segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Games - Análise de Halo 3 ODST


Desde o anúncio da Bungie dizendo que Halo 3 ODST seria um jogo FULL ao invés de um complemente (DLC) de HALO 3, muitos jogadores “torceram o nariz” e passaram a ver o novo jogo como um mero “caça níquel”.

Graças a força do nome HALO e as primeiras impressões divulgadas na mídia, o jogo vendeu mais de 2 milhões de cópias em apenas 24 horas nos EUA. Um número surpreendente que mostra em números a qualidade do jogo em si e a força que a série tem no mundo dos games.

Infelizmente só tive o privilégio de conhecer a série a partir do terceiro jogo. Na geração passada só tive o Playstation 2 e o Game Cube. Aliás, aqui está um ponto que merece uma discussão inicial. Muitos dizem que HALO é uma série super-estimada e que ela não merece o sucesso que tem hoje em dia, alguns inclusive tem a audácia de dizer que HALO é ruim. Se formos fazer uma pesquisa com estas pessoas, 90% delas só começaram a jogar o HALO 3 (Como eu) e o restante é porque não curte FPS futurístico mesmo.

Realmente se eu fosse analisar a série pelo terceiro jogo, sem conhecer a história de HALO, o jogo não seria aquelas coisas, pois na época em que foi lançado o jogo já era fraco tecnicamente, hoje em dia então, nem se fala.

Mas graças a boa vontade e a dedicação de um fã da série (RAYMON do Portal Xbox), consegui entender a história do jogo inteirinha antes de começar a jogar o terceiro jogo no meu Xbox 360. Abaixo está o LINK para o BioHalo, site que conta a história completa da saga:

http://biohalo.portalxbox.com.br/

Bom, eu precisava fazer esta pequena introdução para analisar HALO 3 ODST, justamente para dizer que não sou um fã de longa data da série, mas que posso dizer de boca-cheia que este novo jogo é um dos melhores, senão o melhor jogo da série lançado até o presente momento.

Graficamente o jogo mantém a mesma engine de HALO 3, porém a bungie conseguiu aplicar algumas melhorias, principalmente na iluminação, fazendo com que o jogo seja o HALO mais bonito até agora (O que ao mesmo tempo pode ou não, ser um elogio, já que a série nunca foi conhecida por ter gráficos realistas).

O destaque mesmo fica por conta do design das fases e o ritmo pela qual a história vai se desenrolando.

A batalha ocorre na cidade humana de New Mombasa entre os eventos de Halo 2 e Halo 3. Logo quando você cai no solo, não demora muito até descobrir que as coisas não vão muito bem, mas é por isso que você foi chamado. Seu personagem tem problemas técnicos na aterrissagem e fica desacordado durante 6 horas. É nesse período que grande parte da história acontece. Quando desperta, vê rastros de guerra por todo lado e nenhum aliado. Apesar disso, ainda há muitos inimigos sitiando a cidade e por isso você deverá sempre que puder optar por uma abordagem tática.

Dessa vez você pode ir até onde quiser, pois você tem um mapa! (Uma novidade na série). Durante todo o jogo, você deve basicamente descobrir o que aconteceu com seus companheiros e ajudar a garantir o sucesso da missão. Seguindo pistas deixadas sem querer por eles, você terá acesso a flashbacks que mostram como aquela cena ficou daquele jeito. Esta é a “cereja do bolo” em ODST.

É extremamente prazeroso jogar HALO 3 ODST desta forma, pois enquanto você está na pele do novato, você precisa adotar uma jogabilidade mais tática e investigativa. Tática, pois há diversos inimigos sitiando a cidade, e encará-los de uma vez sem planejamento (Pelo menos nos níveis mais difíceis) é morte certa. Investigativa, pois você precisa encontrar rastros dos seus amigos que pousaram naquela cidade junto com você e encontrar pistas que relatam o que aconteceu com aquela cidade que está totalmente deserta e destruída pelos Covenants.

Para variar ainda mais a jogabilidade, ao encontrar as pistas deixadas por seus companheiros, você assume o papel do soldado que as deixou num processo de flashback e neste caso a jogabilidade é alterada para o bom e velho tiroteio desenfreado. Toda a jogabilidade clássica da série está ali, com muito tiro, invasões, veículos, etc.

Se não bastasse este primor na forma que é contada a história, Halo 3 ODST possui um das trilhas mais fantásticas que eu já ouvi em um jogo. É perfeita, mesclando muito bem o clima obscuro que o jogo adota nesta nova versão e as sinfonias maravilhosas conhecidas dos jogos anteriores durante os combates.

E se não bastasse isso, temos mais uma vez a oportunidade de jogar um game 100% localizado, ou seja, traduzido competentemente para o Português-BR pela Microsoft Brasil. Um trabalho muito bem feito, principalmente nas gravações de áudio que você encontra durante a campanha.

Muitos reclamaram do tempo de duração do jogo, algo na faixa das 5 a 6 horas de jogo. Eu ainda não cheguei ao final (Já estou quase lá), mas isso não tira os méritos de um jogo que é fantástico nas suas 6 horas de duração. É melhor um jogo fantástico de curta duração do que um jogo mediano com duração longa. Portanto, quando eu jogo algo, prefiro que ele seja bom enquanto durou, e isso meus amigos, vocês podem ter certeza de que HALO 3 ODST será, e com méritos!

Se não bastasse a fantástica campanha, temos o segundo disco com o Multiplayer completo de HALO 3, ou seja, com todos os mapas extras lançados até aqui via DLC na Xbox Live! Além disso, há dois novos mapas para serem jogados e um novo modo chamado “Firefight” (Tiroteio – Tradução no jogo BR) mais conhecido pelos jogadores de Gears of War como o modo HORDA, onde você e seus amigos poderão lutar contra legiões de inimigos vindas em seqüência.

Halo 3 ODST é muito mais do que uma expansão, é um jogo extremamente bem produzido e divertido. No meu caso, vou poder aproveitá-lo ainda mais, justamente porque quase não joguei o Multiplayer de HALO 3 na LIVE.

Nota: 9,0

Filme - Anjos e Demônios

Sinopse: O assassinato de um cientista faz com que o professor de simbologia Robert Langdon (Tom Hanks) e Victoria Vetra (Ayelet Zurer), filha do homem morto, envolvam-se com a sociedade secreta dos Illuminati . As pistas levam a dupla ao Vaticano, onde uma conspiração envolvendo o assassinato de cardeais, às vésperas da eleição do novo Papa, coloca-a em perigo.

Crítica: O segundo filme baseado na literatura de Dan Brown foi “Anjos e Demônios”. O primeiro havia sido “Código da Vinci” (Fruto do seu livro mais famoso) e que fez um sucesso maior em termos de bilheteria, não por ser melhor que Anjos e Demônios, mas por causa da expectativa em torno de um filme baseado em um livro Best-Seller de sucesso mundial.

Em se tratando de filmes, Anjos e Demônios é melhor que Código da Vinci na minha opinião. Isso até poderia ser um baita elogio, mas considerando que Código da Vinci não foi considerado um filme espetacular, saiba que estou falando de um filme apenas bom. Não espere nada espetacular!

Anjos e Demônios é muito, mas muito mais corrido que o primeiro filme. Aliás, ele é tão corrido que você não tem tempo nem de pensar direito. E estou falando sério, pois desde a primeira cena até a última será aquele correria desenfreada para descobrir o vilão e seu plano diabólico.

Aliás, esse é o ponto mais estranho do filme, pois na história os personagens principais precisam descobrir o paradeiro dos 4 cardeais e a localização da bomba em menos de 24 horas. O vilão deixa diversas pistas em formas de sinais, porém estas pistas são tão escassas e superficiais que fica difícil você engolir a idéia de que há alguém que possa ser tão competente em descobrir pistas tão difíceis em tão pouco tempo. Mas como é um filme de ficção, podemos relevar isso e curtir o filme como um passatempo agradável!

Nota: 8

Filmes - Heróis (Push)

Sinopse: O longa conta a saga de jovens americanos com poderes de telepatia e clarividência que têm de se esconder de uma agência clandestina do governo dos EUA. Eles precisam se unir e usar suas diferentes habilidades para escapar da agência de uma vez por todas.

