quarta-feira, 6 de julho de 2011

Filme - Crítica: Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua [Cinema]



Sinopse: Os Autobots, liderados por Optimus Prime (Peter Cullen), participam de missões secretas ao lado dos humanos, onde tentam exterminar os Decepticons existentes no planeta. Um dia Optimus descobre que os humanos lhe esconderam algo ocorrido no lado oculto da Lua. Trata-se da queda de uma espaçonave vinda de Cyberton, comandada por Sentinel Prime (Leonard Nimoy), que desencadeou a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética na década de 60. Os Autobots resolvem ir à Lua para resgatar o antigo líder, além das cápsulas que ainda estão no local. Paralelamente, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vive com sua nova namorada, Carly (Rosie Huntington-Whiteley), e está à procura de emprego. Ele sente-se diminuído, já que salvou o planeta duas vezes e ganhou uma medalha do presidente Barack Obama, mas nada disto parece ajudá-lo a se estabelecer no mercado de trabalho. Para piorar, Carly ganha bem e é assediada pelo chefe, o bilionário Dylan Gould (Patrick Dempsey). Pouco depois de enfim conseguir emprego, Sam recebe uma mensagem de Jerry (Ken Jeong), que trabalha no mesmo lugar. Jerry trabalhou na NASA durante a corrida espacial e agora é chantageado pelos Decepticons, que o matam. O fato faz com que Sam procure mais uma vez os Autobots, mas apesar de seus feitos do passado ele encontra resistência da nova comandante, Marissa Faireborn (Frances McDormand).

Crítica: Ontem saí do trabalho afim de pegar um cineminha e mesmo já sabendo das críticas negativas que o terceiro filme da série Transformers havia recebido nos principais sites de cinema, resolvi arriscar em prol da tecnologia aplicada no filme, já que pelo menos tecnicamente ele não decepcionava. Resolvi assistir a versão 3D legendada e após quase 3 horas de projeção saí do cinema nada satisfeito com o que eu vi e abaixo explico o motivo.

Começando pela história "maluca" na qual Michael Bay relaciona fatos históricos reais com ficção. O filme começa mostrando a queda do planeta Cybertron após a guerra civil entre os Autobots e Deceptions. Numa atitude desesperada, o líder dos Autobots escapa do planeta com uma tecnologia capaz de salvar a raça dos robôs gigantes porém a nave acaba sendo atingida por naves inimigas e caindo na lua. Aí é que entra a relação com a história real onde os americanos chegam a lua e lá acabam encontrando a nave e o tal artefato responsável pela salvação da raça dos robôs alienígenas. Ignorando todos os fatos acontecidos nos filmes anteriores, somos levados para os dias atuais onde os Autobots estão infiltrados no exército americano ajudando-os a apaziguar conflitos internos trazendo segurança para a humanidade. Já Sam, herói nacional que salvou o mundo duas vezes (Como ele mesmo gosta de lembrar) está desempregado e pra variar, com uma puta namorada maravilhosa (Não é a Megan Fox dessa vez, mas a loirinha que a substitui não faz feio, pelo menos no quesito beleza). A partir daí vemos a história tomar rumos previsíveis e estender mais do que deveria, fazendo com que as 2 horas e 40 minutos de filme se tornem uma eternidade.

Tecnicamente Transformers 3 está excelente, isso é inquestionável. As cenas de ação continuam perfeitas, com muita destruição e um show de efeitos especiais. A versão 3D também está muito competente e depois de AVATAR, foi o filme que mais me agradou neste quesito. Pra fechar o som está fantástico também, tanto as vozes dos robôs quando os efeitos especiais de explosão, etc. Transformers 3 é um filme que deve ser visto no cinema pela questão técnica, porém somente por isso, já que o restante é desprezível.

Além da história ridícula, as atuações e piadas dos personagens beiram a mediocridade. Se nos filmes anteriores os personagens secundários já eram ruins, neste terceiro filme eles se superaram, principalmente a tal chefe da inteligência da CIA (Ou algo assim). É um momento "vergonha-alheia" atrás do outro. Um show de horrores! (rs)

Portanto amigos se vocês estão pensando em ver o filme no cinema, vá preparado para ver um filme de ação impecável, porém com história e interpretações que beiram o ridículo. Se você não liga pra isso, vá em frente, agora se você tem um olho mais crítico nesse ponto, recomendo que você escolha outro filme para não perder quase 3 horas do seu precioso tempo.

