Extra foi tudo certinho, aprovaram rapidamente e entregaram o produto dentro do prazo.

Porém para a minha surpresa, a FNAC resolveu "pisar ainda mais na merda que eles haviam feito" (Desculpem!) e misteriosamente aprovaram o crédito do meu pedido que já estava cancelado. (Rss) Furioso, voltei a ligar lá e reclamei. Pediram desculpas pelo engano, blá blá blá, e prometeram cancelar o pedido de aprovação do crédito junto a operadora do meu cartão.

Hoje meus amigos, é dia 05/01/2011 e até agora esta compra não foi cancelada na fatura do meu cartão. A loja alega que o crédito só aparecerá na minha fatura em até 60 dias, ou seja, vou ter que pagar de 1 a 2 parcelas sem ter recebido o produto por causa de uma "cagada monstro" que esta loja amadora realizou.

Estou extremamente insatisfeito por tamanho equívoco cometido por esta loja amadora. Já disse para todos que não recomendo a loja e oficializo aqui tal conselho para você que acompanha o meu BLOG. Tenha cuidado com essa loja, pois a besteira que eles cometeram neste caso foi uma mostra da falta de organização, competência e principalmente, falta de respeito com o consumidor em não tratar a resolução de um problema tão grave com a devida importância que ele merece. Só tenho a lamentar!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Games - Análise: EA MMA 2010


Como vocês puderam ver no POST anterior, recentemente adquiri EA MMA 2010 para o Xbox 360. Desde que comecei a jogá-lo, não parei mais devido ao viciante modo carreira. E baseado nele é que farei esta análise, já que até agora a Microsoft Brasil e a EA não resolveram o problema de compatibilidade do ONLINE PASS impedindo que eu utilize o jogo nos modos ONLINE.

Uma das minhas maiores preocupações com este jogo era a complexidade de comandos, já que MMA envolve todos os estilos de luta, portanto golpes a serem aplicados é o que não faltam. Graças aos céus a EA se preocupou com isso adicionando um modo chamado MMA 101, que nada mais é do que um tutorial bem completo ensinando os comandos básicos para você começar a se aventurar no ringue. Mas se você não tem muita paciência para tutoriais, não se preocupe, caso você opte por começar a carreira sem passar por este modo de treino, o jogo não te deixará na mão, explicando em detalhes os comandos básicos e dosando a dificuldade das lutas conforme você progride na carreira.

Logo que você inicia a carreira, o jogo te dá a opção de criar seu próprio lutador. O que eu mais gostei foi a utilização do Game Face, recurso onde você pode utilizar o seu rosto no seu lutador virtual. Além disso, há uma infinidade de recursos que permitem que você crie um lutador único, desde características do corpo até roupas e tatuagens.

Após criar seu lutador, você iniciará os treinos para sua primeira luta de MMA. Seu técnico irá te ajudar com isso, te dando dicas valiosas conforme sua carreira progride. No início você fará treinos na sua academia local, porém com o tempo, você será convidado a viajar para algumas das academias mais famosas do mundo, para treinar estilos de luta diferentes. Há a academia do Randy Couture, do Rickson Gracie, e por aí vai. E falando em treino, uma das coisas mais chatas do Fight Night (Jogo de boxe da EA) eram os treinos. Você tinha que jogá-los e completá-los com maestria para conseguir o total de atributos que o treino lhe proporcionava. No EA MMA, isso foi melhorado, fazendo com que você faça o treino e baseado no seu desempenho, você receberá uma nota indo de D até A. Conseguindo completar o treino conforme estabelecido e tirando a maior nota, a próxima vez que você quiser fazer este treino, você pode simulá-lo ganhando os pontos baseado na sua nota, ou seja, você treina a primeira vez manualmente, tira a maior nota e da próxima vez basta simulá-lo sem perda de pontos por isso. Tal recurso deu uma agilizada no modo carreira, fazendo com que os treinos sejam muito mais dinâmicos de serem executados. E o mais legal é que conforme você vai treinando, novos modos de treino vão aparecendo e ao contrário dos treinos de Fight Night, os treinos do EA MMA são divertidíssimos de serem realizados.