Crítica: Aluguei Heróis esperando um filme relativamente bom, pois surpreendentemente este filme fez um certo sucesso nas bilheterias brasileiras e arrecadou uma grana razoável nos EUA. Creio que o motivo do sucesso aqui no Brasil deve-se principalmente ao acerto em chamá-lo de “Heróis” (O título original é PUSH – Tudo a ver! Rss), fazendo com que muitos fossem ao cinema esperando algo no estilo da série de sucesso chamada “Heroes”.

Apesar do filme ter algumas similaridades com a série citada anteriormente, Heróis é um filme que “bebe de fontes existentes” tendo um certo potencial, mas que no final não consegue achar uma identidade, mostrando-se um filme chato e vazio, duro de se acompanhar até o final.

Ainda bem que não assisti no cinema, pois teria me arrependido amargamente. O filme possui alguns furos no roteiro e uma história extremamente chata e desinteressante. O filme não consegue te prender em nenhum momento. Os personagens principais são chatos e desinteressantes. E os vilões? Meu deus, um misto de “bizarrices”, fazendo com que você pense seriamente em desligar o DVD quando aparecem aqueles JAPAS malucos que gritam igual o “Edson Cordeiro tendo um orgasmo”. O mais ridículo é que a intenção do filme é fazer com que estes “vilões” (Japas malucos) sejam ameaçadores, mas a cada cena em que eles aparecem, você sente vontade de rir da cara que eles fazem para soltar os seus gritos “amedrontadores”.

Recomendo que você fique longe deste filme e prefira alugar um filme de “HERÓIS de verdade” como X-Men, Batman (Novos), Watchmen, Spiderman, etc. Resumindo: Estes "Heróis" são os genéricos, prefira sempre os originais. Filme descartável!

Nota: 6,5

Games - Wolfenstein (DEMO)


Na semana passada baixei a DEMO de Wolfenstein disponibilizada na Xbox LIVE. Confesso que não estava esperando muito do jogo, devido às análises não muito favoráveis ao jogo FULL, mas acabei me surpreendendo por ter encontrado um FPS divertido e com uma jogabilidade sólida e consistente.

O que mais gostei no jogo foi o impacto das armas ao atirar. A sensação de estar com uma arma de verdade na mão é impressionante. A cada tiro, você sente o “tranco” da arma, trazendo esta sensação de realidade. Outro ponto interessante é a realidade paralela na qual seu personagem consegue acessar devido ao artefato misterioso cobiçado pelo exército de Hitler. A história não é das mais originais, mas creio que não deve comprometer o jogo.

O Som está bom, não é espetacular com um Modern Warfare, mas não compromete a diversão. O pior mesmo no quesito técnico são os gráficos, apesar de oscilarem entre bom e regular em algumas partes do jogo.

Para quem gosta de FPS, tenho certeza que irá se divertir muito com Wolfenstein, eu me diverti bastante com a DEMO e com toda certeza vou adquirir um usado por um preço bacana futuramente.

Recomendo que você baixe a DEMO e faça um teste. É de graça mesmo! Eu gostei e acabei encontrando um jogo melhor do que eu estava esperando.

Games - Novos jogos na sessão Classificados

Acabei de adicionar 3 novos jogos na Sessão Classificados. São eles:

- PURE

- Saints Row 2 Collector's Edition

- Street Fighter IV

Destaque para a edição de colecionador de Saints Row 2. Uma das mais lindas que eu já vi para o Xbox 360. Veja abaixo:



Conteúdo da embalagem: Capa metalizada com uma arte sensacional, pen-drive no formato de uma bala de revólver com papéis de parede para o seu micro, money clip, livro com artworks do jogo, pôster com o mapa da cidade e lógicamente o jogo completo (Capa, manual e disco).

Acabei de anunciá-la no Mercado Livre e me dei conta que ela é a única disponível. Aliás, não só no Mercado Livre, mas como alguns sites de games também. Portanto se alguém se interessou, corra pois encontrar esta edição para vender não é fácil, ainda mais pelo preço que está sendo vendida.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Games - Brütal Legend (DEMO)


Ontem foi disponibilizado na Xbox LIVE a DEMO de Brutal Legend, um jogo bastante esperado principalmente por causa da grande publicidade que a EA está fazendo encima dele. A empresa gastou uma "grana preta" com a trilha sonora, direitos de imagem de grandes astros do Rock (Como Ozzy, Rob Halford, Dio entre outros) e claro, com a ilustre participação de Jack Black, o gordinho mais carismático do cinema.

Logo no início temos uma grata surpresa. Que menu estiloso. Nunca tinha visto um menu tão bacana como aquele e fico imaginando como as produtoras de Guitar Hero e Rock Band não pensaram nisso antes. É a cara do jogo! Pra quem não viu, é como se fosse um cara folheando uma revista de Rock e a cada nova página uma opção do menu. Fantástica idéia!

Passado esta ótima impressão inicial, o jogo começa com uma abertura muito bacana, já mostrando que o personagem principal (O engraçado Eddie Riggs) tem carisma para fazer com que o público se identifique com ele. Eddie é um roadie insatisfeito por estar trabalhando com uma banda "emo" metida a "metaleira". Ele fica chateado com a degradação do metal e presencia o show daquela banda com incredulidade. De repente, a caveira que faz parte do cenário toma vida e acaba com a raça daqueles "emos" e leva Eddie para o mundo do Heavy Metal. Você acorda cercado de caveiras e a partir daí, a porrada começa.

Logo você pega o seu machado e a sua guitarra. O machado serve para cortar tudo o que você vê pela frente, e a guitarra seria como uma arma "secundária" onde a cada RIF que você solta (Botão X) você eletrocuta os inimigos e faz alguns solinhos para abrir passagens e mais algumas coisas.

O roteiro, a temática e o carisma do jogo já são suficientes para cativar o jogador, PORÉM, tecnicamente falando, Brutal Legend é extremamente fraco. Para os padrões de hoje, achei o jogo muito ruim graficamente falando. Poderiam ter caprichado mais. Ainda bem que a direção de arte fez o seu papel em criar aquele mundo do Metal extremamente fiel ao conceito da música em si.

A jogabilidade é simples, tanto a pé quanto dirigindo aquele carro irado que você controla na DEMO. No final da DEMO você mata um chefe e ali já dá para perceber que serão eles os protagonistas das principais lutas no jogo.

A EA prometeu um mundo aberto pouco maior que 64 km². Isso achei muito bacana, pois o estilo linear da DEMO não me agradou muito. Se for um jogo totalmente aberto, onde você tem que explorar para conseguir itens, upgrades para suas armas, carro, etc, creio que o jogo tem potencial para ser muito divertido.

Além disso o jogo terá multiplayer com duas opções: Team Matches (Disputas em grupo) ou RTS (Estratégia em tempo real, 4×4). Não me perguntem como vai ser cada modo, pois não tenho a mínima idéia, mas não me parece ser muito divertido. Só jogando para ter certeza.

Infelizmente a DEMO é linear e curta, não mostrando todo o potencial que a EA prometeu. Teremos que esperar para sair a versão FULL e ver realmente se as promessas serão cumpridas ou não.

Eu torço para que a versão FULL seja melhor que a DEMO, pois o jogo tem estilo e o tema (Rock'n Roll) é muito bem-vindo. Por enquanto, não me cativou a ponto de comprá-lo no lançamento, mas certamente ficarei de olho nele!

Games - Forza Motorsport 3 (DEMO)


Ontem tive a oportunidade de testar a versão DEMO de Forza Motorsport 3, um dos jogos mais esperados por mim em 2009.

A expectativa era altíssima encima do jogo, pois a Turn 10 prometeu uma revolução nesta nova edição, principalmente nos gráficos.

A primeira impressão que eu tive do jogo foi excelente. O menú está fantástico, muito "clean" e fácil de se manusear. Achei sensacional a tela de escolha dos carros, mostrando as "máquinas" com um detalhe impressionante.

Depois de escolher o carro de sua preferência, você escolhe a pista, ou melhor, o jogo escolhe pra você já que só tem 1 pista disponível.