Nota: 6

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Games - L.A. Noire [Primeiras impressões]


Sempre fui um grande fã da Rockstar e todo jogo que a empresa lança, procuro comprar no lançamento tendo a certeza de que estarei fazendo um excelente negócio, afinal Rockstar hoje em dia é sinônimo de qualidade no mundo dos games. Com L.A. Noire não foi diferente, e mesmo sabendo que o jogo foi produzido pela Team Bondi e que a RockStar estaria apenas como coadjuvante nesse jogo (Ou não?), já tratei de jogá-lo poucos dias após seu lançamento. Após algumas horas de jogatina, mesmo sem finalizá-lo, resolvi fazer este POST com as primeiras impressões do jogo.

Quem procurou ler sobre L.A. Noire antes de adquiri-lo deve saber que este jogo não é um SandBox como GTA e RDR. Além disso, o foco principal do jogo está nos diálogos e desenrolar da história, deixando a ação um pouco de lado. Tais pontos fizeram com que os “desavisados” se decepcionassem muito com ele, pois compraram pensando estar adquirindo um SandBox e se depararam com um jogo linear que se preocupa em colocar a ação de lado na maior parte do tempo.

Mas esta falta de liberdade atrapalha o jogo? Eu acredito que não, porém o que achei ridículo foi a RockStar fazer um estardalhaço enorme antes do lançamento do jogo se vangloriando de ter criado o maior mapa da história dos vídeo-games, porém subutilizá-lo num jogo linear que não pede para tal mapa ser explorado em sua totalidade. Essa foi uma das maiores mancadas que a empresa fez com este jogo na minha opinião!

Bom, “mas e a parte técnica?”, você deve estar se perguntando. Vou dividir os principais pontos como é de costume nas análises de jogos:

Gráficos

Gostei muito dos gráficos de L.A. Noire, principalmente na perfeita utilização do Motion Scan, que faz com que as expressões faciais dos personagens sejam extremamente reais. Outro ponto que vale destacar é a excelente ambientação da cidade de Los Angeles nos anos 40. O trabalho da Team Bondi nesse ponto foi espetacular e cada detalhe da cidade foi feito com o máximo de cuidado. Porém nem tudo são flores na parte gráfica do game, a versão do Xbox 360 sofre com sérios problemas de queda de frame e alguns popups freqüentes. Espero que a empresa lance um patch corrigindo isso futuramente.

Som

O som de L.A. Noire é algo espetacular. A trilha sonora é recheada de jazz e blues daquela época, fazendo com que a imersão seja maior enquanto se está jogando. E o que dizer do trabalho de dublagem implantado no game? Está excelente, afinal não adiantaria nada implantar uma tecnologia fantástica como o Motion Scan, se as falas dos personagens não condissessem com a fisionomia e sincronia labial dos mesmos, não é mesmo?

Jogablidade

Aqui o ponto fraco do jogo na minha opinião. Começando pelo controle do carro que é extremamente sensível e não muda em nada de um veículo para o outro. Qualquer toque no controle fará com que seu carro vire bruscamente, fazendo com que você mais pareça um bêbado dirigindo do que um policial treinado na condução de sua viatura. Outro ponto que detestei foi a movimentação do personagem. Muitos disseram que o personagem correndo parece o ciborgue do Exterminador do Futuro 2 (Rss). Tirando estes pequenos deslizes, o restante está bom, principalmente a troca de tiros muito similar a GTA IV (Pena serem relativamente escassas durante a jogatina).

Enredo

Como eu disse no início deste POST, não cheguei a finalizar o jogo, portanto não posso analisar este ponto como ele merece. Mas a primeira impressão que eu tive foi excelente, mesclando flashbacks para contar detalhes da história do personagem principal revelando aos poucos sua personalidade no decorrer da trama. Um grande amigo meu que chegou a finalizar o jogo, elogiou muito este quesito, dizendo inclusive que há uma reviravolta espetacular no meio do jogo, portanto creio que neste ponto estamos muito bem servidos em L.A. Noire.