Outra coisa importante são os golpes especiais que você vai liberando no decorrer da carreira. Como eu disse, você tem a opção de viajar para diversas academias espalhadas ao redor do mundo e em cada academia há alguns golpes especiais para serem desbloqueados. A cada visita, você desbloqueia um caso cumpra os requisitos desejados pelo seu treinador. São 16 golpes no total e todos enriquecem o portfólio de golpes do seu lutador fazendo com que você sinta uma melhoria a cada golpe conquistado.

A progressão da carreira em EA MMA é excelente. Você treina por 8 semanas e cada treino conta como 1 semana, portanto são 8 treinos antes de uma luta oficial. Conforme você vai vencendo, seu lutador vai recebendo convites para disputar campeonatos pelo mundo afora, conquistando prestígio e títulos no decorrer da carreira. A cada luta sai uma reportagem falando do seu desempenho, e acreditem, elas são muito interessantes. Vale a pena ler cada uma delas, pois elas nunca soam genéricas, falando detalhadamente o que realmente aconteceu na luta. Só para exemplificar, eu lutei uma luta de defesa de cinturão contra o antigo campeão. Quando ganhei o título encima dele o repórter disse que a luta foi extremamente disputada, mas que num lance de sorte consegui nocautear o campeão e conquistado o título. Na luta “revanche”, dominei o combate e apliquei um nocaute monstruoso no cara que fez meu adversário literalmente apagar e cair de costas no chão. Após o término da luta, este mesmo repórter disse que ele foi obrigado a calar a boca e reconhecer que eu realmente era o verdadeiro campeão. (Rss) Detalhes como esse enriquecem o jogo fazendo com que a imersão seja ainda maior.

Outra coisa importante que vale citar é que você não irá enfrentar nenhum lutador conhecido no início da sua carreira. Isso é muito bacana, pois faz com que você sinta realmente que para chegar lá, você tem que suar a camisa. Quem jogou Fight Night sabe o quão irritante era lutar contra Mike Tyson ou Ali logo no início da sua carreira. E pior, nocauteá-los mesmo sendo um lutador no início de carreira. Isso fazia com que o jogo se tornasse irreal, e felizmente a EA corrigiu tal falha no seu jogo de MMA.

Bom, mas falei demais do modo carreira, e os quesitos técnicos do jogo? Vamos a eles.

Gráficos: Simplesmente magníficos. O nível de detalhe é tão grande, que você consegue visualizar o suor dos lutadores conforme a luta progride. Além disso, as feridas vão sendo abertas com o decorrer da luta, fazendo não só com que o rosto dos lutadores fiquem ensangüentados, mas o ringue também. Manchas de sangue vão aparecendo gradativamente, ficando ainda mais nítidas nas arenas com o solo branco.

Jogabilidade: Quem jogou Fight Night antes se sentirá em casa ao jogar EA MMA, isso porque o sistema de combate é igual ao jogo de boxe da EA. Os golpes são aplicados através da alavanca direita e os outros botões servem como complemento na execução. Por exemplo: Aperte LT + Alavanca direita, e você dará chutes; Aperte RB + Alavanca direita, e você dará socos baixos, e por aí vai. É um sistema consagrado que faz com que o jogo se torne mais simples, fazendo com que toda aquela avalanche de golpes seja aplicada naturalmente.

Som: Os efeitos sonoros estão competentes, fazendo com que você ouça com nitidez o impacto dos golpes, instruções do árbitro e do seu treinador durante o combate, barulho da torcida, locutores/comentaristas narrando o combate, etc. Parece uma luta de MMA de verdade confundindo quem passa na frente da TV.

Para finalizar, se eu tiver que apontar um defeito no jogo, seria a falta de lutadores famosos licenciados, isso porque a maioria esmagadora de lutadores estão afiliados ao UFC e como todos sabem, a THQ é a responsável pelo jogo oficial do UFC e conseqüentemente, só sobraram os lutadores menos conhecidos para a EA filiar. Bom, pelo menos temos o melhor lutador do mundo disponível no jogo (Fedor). (Rss). Tirando este pequeno detalhe, se você curte jogos de luta, não perca EA MMA 2010. Na minha opinião ele é disparado o melhor jogo de luta que já joguei no Xbox 360. Extremamente divertido que só não fez com que a minha experiência fosse maior e mais divertida devido ao problema com o ONLINE PASS. Recomendo a compra (Lógico, se sua conta na Xbox LIVE for americana até que este problema de incompatibilidade seja resolvido).

Nota: 9