Aliás, quando eu vi que a DEMO do jogo tinha 1.2GB, pensei que teria no mínimo duas pistas para jogarmos ou 1 pista com traçados diferentes. Bom, paciência!

Um fator negativo foi a demora do Loading. Se o jogo FULL tiver aquela demora cada vez que começar uma corrida vai ser decepcionante. Demora demais! Dá para ir na cozinha, pegar uma bebida, tomá-la e "tirar a água do joelho" caso esteja com vontade. E olha que a DEMO estava gravada no HD, imagina se estivesse em disco? Pelo amor de Deus. Rs.

OK, exagerei um pouco, mas acho que demorou mais justamente por causa da expectativa alta que eu tinha para começar a jogar logo.

Passado a tela de loading, o jogo começa! Logo de cara "broxei" com a parte gráfica. Toda aquela revolução monstruosa que eles estavam prometendo não foi cumprida. O jogo está um pouco melhor que Forza 2, porém muito abaixo do que nós vimos em Gran Turismo 5. A modelagem dos carros está bonita e os cenários de fundo estão ótimos, mas a definição da pista e da grama continuam idênticas a versão anterior. Posso estar sendo exigente demais, afinal o HYPE era grande encima da parte gráfica de Forza 3. Eram fotos fantásticas lançadas na WEB todos os dias, o que me fez crer que não passaram de "propaganda mentirosa", pois a DEMO não mostra nem metade do que aquelas imagens "foto-realístas" mostravam.

Já no quesito jogabilidade, a série continua mantendo a boa qualidade. Priorizando a simulação, você sente que está controlando o carro a todo momento e é extremamente gratificante jogar um jogo de corrida que tenta passar a realidade para o jogador. Não tem muito o que falar, se você jogou Forza 2 sabe do que estou falando. Se não jogou, saiba que é fantástico!

O Som também continua bom. O barulho dos carros continuam fiéis a seus respectivos modelos, mudando o ronco do motor de um carro para o outro. O som das batidas também está ótimo. Não tem muito o que falar aqui, a qualidade permanece e cumpre muito bem o seu papel de transmitir a realidade de estar pilotando um carro de verdade.

Um fator muito bem-vindo que adicionaram no jogo foi a possibilidade de fazer um "rewind". Alguns "puristas" vão torcer o nariz, pois se o jogo é simulação, deveria prezar pela simulação e penalizar o jogador que cometer erros durante as corridas. Isso tira um pouco daquele cuidado que sempre tínhamos durante as corridas em Forza 2, pois qualquer batida mais grave poderia danificar gravemente o seu carro e fazer com que você tivesse que começar tudo de novo. De certa forma entendo o ponto de vista dos "puristas", mas esta opção poderá ser ligada/desligada antes das corridas agradando a todos, desde os jogadores mais conservadores que buscam em Forza um jogo de simulação real quanto os jogadores que buscam uma diversão mais descompromissada.

Finalizando o post, fica difícil analisar o jogo pela DEMO, pois ela é muito curta e pra piorar, faz com que os jogadores tenham a péssima impressão de que o jogo FULL não será aquela maravilha gráfica que a empresa estava prometendo. De qualquer forma, o jogo se mantém bonito, consistente e extremamente divertido.

Resta saber se as principais falhas do jogo anterior serão corrigidas:

- Modo carreira monótono: Era extremamente chata a carreira de Forza 2, fazendo com que muitos desistissem antes de terminá-la (Eu fui um deles).

- Multiplayer cheio de LAG: Carros fantasmas aparecendo na sua frente a todo momento devido ao LAG "monstro", além de não haver modos diferentes de jogos como campeonatos online, etc.

Se estes dois pontos melhorarem, não me importo de ter um Forza 2.5 tecnicamente falando, pois melhorar o que já era bom já é um avanço considerável que merece a minha atenção, principalmente de um jogo da qualidade de Forza Motorsport.

Assistir TV está cada vez mais complicado

Ontem fiquei sabendo que finalmente censuraram a propaganda da havaianas onde aparece uma velha "safada" conversando com sua neta no restaurante e quando entra um ator da globo no estabelecimento, esta "senhora" sugere para a neta falar com o cara para ter um "sexo casual" com ele.

Uma propaganda de péssimo gosto! Para piorar, eles exibiam a propaganda em qualquer horário do dia, seja de dia ou a noite, lá estava a velha falando para a neta dela "trepar" com o bonitão!

Podem me chamar de ultrapassado, conservador ou qualquer diabo de nome que vocês dão para quem tem certo pudor, mas eu não admito que este tipo de coisa seja exibida na televisão (Que é o mais importante meio de comunicação do brasileiro) em plena luz do dia.

Já perdi as contas das vezes em que meu filho viu esta propaganda. Ainda bem que ele tem 4 anos e não entendeu o que a velha sugeriu para a neta, mas fico imaginando a cabeça de uma criança mais velha vendo uma avó sugerindo para uma adolescente (Nem adulta a menina é), fazer sexo com um cara simplesmente porque ele é atraente, etc.

Está cada vez mais difícil assistir TV aberta!

O pior mesmo foi no sábado passado! Eu, minha esposa e meu filho temos o hábito de assistir aquele programa no SBT chamado Super Nanny. É um programa muito legal para quem tem filho, pois você aprende diversas formas de lidar com as crianças e aplicar alguns métodos eficientes de ensino. Durante o intervalo do programa, não acreditei no que presenciei!

O SBT anunciou um programa novo chamado "Pegadinhas picantes" (Alguma coisa assim) exibindo algumas mulheres com o seio a mostra. Não acreditei no que tinha acabado de presenciar. No intervalo de um programa educativo, indicado para a família, o SBT resolve passar uma propaganda de um programa impróprio para crianças? É inacreditável.

Como se não bastasse, esta porcaria de programa começa às 22 horas, ou seja, um horário extremamente cedo, principalmente num sábado onde as crianças tem o hábito de dormir tarde pois não tem aula no dia seguinte.

Parece piada ou pegadinha do Malandro, mas isso acontece hoje em dia na TV e sinceramente, não sei até onde chegaremos com a falta de respeito e pudor.

Quem é pai vai me entender perfeitamente! Lamentável!

Ainda bem que tenho condições financeiras de pagar uma TV a cabo para que meu filho fique livre dessa TV aberta ridícula que temos aqui no Brasil. Fico imaginando quem não tem!

Por isso que esse país possui um dos maiores índices de gravidez na adolescência, pois até propaganda incentiva meninas de 14 a 15 anos a iniciarem sua vida sexual mais cedo. E ainda querem me convencer de que isso é normal? Vai pro inferno com essa "modinha"!

O pior é ler a "atriz" que interpreta a velha querer defender a propaganda dizendo que "sexo" está na boca de todo mundo!

http://extra.globo.com/blogs/telinha/posts/2009/09/24/censuraram-vovo-do-comercial-de-tv-225968.asp

Eu respondo: "- Acho que a senhora esqueceu que não é somente adulto que assiste TV hoje em dia não é mesmo? Aliás, já que a senhora é tão moderna, gostaria de saber se a senhora tem o hábito de explicar o que é sexo para seus filhos e netos na infância?"

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Games - Fui vencido pelo HYPE

Ontem neste post relatei o meu sofrimento para me segurar e não comprar o HALO 3 ODST, já que o HYPE estava me deixando tentado. Pois é, infelizmente não consegui me segurar por muito tempo e acabei comprando o jogo. Graças também ao meu amigo Tchecão, que retribuiu o meu favor ontem e me passou um belo cupom de desconto da Saraiva.

Amanhã chega!

Como se não bastasse ter comprado o HALO, ontem a noite eu já havia comprado o Batman: Arkham Asylum. Fala sério, desse jeito vou à falência! Cometi duas loucuras em menos de 24 horas! Ainda bem que a patroa não lê o meu BLOG, senão eu estaria "frito" neste momento! :-)

Agora é correr atrás para pagar estes dois jogos, renovar a minha LIVE que vence no próximo mês e juntar uma grana para poder comprar FIFA 10 e FORZA 3. Haja coração! Ou melhor, haja dinheiro!