Multiplayer

Não há multiplayer em L.A. Noire. Muitos disseram que não faz falta, eu já discordo, principalmente depois de jogar incessantemente os modos online de GTA IV e RDR. Creio que fiquei mal acostumado, portanto não há como não se decepcionar com a falta desta modalidade neste jogo.

Conclusão

Pra finalizar este POST com minhas considerações sobre L.A. Noire, gostaria de ressaltar um ponto muito importante que pode servir de alerta e evitar uma dor de cabeça desnecessária:

Se você não tem total fluência em Inglês e depende da leitura de legendas para entender 100% dos diálogos (Por causa das gírias e sotaques dos personagens), você correrá sérios riscos em “dar umas cabeçadas” na hora dos interrogatórios. Em L.A. Noire, você como policial precisa interrogar os suspeitos/envolvidos para colher provas e encontrar a solução dos casos, e por mais que você queira, é impossível ler as legendas e prestar atenção no rosto dos personagens ao mesmo tempo. E prestar atenção na fisionomia dos interrogados é crucial para descobrir se eles estão falando a verdade ou se estão mentindo pra você. Me peguei errando diversas conclusões por causa disso, o que é uma pena! Isso que tenho fluência no idioma e falo inglês praticamente todos os dias no meu trabalho devido a minha função dentro da empresa. Como eu disse, por melhor que você seja, é impossível entender 100% das falas, pois há muitas gírias e sotaques arrastados na fala dos personagens!

Outro ponto que vale ressaltar é que L.A. Noire não possui muitas cenas de ação e as missões secundárias não são muito variadas, ficando repetitivas com o tempo.

L.A. Noire é um excelente jogo, mesmo com alguns defeitos na sua mecânica, o enredo e mecânica de investigação vale o investimento pra quem gosta do estilo. Se você gosta de jogos onde é necessário raciocinar bastante, deixando a ação um pouco de lado, recomendo que você adquira este jogo o mais rápido possível. Agora se você é como eu, que gosta mais de “ver o circo pegar fogo” (Privilegia a ação), passe longe de L.A. Noire, pois este jogo te dará sono muitas vezes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Filme - Crítica: Velozes e Furiosos 5: Operação Rio [Cinema]


Sinopse: Desde que Brian (Walker) e Mia Toretto (Brewster) libertaram Dom (Diesel), eles cruzaram muitas fronteiras para despistar as autoridades. Agora, escondidos no Rio de Janeiro, eles precisam de um último trabalho a fim de ganhar sua liberdade. Á medida que eles montam sua equipe de pilotos de ponta, esses aliados improváveis vêem que sua única chance de fugir de vez é enfrentar um empresário corrupto (Almeida), que quer vê-los mortos. Mas ele não é o único em seu encalço.

O intransigente agente federal Lucas Hobbs (Johnson) nunca erra o alvo. Quando ele é designado para rastrear Dom e Brian, ele e sua equipe  lançam um grande ataque para capturá-los. Mas, á medida que seus homens vasculham o Brasil afora, Hobbs descobre que não pode separar os bons dos maus. Agora, ele deve confiar em seus instintos para encurralar sua presa, antes que alguém a execute primeiro.



Crítica: Falar de Velozes e Furiosos pra mim é um pouco complicado, pois é impossível não misturar o sentimento de nostalgia que a série me traz, isso porque em 2001, quando o primeiro filme da série foi lançado, digamos que eu me encaixava perfeitamente no público alvo do filme: Jovem, amante de carros e solteiro disposto a utilizar o "carango" para impressionar as menininhas. Na época eu tinha uma picape Corsa Sport Azul Metálica lindona, com rodas e um baita de um som. O filme foi apenas um incentivo para manter meu carro ainda mais chamativo e passar a conhecer os segredos do Tunning. Bons tempos!

Hoje, 10 anos depois, estamos no quinto filme da série. De lá pra cá muita coisa mudou. Hoje meu carro não é nem um pouco tunado e aquela adrenalina de correr com os amigos rasgando o asfalto com o som no último volume deu lugar a um amadurecimento necessário que a idade me trouxe! (Filosófico não?) (Rss)

Mas apesar dos poucos cabelos brancos na cabeça, digamos que ainda estou vivo, certo? Portanto é bom voltar a sentir aquela sensação de liberdade e Velozes me traz isso, lembranças de uma época boa que não voltará jamais.

Mas prometo que farei uma crítica imparcial, tratando dos pontos negativos do filme (Que não são poucos) da maneira mais realista possível para que você vá ao cinema esperando o que encontrará pela frente. Mas calma, de antemão já digo que o filme não é ruim, ele é exatamente aquilo que você deve esperar dele, ou melhor, quase tudo.

Na trama Brian O'Conner e Mia Toretto libertam Don da prisão e resolvem fugir para o Rio de Janeiro. Lá eles encontram Vincent (Personagem do primeiro filme) e resolvem aplicar o último golpe, pois através dele, conseguirão a liberdade que eles tanto sonham. Para isso eles convocam seus amigos da velha guarda (Sim, muitos personagens dos 4 filmes anteriores retornam) para ajudá-los com o plano. Típica trama de filme de assalto não é mesmo? Pois é, e é justamente aí que o quinto filme peca: Velozes 5 deixa de ser Velozes e se transforma num "11 Homens e 1 Segredo" bem genérico. Isso é ruim? Acredito que não, pois o filme diverte e o assalto é digamos "bem realizado" (Apesar de ser extremamente forçado... rss), mas quem curte os filmes desde o primeiro, sentirá falta dos pegas, dos carros tunados, da adrenalina das corridas e perseguições, etc.

O filme até tem algumas cenas que remetem aos bons tempos da série, porém são insuficientes para fazer com que ele tenha a identidade do "Velozes" que conhecemos em 2001. Mas tirando este ponto de "perca de identidade", o filme vai acabar agradando os marmanjos que adoram cenas de ação, tiroteio, explosões e típicas frases de efeito para atiçar a testosterona que todo homem de verdade possui.

E o que dizer da ambientação do Rio de Janeiro? Eu já sabia que o filme não havia sido rodado por aqui, e sim em Porto Rico, mas pensei que seria pior. O diretor conseguiu fazer com que as locações em Porto Rico se parecessem bastante com a cidade maravilhosa. Há tomadas aéreas mostrando a cidade e há uma grande quantidade de cenas filmadas aqui. O que pode incomodar um pouco os mais puristas é a retratação do nosso país no filme, que de Brasil não tem nada (Apesar da frase de efeito que Don enfatizar no meio do filme - "This is Brasiuuuu"). Mas já adianto: Vá ao cinema sem se preocupar em ver um filme realista  preocupado em retratar a realidade brasileira. O filme não se preocupa em ser documental, pelo contrário, é um filme feito exclusivamente para satisfazer nossa necessidade de ver o "circo pegar fogo" na telona, mesmo que não seja o lugar de verdade que conhecemos.

Bom, mas você deve estar se perguntando: "E aí Sam, você recomenda?". Bom, recomendar eu recomendo, mas somente para os amantes de filmes de ação e que curtem os filmes da série como eu. Mesmo não sendo o Velozes e Furiosos que eu gostaria de ver, saí do cinema satisfeito.

Nota: 8,5

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Filme - Crítica: Incontrolável [DVD]


Sinopse: Uma composição carregada de produtos altamente tóxicos está desgovernada e o perigo é iminente. Um condutor (Chris Pine) e um maquinista experiente (Denzel Washington) precisam evitar que uma pequena cidade em seu caminho seja destruída. A única saída é botar em prática uma operação muito arriscada, mas o tempo corre contra eles. (RC)

Crítica: Não é segredo pra ninguém que sou fã incondicional de Denzel Washington. Ele, Russel Crowe, Johnny Depp, Christian Bale, George Clooney, Brad Pitt, De Niro e Edward Norton são os melhores atores na atualidade em Hollywood (Apesar dos dois últimos estarem se vendendo por dinheiro descaradamente, mas tudo bem). Porém, mesmo gostando do trabalho do ator, confesso que não me empolguei tanto quando "Incontrolável" estreiou nos cinemas aqui de Sampa. O principal motivo foi o diretor do filme, Tonny Scott, pois a parceria do diretor com Denzel estava em decadência por causa de filmes medianos (Pra não dizer, ruins) como "Deja Vu" e "O sequestro do metro 1 2 3". Até "Incontrolável", o único filme bom que o diretor fez com Denzel Washington no elenco foi o excelente "Chamas da Vingança", e para a nossa felicidade, eles voltaram a velha forma e fizeram deste trabalho recente um dos melhores filmes desta parceria (Se não for o melhor).