Filme - O Paraíso é logo aqui


Sinopse: Henry Poole (Luke Wilson) decide largar seu trabalho e sua vida na cidade para passar o resto da sua vida em uma casa no subúrbio, tomando muita vodka e comendo muita pizza. Recem chegando em sua nova casa ele conhece sua vizinha Esperanza (Adriana Barraza) uma católica fervorosa que jura ver a imagem do rosto de Cristo na parede da sua casa. A noticia logo se espalha pelo bairro e a parede vira um santuário - contra a vontade de Henry. Mas só quando a linda vizinha divorciada Dawn (Radha Mitchell) e sua filha Millie (Morgan Lily) passam a acreditar no poder misterioso da parede é que Henry vê seus planos mudarem completamente.

Crítica: Na capa do filme consta a seguinte frase: "Um dos melhores filmes do ano!". Quando eu estava na locadora e ví a capa do filme, logo pensei que pudesse ser uma verdadeira bomba, pois a capa não é das melhores e este tipo de frase em que as distribuidoras inserem para chamar a atenção do público costuma não "cheirar muito bem". Geralmente é uma atitude desesperada para fazer com que aumente a venda/locação do filme!

Ainda bem que eu estava totalmente enganado, "O Paraíso é logo aqui" é sim um dos melhores filmes do ano. Este filme é daqueles que você nunca ouviu falar, pois nem crítica nos melhores sites de cinema do país você encontra (Tente encontrar no Omelete, Cinema em Cena, Cinema UOL, etc).

É o tipo de filme que fará sucesso apenas com as indicações boca-a-boca dos cinéfilos que curtem um filme simples, tocante e tecnicamente perfeito.

Surpreendentemente Luke Wilson, ator mais conhecido por papéis cômicos, está fantástico no papel do complexo Henry Poole. É a sua melhor interpretação até aqui. Além da interpretação magnífica de Luke Wilson, o filme é tecnicamente perfeito. Desde a trilha sonora até a fotografia, tudo é muito bem feito e harmoniosamente bem encaixado, fazendo com que o filme passe seus 99 minutos bem mais rápido do que parece.

A história do filme é emocionante. Henry Poole é um cara triste, desiludido com a vida e que não acredita em Deus. Certo dia aparece uma mancha com o desenho do rosto de Cristo na parede da casa na qual ele acabou de comprar. Não demora muito para que uma de suas vizinhas, uma católica fervorosa, descubra a tal mancha e comece a espalhar "o milagre" para toda a comunidade. A partir daí, as coisas vão acontecendo de uma maneira inesperada e não vou entrar em maiores detalhes justamente para não estragar a surpresa, deixando que você assista e descubra você mesmo o quanto este filme é tocante.

O fato de acreditar ou não neste tipo de fenômeno é o menos importante aqui. Eu creio em Deus e não acredito que seja necessário o homem idolatrar uma imagem para chegar até ele, mas isso não vem ao caso, independente de você crer ou não ou ter uma crença diferente, recomendo que você assista "O Paraíso é logo aqui", pois o filme é extremamente sensível, daqueles que fazem com que você se emocione e termine de assisti-lo com um belo sorriso no rosto. Eu adorei!

Nota: 9,5

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Games - Eita HYPE desgraçado (Halo ODST)


Hoje passei a tarde inteira com o mouse encima do botão “Finalizar compra” no site da Saraiva. Produto que eu estava querendo adquirir? HALO 3 ODST.

O HYPE encima deste jogo está enorme, e muitos amigos da LIVE e PXB irão adquiri-lo fazendo com que eu ficasse com a “pulga atrás da orelha” a tarde inteira, afinal ninguém gosta de ficar de fora das jogatinas! Rs.

Agora, às 16:30PM posso dizer que resisti bravamente a tentação. Não comprei o jogo e repassei o meu cupom de desconto para um amigo do Portal Xbox (Tchecao).

Infelizmente estou “apertado” (Financeiramente falando) nos próximos meses, e para piorar, no mês de outubro tenho que renovar a minha LIVE Gold e pretendo adquirir 3 jogos tão fantásticos quanto HALO ODST: Forza Motosport 3, FIFA 10 e Batman: Arkham Asylum (Lançado neste mês mas que ainda não consegui comprá-lo).

Para piorar, no mês de Novembro tem dois jogos que pretendo adquirir. Um deles é certo, Modern Warfare 2 e o outro somente após análises, já que o primeiro jogo não foi uma maravilha: Assassins Creed 2.

É muito gasto para 2 meses, portanto infelizmente o HALO ODST terá que esperar.

Vamos ver até onde mantenho esta decisão, pois confesso que se eu ver que 80% da minha lista estará jogando HALO ODST, o jogo do homem-morcego terá que esperar! RS.

Games - FF VII e Ocarina of Time: Saudades!

Ontem a noite, em um grupo da LIVE onde estavam meus amigos Taco Toledo, JPedro, Mr Lunga e Sander, comentei que ultimamente não estou tendo muita paciência para jogar um game até o final. Além de não dispor do mesmo tempo que eu tinha quando criança/adolescente, confesso que não tenho muita paciência também. Prova disso é que até hoje não cheguei ao final de Bioshock, Dead Space, Star Wars: The Force Unleashed e mais alguns jogos single-player.

Isso me fez lembrar dos únicos dois jogos single-player que foram capazes de me manter na frente do video-game por mais de 100 horas.

Os responsáveis por tal feito foram: Final Fantasy VII e Zelda: Ocarina of time.

Dois jogos aclamados pela crítica, inclusive se você analisar um Ranking com os melhores jogos de todos os tempos, certamente estes dois jogos estarão no TOP 3.

Final Fantasy VII


FF VII foi um marco na história dos RPGs, o jogo apresentava um enredo mais maduro e personagens mais complexos do que o habitual naquela época (1997). Seus personagens, mesmo seu vilão, possuem um extenso background desenvolvido e lidam com problemas psicológicos, referências religiosas e questões ambientais, muito à frente do seu tempo. Sua história possui uma forte referência ao mundo real, como a degradação do planeta por companhias ambiciosas e governos corruptos e negligentes.

Logo o jogo virou febre no mundo todo; vendeu 2,5 milhões de cópias em apenas um final de semana, batendo o recorde de vendas da série e estimulando a venda de consoles Playstation. É um marco em desenvolvimento técnico e artístico, considerado como um dos jogos mais influentes da história dos videogames e um dos fatores decisivos que deu à Sony a liderança no mercado.

Eu poderia resumir FF VII com duas palavras: Fantástico e cativante!

Todos sabem que o fator mais importante de um RPG é a história. Se o jogo não tiver uma história interessante, estará fadado ao fracasso. E neste quesito, FF VII dá uma "lavada" em muito RPG atualmente. Naquela época eu não dominava o inglês, mas era suficiente para entender os pontos principais, e o que eu não entendia, procurava saber nas revistas de games que falavam sobre o jogo.

Gastei mais de 130 horas para zerar a primeira vez. Para muitos uma loucura, já que 60 horas eram suficientes para terminar o jogo, mas eu gostava tanto de FF VII que eu passava horas lutando para melhorar o atributo dos meus personagens e procurar itens espalhados pelo imenso mapa do jogo. Tanto é que terminei o jogo com o nível máximo dos meus personagens e fiz todas as side quests, inclusive as mais difíceis.

Sei que muitos não tiveram a oportunidade de jogar esta obra-prima, e não adianta chegar aqui e recomendá-lo para o pessoal mais novo, pois certamente o "impacto" não será o mesmo. Mas saibam de uma coisa, quem jogou FF VII vai entender o que vou falar agora: Até hoje, nenhum RPG chegou aos pés da genialidade, carisma e complexidade de FF VII. Está para nascer um RPG capaz de superar aquela obra-prima, aliás, creio que dificilmente conseguirão. FF VII será eternamente considerado o melhor RPG que o mundo já viu! Pelo menos é a opinião de quem vivenciou aquela época!

Zelda: Ocarina of Time

Ocarina of Time é o quinto jogo da série Zelda. Foi lançado em 1998 para o Nintendo 64. Foi o primeiro jogo da série totalmente em 3D. Vendeu mais de 10 milhões de cópias (5 milhões apenas nos primeiros cinco meses). Já se passaram 11 anos desde o seu lançamento e até hoje, Zelda Ocarina of Time é considerado o melhor jogo de todos os tempos pela mídia e por milhões de jogadores ao redor do planeta. Obra-prima é pouco para definir este jogo!

Eu não era tão fã de Zelda e só tinha gostado de "The Legend of Zelda: A Link to the Past" do Super Nintendo. Até o lançamento de Ocarina of Time, a série não era tão aclamada como é hoje e não colecionava milhões de fãs ao redor do planeta. Lógico, ela já era um dos carros chefes da Nintendo, mas não tinha a fama que a série tem hoje em dia. Hoje o nome Zelda é mais do que uma série de jogos, é um acontecimento.

E foi justamente neste cenário que Ocarina of Time chegou. Aclamado pela crítica, o jogo chegou com status de clássico, mesmo antes de lançar. Nas rodinhas de gamers, não se falava de outra coisa a não ser Ocarina of Time. Era propaganda pra cá, propaganda pra lá, revistas com reportagens falando do jogo, etc. Um turbilhão de acontecimentos em volta do jogo. Fico imaginando se o jogo tivesse sido lançado hoje em dia, teria vendido muito mais, pois naquela época a Internet ainda engatinhava aqui no Brasil e o principal meio de comunicação eram as revitas de jogos, ou seja, interação nula entre os jogadores.

Hoje com os diversos fóruns e portais, onde conseguimos conversar com jogadores de qualquer parte do mundo, fico imaginando como teria sido a repercussão daquele clássico. A propaganda boca-a-boca é muito mais forte que qualquer mídia impressa! Seria fantástico!

Movido pela euforia, comprei este jogo no lançamento. Paguei uma fortuna na época pelo cartucho. Eu já trabalhava como estagiário em um banco e lembro que o meu salário do mês era o valor do cartucho, ou seja, trabalhei um mês inteiro para poder comprar o jogo. E querem saber? Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida.

Comprei o jogo junto com um amigo meu lá no Centro da cidade (São Paulo). Voltamos para casa eufóricos para começar a jogar.

Foram meses ininterruptos jogando Ocarina of Time. Eu trabalhava durante o dia e estudava a noite, portanto não tinha muito tempo para jogar, e o pouco tempo que me restava, passava em frente a televisão jogando aquela maravilha. É inacreditável lembrar que naquela época recusei diversos convites para jogar futebol com os meus amigos. O pessoal estranhava e dizia que eu estava louco, pois da turma, sempre fui o mais fominha para jogar bola. O único que compreendia a "minha loucura" foi este meu amigo que comprou o jogo comigo. Eu e ele passávamos o final de semana jogando e compartilhando o que fazíamos no jogo. Era algo indescritível, uma sensação que jamais senti com nenhum jogo até hoje!

Foram mais de 2 meses jogando Ocarina of Time sem parar. Devo ter gastado mais de 150 horas jogando, pois zerei o jogo mais de 1 vez para fazer tudo!

Mesmo depois de zerar o jogo duas vezes, sempre que possível jogava mais um pouco. Vendi o meu Nintendo 64 em 1999 e me arrependi amargamente por ter feito, pois a saudade e a vontade de jogar não passavam. Só fui matar a saudade do jogo em 2003, quando a Nintendo lançou um disco bônus para o Game Cube com a versão Master Quest do jogo (originalmente planejada para o periférico Nintendo 64DD).

Para variar, zerei o jogo mais 2 vezes até vender o meu Game Cube. Se for somar a quantidade de horas que gastei jogando Ocarina of Time, certamente foram mais de 300 horas.

Só uma obra-prima seria capaz de fazer este feito comigo, e como disse, até hoje nenhum jogo conseguiu tal façanha.

Saudades daquela época!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Games - FIFA 10 e PES 2010 - Teste da DEMO


Ontem quando cheguei em casa já fui logo colocando para baixar duas das DEMOS mais esperadas por mim nos últimos meses. FIFA 10 e PES 2010.

Sempre gostei de futebol e FIFA 09 foi disparado o jogo que eu mais joguei nos últimos meses.

Toda esta expectativa foi devido ao fato de poder testar a versão nova (FIFA 10) do melhor jogo de futebol da atualidade (FIFA 09) e comprovar realmente se as promessas da KONAMI quanto a melhoria da série PES se concretizaram na 10ª edição.

Após jogar várias partidas de cada jogo, cheguei a seguinte conclusão:

"Sabe qual será o meu próximo jogo de futebol? Nenhum dos dois. Continuarei no FIFA 09"

É triste ter que dizer isso, mas a decepção que eu tive com os dois jogos foi grande.

Primeiro vamos dividir a análise por partes. Começando pelo jogo da KONAMI.

Pro Evolution Soccer 2010 (DEMO)

Realmente houve uma melhoria com relação a versão anterior. Os gráficos estão melhores, a jogabilidade está um pouco mais cadenciada, os chutes de fora da área melhoraram bastante, a rede dos gols está muito bonita, etc. Mas nem tudo são flores na nova edição de PES. Duas coisas me incomodaram muito. Vamos começar pelo SOM. Eu achei horrível. A torcida fica fazendo um barulho ridículo o tempo todo e não ouvi um grito sequer do nome das equipes. Fica só com aquele maldito barulho o tempo inteiro como se fosse um "zunido", fazendo com que você pense por várias vezes em diminuir o som da torcida.

Agora o ponto mais importante, a jogabilidade. Ao contrário do que prometia a KONAMI, Pro Evolution Soccer continua com a jogabilidade medíocre para os padrões atuais. Apesar do jogo estar mais cadenciado, é extremamente irritante ver que os jogadores continuam correndo como se estivessem fazendo marcha atlética. Pior ainda quando você está sem a bola nos pés, marcar o adversário é algo extremamente ruim, pois não são raras as vezes em que você vai tirar a bola do adversário e irá perdê-la logo em seguida por causa da falta de IA dos seus companheiros de equipe que não abrem para receber a bola, ficam todos parados perto de você como se fossem um bando de doente mental. É uma tremenda confusão, parecendo mais uma pelada de futebol de sabão do que um jogo real, um verdadeiro "salseiro" no campo de defesa.

A sensação que se tem ao jogar PES 2010 é de estar jogando um futebol totalmente arcade, ou seja, que preza mais pela diversão (Ou irritação as vezes) do que pela simulação do esporte mais famoso do planeta.

Mesmo com estes defeitos, confesso que a KONAMI melhorou a série nesta nova versão, mas ainda está longe de alcançar o topo, principalmente se compararmos com o rival FIFA. E mais um detalhe, o ponto mais importante não pôde ser testado na DEMO: O Multiplayer. Infelizmente só saberemos se a KONAMI irá corrigir as diversas falhas apresentadas nos jogos anteriores com a versão completa em mãos. É esperar para ver.

Nota: 8,5

Agora vamos a análise do jogo que prometia arrebentar de vez.

FIFA 10 (DEMO)

Gostaria de resumir a análise desta DEMO com a seguinte palavra: "Broxante". Foi exatamente esta sensação que eu tive depois de jogar várias partidas de FIFA 10. Mas vamos aos detalhes.

Primeiramente os gráficos. Eu não acreditei no que estava vendo, FIFA 10 tem os gráficos exatamente iguais a versão interior, porém em alguns casos você nota que está mais fraco ainda, como por exemplo na Arena. Repare na definição do atleta que ridículo. Mas no geral, está identico a versão 09 e acredito que a versão FULL irá corrigir estes pequenos detalhes.

O Som continua excelente. A torcida grita o tempo inteiro o nome do time, gritos de guerra, etc. Não tenho do que reclamar aqui, a série continua mantendo a qualidade neste quesito.

Outra coisa que me agradou foi pequenos detalhes como cobrança de falta rápida em tempo real, cartões amarelo por reclamação (Achei genial), movimentação do juiz durante a partida (Quando ele está perto do lance ele desvia da bola para não atrapalhar o jogo), os chutes de fora da área e mais alguns pequenos detalhes que você vai percebendo com o tempo.