O filme relata uma história real de um acidente ferroviário que aconteceu na Pensilvânia. Após um erro humano, um trem carregado de produtos inflamáveis sai descontrolado pelas ferrovias do estado sem um maquinista operando-o, totalmente sem controle. Taxado de bomba sobre trilhos, o trem vai ganhando velocidade e passando por cima de qualquer coisa que atravessar o seu caminho. É aí que entra o personagem de Denzel Washington e Chirs Pine. Denzel é um funcionário antigo da empresa ferroviária e Pine é um novato que está iniciando sua carreira no ramo para mudar de ares (Como ele mesmo diz). Após uma série de tentativas frustradas para parar o trem, os dois personagens resolvem aplicar um plano suicida e é justamente a partir daí que o filme toma proporções de suspense, fazendo com que você não sai da cadeira até ver o final da história.

O filme é muito bem feito, adicionando cenas de noticiários como se estivéssemos em casa acompanhando o andar daquilo que poderia ser uma tragédia catastrófica. Tal edição além de trazer um ar "documental" (realismo) ao filme, tal decisão se mostra ainda mais acertada quando pensamos que tal coisa aconteceu de fato. Se você ainda não assistiu este filme, recomendo que você o faça o mais breve possível.

Nota: 9

Filme - Crítica: 72 Horas [DVD]


Sinopse: John Brennan (Russell Crowe) é um professor universitário que leva uma vida perfeita, até sua esposa Lara (Elizabeth Banks) ser acusada de ter cometido um crime brutal. Ela jura que não é a autora do crime. Após três anos de recursos judiciais sem sucesso, John percebe que o único meio de ter sua esposa de volta será tirando-a da prisão. Ele tem apenas 72 horas para elaborar o plano e executá-lo.

Crítica: Um dos atores mais talentosos da atualidade é Russel Crowe e filmes com ele geralmente são sinônimos de qualidade. 72 horas não foge a regra, apesar de não ser o melhor filme da talentosa carreira do ator. Crowe vive o papel de John, um pai de família apaixonado pela sua esposa e filho, que vê sua vida virar de cabeça pra baixo após se deparar com a prisão de sua esposa, acusada de assassinato. Acreditando na inocência de sua esposa, John tenta de todas as maneiras tirá-la da prisão através da justiça, infelizmente sem sucesso. Após perder as esperanças e se deparar com uma tentativa de suicídio de sua esposa, numa ação desesperada, John decide partir para o caminho mais difícil, tirar sua esposa de lá a força e fugir com ela e seu filho para um lugar remoto na esperança de voltar a ter a vida que tinham antes desta tragédia.

A história parece fantasiosa demais, e na verdade é, porém o diretor Paul Haggis consegue minimizar isso transformando John num cara comum, tentando desesperadamente conseguir maneiras de executar o seu plano com perfeição. Russel Crowe consegue expor a dor do personagem com uma delicadeza incrível, fazendo com que o personagem se afunde em depressão cada vez maior ao ver que tal ação poderá ser crucial para trazer sua vida de volta ou acabar de destruí-la de uma vez por todas.

72 horas pode ser considerado basicamente um filme de suspense, porém o filme toma ares de ação no terceiro ato quando John inicia a execução do seu plano. Se você gosta de filmes neste estilo, não deixe de conferir 72 horas. Vale a pena!

Nota: 8,5

Filme - Crítica: O Garoto de Liverpool [DVD]


Sinopse: John Lennon (Aaron Johnson) é um jovem que não aceita bem as regras impostas na escola e dentro de casa. Abandonado pela mãe quando tinha cinco anos, ele vive com seus tios George (David Threfall) e Mimi (Kristin Scott Thomas). Quando George morre, Lennon é obrigado a viver com Mimi, extremamente austera e sisuda. No funeral do tio ele vê sua mãe (Anne-Marie Duff), que se mantém afastada. Seu primo consegue o endereço dela, o que faz com que Lennon resolva visitá-la. O reencontro com o filho é a realização de um sonho para Julia, que passa cada vez mais seu tempo com ele. Animada e um tanto quanto inconsequente, ela apresenta ao filho o rock'n'roll. Logo, desperta nele a vontade de montar uma banda de rock.