Mas você deve estar se perguntando: "Pô SAM, você só elogiou a DEMO, por que você disse que não gostou do jogo no início da análise?"

Pois é meus amigos, eu respondo. Por causa da maldita jogabilidade Winning Eleven que a EA resolveu adotar nesta nova versão.

Quem jogou FIFA 09 sabe o primor que era a jogabilidade da série. Eles chegaram quase a perfeição com uma jogabilidade mais cadenciada, onde você tinha que pensar antes de tocar a bola, tendo tempo para analisar a posição dos companheiros, abrir espaço a todo momento pois caso contrário dificilmente você conseguia avançar, etc. A jogabilidade de FIFA 09 era perfeita na minha opinião. Quando eu comecei a jogar FIFA 10 foi uma decepção. O jogo está muito mais rápido, parecendo muito com Winning Eleven. Aquela sensação de simulação que você tinha antes se perdeu totalmente aqui. Lógico que não é aquela correria de Winning Eleven 08 do PS2, mas o jogo está muito mais rápido, fazendo com que você não consiga avançar com calma, tendo que se desfazer da bola mais rápido do que deveria. Além disso para dar os passes, não é mais necessário segurar o botão para medir a força que você aplicará no toque. É só apertar o botão que o jogador toca para o jogador que estiver mais perto, ou melhor, nem sempre pois de vez em quando seu jogador insiste em tocar onde você não queria.

A marcação está complicada também, pois nitidamente os zagueiros levam grande vantagem contra os atacantes, pois várias vezes entrei na área para marcar o gol e fui literalmente empurrado e perdi a bola na hora H. Se fosse na vida real seria uma falta escandalosa, mas não em FIFA 10.

Muito se falou também na mobilidade em 360º dos jogadores. Querem saber? Não notei diferença alguma. Tá certo que eles estão mais ágeis, mas quando lí este relato pensei que isso iria alterar um dos principais problemas da série, a dificuldade em aplicar os dribles. Mas não, está exatamente igual a versão anterior.

Sei que é apenas uma versão demonstrativa do jogo e que geralmente a versão FULL é melhor acabada, mas não pude deixar de me decepcionar com o que joguei ontem a noite.

Agora é aguardar para ver se a versão FULL diminui um pouco a velocidade do jogo, fazendo com que a série volte a ser reconhecida com uma obra-prima da simulação. Eu duvido muito, mas toda a esperança é valida, principalmente quando me lembro que não tinha gostado da DEMO de FIFA 09 e depois de ter adquirido a versão FULL, o jogo acabou sendo o mais jogado por mim nos últimos meses.

Nota: 8

Finalizando o POST:

- Entre FIFA 10 e PES 2010, qual é o melhor?
Resposta: FIFA 10 com certeza.

- Prefiro PES do que FIFA, devo comprar PES 2010
Resposta: Não precisa nem pensar, compra que se você gostou da versão anterior, vai adorar a nova. Melhorou muito.

- Já tenho FIFA 09, devo comprar um dos novos jogos?
Resposta: Não. Recomendo PES 2010 só se você quiser "respirar novos ares". FIFA 09 ainda detém o título de melhor jogo de futebol de todos os tempos na minha opinião, porém aguarde a versão FULL de FIFA 10, pois quem sabe eles diminuem um pouco a velocidade da jogabilidade e voltem com aquele jogo mais cadenciado da versão anterior.

EDIT (21.09.2009): Depois de passar o final de semana inteiro jogando as versões DEMO de FIFA 10 e PES2010, mudei de opinião.
Apesar de "torcer o nariz" para o aumento da velocidade na jogabilidade do FIFA nesta nova versão, confesso que após jogar algumas horas, me acostumei com o jogo e consegui perceber as melhorias nesta nova versão, principalmente na movimentação dos jogadores e física aplicada no jogo. Está muito fiel a um jogo real. O jogo está magnífico e creio que será mais divertido ainda jogá-lo na LIVE.
Este será meu próximo jogo de futebol para o Xbox 360.
Já o PES2010, coitado! Ao contrário do FIFA, depois de jogar diversas vezes, acabei vendo que o jogo continua com os mesmos defeitos das versões anteriores. Movimentação robótica, gols previsíveis, IA dos jogadores lamentável, etc. Fraco demais!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Filme - Watchmen: O Filme


Sinopse: Ambientado numa realidade fictícia norte-americana nos anos 80, um grupo de super-heróis aposentados começa a ter sua vida ameaçada. Rorschach (Jackie Earle Haley), detetive que usa uma máscara desfigurada, e o Coruja (Patrick Wilson) passam a investigar a identidade do vilão antes que suas próprias vidas corram perigo.

Crítica: Watchmen é considerado uma verdadeira obra de arte pela esmagadora maioria que curte HQ. É uma obra moderna, muito mais do que um simples gibi. Há ali elementos extremamente complexos que levam o leitor a refletir sobre a natureza humana na sua forma mais complexa. Tal veneração, fez com que os leitores e admiradores da obra ficassem com o "pé atrás" quando souberam que Watchmen seria adaptado para o cinema.

Felizmente, esta apreensão foi substituida pela alegria quando presenciamos o impossível. Zack Snyder (Diretor do filme) conseguiu filmar esta obra magnífica com uma fidelidade impressionante. Toda a genialidade da HQ está no filme, tendo poucos elementos em que o diretor resolveu alterar para funcionar melhor no cinema.

A atuação dos atores está maravilhosa. Não consigo imaginar outros atores fazendo Watchmen. Todos estão muito seguros e é notável a dedicação com que cada um deles aplicou ao retratar a personalidade forte e intrigante dos vigilantes. Destaque para o Comediante. Sensacional! Apesar de parecer um personagem repulsivo no início da trama, aos poucos o público vai entendendo que por trás da mascara há um homem amargurado e que tinha ótimas intenções no início, mas por causa da sua desilusão com a natureza da humanidade, foi perdendo a esperança de conseguir fazer com que o mundo melhore!

Outro destaque é a beleza artística do filme. Desde o figurino dos heróis, até a fidelidade com a ambientação dos cenários mostrados na HQ. Ficou fantástico! A primeira cena onde é mostrado o assassinato do Comediante é magnífica, poética e extremamente bem filmada!

Apesar de todos os elogios, Watchmen é um filme que pode não agradar a todos, justamente pela complexidade que está por trás da trama relativamente simples numa primeira análise. Por trás da busca do vilão que está assassinando os heróis (Tema principal), há algumas subtramas complexas que filosofam sobre a humanidade como um todo.

Gostei muito da crítica do Omelete que retratou muito bem este ponto:

"É o tipo de obra que exige amadurecimento e análise. Correndo o risco de parecer um vidente charlatão, acredito que estamos diante do Blaed Runner de nosso tempo, um filme que será duramente criticado enquanto durar nas telas, mas que será reverenciado futuramente, quando a poeira assentar e o processamento das ideias ali contidas for esmiuçado em livros e artigos"

Para concluir o que eu gostaria de dizer é: Assista este filme, mesmo que você não tenha lido a HQ. Certamente você irá se surpreender com a complexidade do roteiro e personagens e irá vislumbrar um filme tecnicamente perfeito, desde a fotografia até a trilha sonora.

Nota: 9,5

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Games - Quer encontrar brasileiro na LIVE? Jogue PES 2007

De vez em quando coloco o Pro Evolution Soccer 2007 na bandeija para jogar algumas partidas na LIVE. Motivo: Estou buscando duas conquistas (Vencer 50 partidas e jogar 100 partidas - Somente no modo ranked). Tem mais uma conquista que eu poderia almejar (Vencer 100 partidas online), mas essa definitivamente não pretendo fazer!

O que mais me chama a atenção é que, a cada 10 adversários que o jogo encontra, 8 deles são brasileiros e 2 mexicanos. É impressionante como tem brasileiro jogando PES2007. Aí você pode estar pensando: Bom, estes caras devem estar buscando estas conquistas também.

Pois é, aí que você se engana. Na maioria das vezes pego jogadores brasileiros com mais de 200 vitórias ONLINE, ou seja, estes caras já abriram as conquistas e continuam jogando PES 2007 na LIVE. Será que ninguém apresentou para eles o FIFA 09? Ou até mesmo o PES 2009 (Que apesar de ser bem inferior ao FIFA 09, é bem melhor que o PES 2007)?