Crítica: Antes de iniciar esta crítica, preciso confessar uma coisa a vocês, caros amigos leitores: “Não sou fã dos Beatles, aliás, nunca gostei da banda”. (Podem lançar as pedras. Eu agüento). Mesmo não sendo um fã da banda, não há como não reconhecer a importância da mesma para o gênero de música que eu mais gosto, o Rock’n Roll. Mas deixando preferências musicais de lado, o motivo de eu ter citando a banda inglesa é que este filme retrata justamente a época de adolescência do líder da banda, Lennon, onde nessa mesma época ele conheceu outros dois integrantes do Beatles (George Harrison e Paul MacCartney) e começaram a formar suas primeiras bandas em busca do sucesso.

Mas engana-se quem acha que o foco central da história está no relacionamento de Lennon com os colegas de banda, ou a criação de músicas que os tornaram famosos. Em “O Garoto de Liverpool” a diretora preferiu retratar a história de Lennon numa abordagem mais pessoal, mostrando o relacionamento dele com a tia Mimi (Que o criou) e sua mãe Julia (Que o abandonou aos 5 anos de idade).

Às vezes você que é fã da banda já conhece esta fase de Lennon, mas no meu caso (Que não conhecia), o filme se tornou uma grata surpresa pela história em si. Além disso, adoro filmes que retratam os anos 60. A única coisa que não me agradou muito foi a aparência dos atores, pois em nada lembram os membros do Beatles, principalmente o ator que interpreta Lennon (O cara é mais parecido com o Elvis). De qualquer forma, “O Garoto de Liverpool” é um excelente filme, principalmente para aqueles que gostam da banda mais famosa do planeta. Recomendo!

Nota: 9

terça-feira, 12 de abril de 2011

Filme - Crítica: Eurotrip - Passaporte para a confusão [DVD]


Sinopse: Após se formar no 2º grau, Scott Thomas (Scott Mechlowicz) pensa em passar o verão com Fiona (Kristin Kreuk), sua namorada. Porém ela lhe dá um tremendo fora. Para piorar Scott segue os conselhos de Cooper Harris (Jacob Pitts), seu melhor amigo, e manda um e-mail desaforado para um amigo, Mieke (Jessica Boehrs), que mora em Berlim, pois Cooper acha que Mieke é gay. Só então descobre que Mieke é uma bela jovem, mas Scott não pode nem tentar se retratar, pois seu e-mail foi bloqueado por ela. Assim ele decide ir até Berlim achar Mieke, juntamente com Cooper. Viajando de um jeito econômico, eles vão primeiramente para Londres, que seria a primeira etapa de muitas confusões na tentativa de achar Mieke.

Crítica: Ontem passei na locadora afim de pegar um filme de comédia mais jovem, ao estilo “American Pie”. Garimpando na prateleira acabei encontrando este filme, e justamente na capa estava escrito: “Se você gostou de American Pie, certamente irá gostar deste filme”. Pensei: “Bom, papel aceita tudo, principalmente capas de filmes onde produtoras adoram chamar a atenção para seus produtos, mas vou dar uma chance a ele”.

O filme conta a história de um cara que, ao tomar um fora da namorada, resolve encontrar uma menina alemã que ele conversa via e-mail. 3 amigos se juntam a ele nessa viagem e a partir daí o filme mostra as confusões que esse grupo enfrenta até chegar no seu destino. História simples, clichê, porém com potencial para trazer algumas situações engraçadas, concorda? Afinal nada mais divertido do que viajar entre amigos num verdadeiro programa "mochilão". Pois é, mas infelizmente as coisas não são bem assim.

Eurotrip é fraco, e bem fraco. Mas não diverte nada? Depende, se você gosta de filmes “besteirol”, provavelmente vai achar graça com uma ou duas piadas, mas uma coisa posso afirmar com certeza: “Eurotrip – Passaporte para a confusão” é fraquíssimo se compararmos ao filme que ele se inspirou, “American Pie”.

Começando pelos atores que são péssimos. Além disso, não há um personagem secundário que roube a cena (Muito comum nesse tipo de filme), só um italiano viado que eles encontram num trem que chega a ser engraçado, mas longe de roubar as cenas em que ele aparece.

Pra piorar, o filme toma ares de filme trash em alguns momentos. Exemplificando: Personagens que eles encontram em Paris resolvem aparecer do nada no Vaticano para livrá-los de uma enrascada lá no final do filme, sem qualquer contexto, apenas para trazer um ar de reviravolta na situação!

E o que dizer do final do filme? Totalmente no-sense também. Eurotrip foi uma das piores comédias que tive o desprazer de assistir esse ano, portanto resolvi fazer esta crítica penas para alertá-lo a não perder seu tempo com ele, já que dificilmente você encontrará uma crítica do filme por aí. O máximo que você pode conseguir é encontrar um monte de otários aqui elogiando o filme, o que diga-se de passagem, mostra bem o péssimo gosto que alguns tem para filmes.

Nota: 4

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filme - Crítica: As Melhores Coisas do Mundo


Sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.

Crítica: Sábado passado acabei não saindo e resolvi assistir esse filme que fazia sua estréia no Telecine Premium. Ainda não tinha lido nenhuma crítica dele e por isso, antes de começar, entrei no Omelete e lí a crítica do site. A nota foi de 4/5 "ovos", uma excelente nota para um filme nacional. Resolvi dar o meu voto de confiança e perder 2 horas do meu precioso sábado na frente da TV. E querem saber? Me arrependi.

Que filminho mais "xexelento". Pense nesse filme como um longa da novelinha "Malhação", porém com alguns elementos mais dramáticos que envolvem a adolescência. Porém o que mais peca no filme é a falta de carisma do personagem principal. Eita muleque chato do cacete. Sério, se eu tivesse uma adolescência como a desse muleque, eu me jogaria do 8º andar do meu prédio. Deve ser porque minha adolescência foi totalmente incomum (Qualquer dia eu animo de criar um POST relatando as loucuras que eu fiz naquela época - Se bem que meu filho não poderá ler isso de jeito nenhum - (Rss) - é melhor deixar pra lá).

Outra coisa que me irritou bastante nesse filme é a interpretação do tal do FIUK (Filho do Fábio Júnior - Aliás esse gurí é ator ou cantor? Porque esse desgraçado não faz bem nem uma coisa nem outra - eita cara ruim). Ele faz o irmão do personagem principal, e de longe, o personagem mais interessante da história, pois ele retrata um dos maiores problemas dos jovens/adolescentes nos dias de hoje (A desilusão amorosa que muitas vezes acaba resultando em depressão aguda).

Digamos que é até louvável a atitude da cineasta Laís Bodanzky querer fazer um filme "diferente" dos padrões nacionais (Onde geralmente a violência é explorada), porém faltou inspiração ao filme. Há algumas coisas legais, como personagens atuais que relatam a mediocridade da adolescência atual (Principalmente a falta de interação "cara-a-cara", dando preferência a contatos por trás de um computador). Faltou aquele momento mágico que vivemos na adolescência e que acabamos guardando na memória pelo resto da vida. "As melhores coisas do mundo" certamente será um filme que você não se lembrará mais nem na semana seguinte após tê-lo assistido. E pra fechar, faço a pergunta que não quer calar: "Que diabo de melhores coisas do mundo são essas que o título do filme dá a entender? Porque sinceramente, se elas estiverem inseridas no contexto do filme, olha, tenho pena dos adolescentes de hoje". (Rss)

Nota: 6

quinta-feira, 31 de março de 2011

Filme - Crítica: 72 Horas [DVD]


Sinopse: Casal tem a vida mudada quando a esposa é levada pela polícia, sob acusação de assassinatos. Sua sentença é de 20 anos de prisão. O marido, convencido da inocência dela, decide agir.