Sinceramente, não dá para entender! Por essas e outras que é fácil compreender o motivo de PES 2009 ser o jogo mais vendido aqui no Brasil por diversas semanas consecutivas.

Filme - Recém-Chegada

Sinopse: Miami. Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma executiva ambiciosa. Ela imediatamente aceita uma oferta de trabalho temporário em uma fábrica que passa por um processo de reestruturação, ao perceber que pode ser uma grande chance para uma carreira promissora. Só que ao iniciar o trabalho ela percebe que nada é da forma que lhe prometeram.

Crítica: Eu poderia resumir a crítica deste filme com a seguinte frase: "Recém-Chegada é uma cópia mal feita do "Diário de Bridget Jones", filme que lançou Renée Zellweger ao estrelato em Holywood". Neste filme, a atriz faz o que ela sabe fazer melhor na telona: Cara de sonsa em situações constrangedoras, com uma historinha meia-boca de romance como papel de fundo. E nem preciso dizer qual será o final né? Clichê ao extremo. Aliás, o trailer é suficiente para resumir tudo o que você verá nas quase 2 horas de filme. Não há mais nada de interessante no filme, é como se o trailer fosse uma ação desesperadora com as principais cenas do filme para tentar atrair a atenção do público.

Sinceramente não consigo achar nenhuma graça em Renée Zellweger. É uma atriz sem graça, que se limita a fazer as mesmas caras e bocas, principalmente nos papéis de comédia. Pior ainda quando ela resolve fazer um filme com um roteiro fraco e uma história totalmente previsível. Para quem gosta de comédia romântica, pode até achar alguma graça no filme, mas sinceramente, depois de ter assistido "Apenas uma vez" e mais alguns ótimos filmes do gênero, comédia romântica clichê já "não me desce mais".

Nota: 6,5

Filme - JCVD

Sinopse: Uma maré de azar é pouco para esse prestigiado astro de hollywood. O roteiro mostra a vida de Jean-Claude Van Damme, sua trajetória nos EUA, do sucesso ao fracasso, desde a batalha judicial pela custódia de sua filha, problemas com a polícia, envolvimento com drogas, alcool até os impostos devidos ao governo. Agora, ele esta deixando os EUA para se renovar, voltar para o seu país, em busca de um pouco de tranquilidade e paz, que os Estados Unidos já não lhe oferecem mais. Mas do que nunca, esta será a sua maior luta de todos os tempos.

Crítica: Antes de mais nada, já aviso: Este filme não tem nada a ver com os filmes habituais de Jean-Claude Van Damme. Você não vai encontrar ação, lutas, tiros, explosões ou toda aquela correria costumeira nos filmes do astro belga. JCVD nada mais é do que um filme auto-biográfico de Van Damme. Apesar da história principal do filme ser fictícia, ela serve como um pano de fundo para que o protagonista faça diversas reflexões sobre a sua carreira e sua vida pessoal.

O filme é uma análise auto-biográfica do inicio ao fim. Há alguns elementos sutis que fazem uma crítica à sociedade que acreditam que astros de filmes de ação são verdadeiros super-heróis na vida real, o que o filme deixa muito bem claro que não é! Van Damme está surpreendente no papel dele mesmo. Ele mostra literalmente que amadureceu como ator.

Eu sempre fui fã do cara e tudo começou com "O Grande Dragão Branco". Creio que já assisti aquele filme umas 15 vezes, 10 delas na sessão da tarde quando criança/adolescente. Daí pra frente o ator fez alguns filmes legais, mas infelizmente a maioria deles eram extremamente ruins. Uma pena, pois é um cara carismático que merecia mais uma chance em Holywood. Espero que JCVD abra mais uma porta para ele, afinal o cara merece.

Finalizando esta pequena crítica, já aviso: JCVD não é um filme para qualquer um. É um filme B, com uma história um pouco absurda e totalmente parado. Não há ação e tiros. Encare JCVD como uma sessão de terapia "filmada" do astro de filmes de ação.

Nota: 8,0

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quer dar risada logo cedo? Vai trabalhar de ônibus aqui em São Paulo

Ultimamente tenho utilizado o transporte público para vir trabalhar. Como moro próximo do ponto de ônibus e desço em frente a empresa, tenho procurado deixar o carro para a minha esposa utilizá-lo no dia-a-dia.

Bom, apesar de parecer ruim o fato de ter que pegar um ônibus coletivo aqui em São Paulo, acabo me deparando freqüentemente com algumas situações no mínimo engraçadas e curiosas.

Ontem mesmo presenciei uma situação dessas.

Era 06:30 AM e lá estava eu em pé no ônibus me deslocando para o meu trabalho. O ônibus não estava lotado, e notei que o motorista estava abusando um pouco da velocidade.

Como eu estava em pé, me senti o verdadeiro “Kelly Slater” dentro do busão, tentando me equilibrar, enquanto o motorista “pisava fundo” e aumentava cada vez mais a velocidade.

Até aí notei que algumas pessoas não estavam gostando, mas tinha um tiozinho lá atrás que estava nitidamente incomodado. Isso porque ele estava sentado no último banco, de frente para o corredor do ônibus e não tinha muito onde segurar. A cada novo buraco que o ônibus passava, o tiozinho que aparentemente era Nordestino, soltava frases do tipo:

- Eita motorista filho dum jegue. Vou acabar me estatelando no chão daqui a pouco. Ô diacho!

Não demorou muito para acontecer o que já estava previsto. (Rss)

O motorista do ônibus não viu uma lombada e passou com tudo em alta velocidade sem ao menos frear! Quando eu senti o impacto, só deu tempo de me segurar para não cair. Neste exato momento escuto um barulho lá atrás:
O barulho veio seguido de um sonoro grito:

- Ochi seu filho duma quenga, ta pensando que tá carregando boi seu filho dum corno?

Quando eu olho para trás, vejo o tiozinho todo torto esparramado no chão puto da vida com o motorista.

Na hora o pessoal do ônibus ficou com dó do tiozinho e procurou ajudá-lo, mas depois alguns não agüentaram e começaram a rir por causa da situação. Não pelo acidente em si, mas pela frase que o tiozinho soltou na hora do desespero! O pessoal não agüentou e no final até a “vitima” começou a rir!

É cada situação que você encontra, que mesmo tendo um certo teor dramático, no final você acaba dando risada!

É a realidade do trabalhador paulistano! Sofre com a precariedade do serviço público da cidade, mas ainda assim consegue manter o bom humor mesmo neste tipo de situação no mínimo “curiosa”.

Games - Racedriver: Grid (Análise)

Grid é um jogo que gera muita discórdia entre os jogadores. Alguns amam o jogo e o defendem com "unhas e dentes", outros já não gostam do jogo o colocando como um dos piores jogos de corrida do console.

Ciente disso, resolvi começar a jogá-lo sem pretenção alguma. Estava ciente de que não teria um jogo perfeito nas mãos e com alguns defeitos. Creio que foi justamente por causa desta expectativa baixa, é que acabei gostando do jogo!

Realmente, o jogo possui alguns problemas que acabam desagradando aos amantes de jogos de corrida, principalmente na jogabilidade, porém tudo é uma questão de saber o que você está jogando. Creio que boa parte das críticas negativas se deu pelo fato da CODEMASTERS ter vendido GRID como um jogo de simulação, o que ele definitivamente não é (Nem perto disso, diga-se de passagem). Grid é um jogo puramente ARCADE, ou seja, não tem nada de simulação nele.

Grid é um Burnout mais sério! Creio que esta frase resume bem a minha opinião sobre o jogo. Não é aquele jogo "escrachado" em que você deve ficar batendo em tudo quanto é coisa, mas também não é aquele tipo de jogo em que você precisa pilotar sem bater em nada. Em Grid você se pegará jogando o carro encima do adversário para ganhar posição. A proposta do Grid é fazer com que o jogador corra para ganhar a qualquer custo, mesmo que seu carro chegue ao final totalmente destruído.
Se você for jogar GRID não querendo bater em ninguém e sem cometer erros (Como em Forza Motosport ou Gran Turismo), certamente você ficará frustrado com o jogo. Agora se você encarar Grid como um jogo para relaxar (Mais conhecido como Arcade), certamente o jogo irá agradá-lo em cheio.