Crítica: Um dos atores mais talentosos da atualidade é Russel Crowe e filmes com ele geralmente são sinônimos de qualidade. 72 horas não foge a regra, apesar de não ser o melhor filme da talentosa carreira do ator. Crowe vive o papel de John, um pai de família apaixonado pela sua esposa e filho, que vê sua vida virar de cabeça pra baixo após se deparar com a prisão de sua esposa, acusada de assassinato. Acreditando na inocência de sua esposa, John tenta de todas as maneiras tirá-la da cadeia através da justiça, infelizmente sem sucesso. Após perder as esperanças e se deparar com uma tentativa de suicídio de sua esposa, numa ação desesperada, John decide partir para o caminho mais difícil, tirar sua esposa da prisão e fugir com ela e seu filho para um lugar remoto na esperança de voltar a ter a vida que tinha antes desta tragédia.

A história parece fantasiosa demais, e na verdade é, porém o diretor Paul Haggis consegue trazer uma veracidade grande ao filme transformando John num cara comum, tentando desesperadamente conseguir maneiras de executar o seu plano com perfeição. Russel Crowe consegue expor a dor do personagem com uma delicadeza incrível, fazendo com que o personagem se afunde em depressão cada vez mais ao ver que tal ação poderá ser crucial para trazer sua vida de volta ou acabar de destruí-la de uma vez por todas.

72 horas é um filme de suspense que toma ares de ação no terceiro ato quando John inicia a execução do seu plano. É um filme que prende sua atenção do início ao fim. Recomendo!

Nota: 8,5

terça-feira, 29 de março de 2011

Filme - Crítica: Atração Perigosa [DVD]


Sinopse: Amigos que cometiam pequenos crimes quando crianças passam a roubar bancos quando adultos. Um deles, que se cansou da vida que leva, se apaixona pela gerente do último alvo, tendo que competir por ela com um agente do FBI.

Crítica: Atração perigosa foi um daqueles filmes em que aluguei “no escuro”, ou seja, sem ter lido qualquer crítica sobre ele. Talvez ele não tenha me chamado a atenção antes por causa do título nacional, que de certa forma, tem certa coerência com a história, porém passa uma impressão totalmente errada para aqueles que não se informaram sobre ela. Se você está pensando que “Atração Perigosa” é um daqueles filmes em que uma mocinha se apaixona por um cara misterioso (Porém charmoso) e que aos poucos ele vai se revelando um assassino transformando a vida dela num inferno, saiba que você está totalmente enganado. “Atração Perigosa” tem sua história baseada numa “tradição” em Charlestown, pequeno bairro de Boston (EUA), onde lá tradicionalmente saem diversos assaltantes de bancos/carros forte, muitas vezes passando tal hábito de pai para filho. Logo no início do filme já acompanhamos Doug (Ben Affleck) e sua gangue num assalto a banco bem-sucedido, porém como muitos gostam de dizer, “não existe crime perfeito”, e coincidentemente a gangue descobre que a gerente do banco assaltado é do mesmo bairro onde eles moram. Com medo dela ter encontrado algum vestígio que possa incriminá-los, Doug como líder da gangue resolve se aproximar da jovem para tentar colher algum tipo de informação importante que ela possa passar para a polícia. (No assalto eles utilizaram máscaras, portanto Doug é desconhecido para ela até então). A partir daí vemos a história tomar proporções de suspense e tensão elevadas, fazendo com que o público não desgrude o olho da tela por um minuto até que toda a trama esteja concluída.

“Atração Perigosa” é um dos poucos filmes que conseguiram fazer com que eu não quisesse pausá-lo nem para ir ao banheiro, pois é aquele filme que te prende e quando acaba você nem viu a hora passar. As atuações dos atores estão ótimas, principalmente a de Ben Affleck (Quem diria hein?) e as cenas de tiroteio e assalto a banco estão extremamente bem realizadas. É verdade que o filme possui alguns clichês básicos nesse tipo de filme, porém isso não compromete em nada a magnífica trama, que apesar de simples, é extremamente interessante.

Portanto se você procura um ótimo filme de suspense/ação lançado recentemente, alugue/compre/baixe “Atração Perigosa”, certamente você estará diante de um excelente filme do gênero. Me surpreendi muito com ele e após terminar de assisti-lo, me senti na obrigação de criar uma crítica sobre ele no meu BLOG, pois muitos podem acabar deixando este excelente filme passar em branco.

Nota: 9,5