Isso porque tecnicamente o jogo é sensacional. Os gráficos são um primor visual. Até hoje, não vi nenhum jogo de corrida com gráficos melhores que Grid. O Som não é perfeito, pois há algumas repetições de sons que acabam incomodando, mas ainda sim o considero muito bom.

Além dos quesitos técnicos, Grid tem um diferencial muito bacana: Campanha single player divertida. Ao contrário de Forza 2, que tem aquela campanha maçante e extremamente chata, em Grid a campanha nunca cai na rotina, sempre variando os desafios fazendo com que o jogador não sussegue enquanto não terminar o jogo! Você começa como um aspirante a piloto e é designado a correr para algumas equipes como uma forma de teste. Aos poucos você vai ganhando respeito e dinheiro, e monta sua própria equipe. Daí em diante, prepare-se para receber diversas propostas de patrocínio, desafios diferentes, corridas variadas, etc.

O modo Online é excelente também. Infelizmente é meio complicado jogar com os gringos, pois muitos trapaceiam nas corridas fazendo com que você não consiga terminar a corrida inteiro. Mas jogar com os amigos, é fantástico! Sempre disputado e muito divertido!

Para concluir esta pequena análise gostaria de dizer que GRID é sim um bom jogo, só precisa ser encarado como ele é, e não como o venderam antes do lançamento! É um jogo puramente Arcade, divertido e tecnicamente perfeito. Há alguns problemas ali ou aqui, mas no final Grid acaba sendo um ótimo jogo na minha opinião!

Nota: 8,5

Filme - Uma noite no museu 2

Sinopse: Larry Daley (Ben Stiller) deixou o posto de guarda noturno há dois anos, abrindo sua própria empresa. De vez em quando ele volta ao Museu de História Natural, onde trabalhava, para rever os amigos que, à noite, ganham vida. Só que o museu está prestes a passar por uma reforma visando sua modernização, o que fará com que vários dos bonecos de cera sejam substituídos por máquinas que permitem a interação com o público. Eles são enviados ao Instituto Smithsonian, em Washington, o maior complexo de museus do mundo. Um dia Larry recebe um telefonema desesperado de Jedediah (Owen Wilson), o caubói diminuto, pedindo sua ajuda. Larry invade o Smithsonian e descobre que o faraó Kahmunrah (Hank Azaria) despertou, tornando-se uma ameaça não apenas para seus amigos como para o planeta.

Crítica: Eu poderia resumir a crítica deste filme com a seguinte frase: "Uma noite no museu 2 é idêntico ao primeiro filme, porém com mais personagens na tela". Se você gostou do primeiro filme, certamente vai gostar desta segunda versão. A história é a mesma, só que dessa vez o artefato que dá vida aos objetos do museu vai para o Instituto Smithsonian, o maior complexo de museus do mundo. Há alguns personagens novos que dão um certo frescor ao filme, principalmente a personagem de Amy Adams que rouba a cena sempre que está na tela. Amy Adams teve seu primeiro papel importante no cinema fazendo "Encantada" da própria Disney. É uma atriz que me cativa muito, sempre sorridente, com um timing cômico agradavel e sempre capaz de mostrar o que sente apenas com a expressão do seu rosto. Já entrou para a minha lista de atrizes que eu mais gosto no cinema devido ao seu carisma!

Já Ben Stiler parece mais retraído nesta nova versão. Ele ainda se mete em diversas confusões, porém não está tão exagerado como de costume (A não ser a parte em que ele toma diversos tapas na cara de dois macaquinhos).

Há algumas piadas engraçadas, principalmente a que eles fazem com o maior vilão do cinema: Darth Vader. É hilário a cena em que ele aparece, aliás uma das melhores partes do filme.

Uma noite no museu 2 é mais do mesmo. Uma cópia do primeiro filme, com a mesma história, porém com mais personagens e algumas piadas novas.

Nota: 7,5

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Games - Viking: Battle for Asgard (Análise)


Desde os primeiros vídeos de Viking: Battle for Asgard tinha interesse no jogo por causa da sua semelhança com um dos meus jogos favoritos da geração passada, God of War.

Comecei jogando pensando que era só porradaria, mas me enganei. Mas se você está pensando que me decepcionei com o jogo, está muito enganado! Eu adorei!

A ação de God of War está lá. Lógico que não possui a mesma qualidade dos combos maravilhosos de Kratos, mas há muitos golpes legais com direito a finalizações extremamente sangrentas. Prepare-se para ver membros sendo arrancados, cabeças sendo decepadas, etc. Mas como eu disse, o jogo não é só isso. Há elementos de exploração e melhoria de atributos do personagem, fazendo com que este jogo seja considerado também um mini-RPG. O mapa do jogo no início pode parecer confuso, e as missões um tanto quanto difíceis de entender no começo, mas quando você pega o ritmo do jogo e começa a entender como a coisa funciona, prepare-se para ter em mãos um dos jogos mais viciantes do gênero para o Xbox 360.

Na história, você é um guerreiro escolhido pela deusa Freya para livrar a terra de Asgard das mãos da deusa Hel e sua grotesca legião de orcs e trolls. Para isso, você precisa reunir seu exército para ajudá-lo nesta missão. Diferentemente de Kratos, aqui você não combate milhares de inimigos sozinho, se fizer isso certamente morrerá. Você precisa da ajuda do exército, e é aí que o jogo se diferencia de todos os jogos de ação "estilo God of War" do mercado.

Você encontrará diversas side-quests espalhadas pelo mapa, com diferentes objetivos, sendo o principal, libertar os Vikings que estão aprisionados pelos inimigos. Quanto maior o número de Vikings que você libertar, maior será o seu exército na luta contra o inimigo.

O mais interessante é que você pode invadir o acampamento do inimigo de diversas formas, entre elas, sendo sorrateiro sem chamar a atenção deles. Aliás, em alguns acampamentos isso é fundamental, pois há um certo tipo de Orc com uma corneta que se ele ver você se aproximando, irá chamar o exército em peso para cima de você, aí é morte certa.

Tecnicamente, o jogo está relativamente bom. Poderia ser melhor é verdade, mas não compromete. Lembre-se de que é um jogo relativamente antigo, mas ainda assim permanece atual.
Os gráficos são bons, porém há momentos que oscilam um pouco. O som também não compromete, apesar do trabalho de dublagem dos personagens não ser um dos melhores. Além disso, acho que faltou um pouco mais de cuidado com as florestas de Asgard, pois não há uma interação muito grande com o cenário, além de não ter vida animal, fazendo com que passe um ar de artificialidade.
Outra coisa que incomodou um pouco é a repetição de inimigos, além da IA (Inteligência Artificial). Tem acampamentos em que o inimigo age de uma maneira estratégica, flanqueando seu exército pelas costas e dando um certo trabalho para conseguir vencer. Porém tem momentos em que os inimigos parecem umas "baratas tontas" e acabam sendo exterminados sem muita dificuldade. Mas isso é uma coisa tão simples, que passado algumas horas de jogo, você nem se dá conta disso. Aliás, isso acaba pois nos estágios mais avançados, o inimigo fica mais forte e consequentemente mais inteligente, fazendo com que você "soe a camisa" para conseguir vencê-los.

Apesar destes pequenos problemas, Viking: Battle for Asgard é um jogo que te prende o tempo inteiro, pois você não quer parar de jogá-lo devido a sua mecânica viciante, pois quanto mais tempo você joga, mais acampamentos e bases inimigas você quer conquistar e mais tesouros você quer encontrar espalhados pelo mapa.

Concluindo, me senti na obrigação de fazer esta análise justamente para colocar este jogo no lugar onde ele sempre merecia estar: Na biblioteca de todos os donos de Xbox 360 que curtem este estilo de jogo tão raro no nosso console. Viking Battle for Asgard foi um jogo que me surpreendeu positivamente. Recomendadíssimo!

Nota: 9