terça-feira, 1 de setembro de 2009

Games - Viking: Battle for Asgard (Análise)


Desde os primeiros vídeos de Viking: Battle for Asgard tinha interesse no jogo por causa da sua semelhança com um dos meus jogos favoritos da geração passada, God of War.

Comecei jogando pensando que era só porradaria, mas me enganei. Mas se você está pensando que me decepcionei com o jogo, está muito enganado! Eu adorei!

A ação de God of War está lá. Lógico que não possui a mesma qualidade dos combos maravilhosos de Kratos, mas há muitos golpes legais com direito a finalizações extremamente sangrentas. Prepare-se para ver membros sendo arrancados, cabeças sendo decepadas, etc. Mas como eu disse, o jogo não é só isso. Há elementos de exploração e melhoria de atributos do personagem, fazendo com que este jogo seja considerado também um mini-RPG. O mapa do jogo no início pode parecer confuso, e as missões um tanto quanto difíceis de entender no começo, mas quando você pega o ritmo do jogo e começa a entender como a coisa funciona, prepare-se para ter em mãos um dos jogos mais viciantes do gênero para o Xbox 360.

Na história, você é um guerreiro escolhido pela deusa Freya para livrar a terra de Asgard das mãos da deusa Hel e sua grotesca legião de orcs e trolls. Para isso, você precisa reunir seu exército para ajudá-lo nesta missão. Diferentemente de Kratos, aqui você não combate milhares de inimigos sozinho, se fizer isso certamente morrerá. Você precisa da ajuda do exército, e é aí que o jogo se diferencia de todos os jogos de ação "estilo God of War" do mercado.

Você encontrará diversas side-quests espalhadas pelo mapa, com diferentes objetivos, sendo o principal, libertar os Vikings que estão aprisionados pelos inimigos. Quanto maior o número de Vikings que você libertar, maior será o seu exército na luta contra o inimigo.

O mais interessante é que você pode invadir o acampamento do inimigo de diversas formas, entre elas, sendo sorrateiro sem chamar a atenção deles. Aliás, em alguns acampamentos isso é fundamental, pois há um certo tipo de Orc com uma corneta que se ele ver você se aproximando, irá chamar o exército em peso para cima de você, aí é morte certa.

Tecnicamente, o jogo está relativamente bom. Poderia ser melhor é verdade, mas não compromete. Lembre-se de que é um jogo relativamente antigo, mas ainda assim permanece atual.
Os gráficos são bons, porém há momentos que oscilam um pouco. O som também não compromete, apesar do trabalho de dublagem dos personagens não ser um dos melhores. Além disso, acho que faltou um pouco mais de cuidado com as florestas de Asgard, pois não há uma interação muito grande com o cenário, além de não ter vida animal, fazendo com que passe um ar de artificialidade.
Outra coisa que incomodou um pouco é a repetição de inimigos, além da IA (Inteligência Artificial). Tem acampamentos em que o inimigo age de uma maneira estratégica, flanqueando seu exército pelas costas e dando um certo trabalho para conseguir vencer. Porém tem momentos em que os inimigos parecem umas "baratas tontas" e acabam sendo exterminados sem muita dificuldade. Mas isso é uma coisa tão simples, que passado algumas horas de jogo, você nem se dá conta disso. Aliás, isso acaba pois nos estágios mais avançados, o inimigo fica mais forte e consequentemente mais inteligente, fazendo com que você "soe a camisa" para conseguir vencê-los.

Apesar destes pequenos problemas, Viking: Battle for Asgard é um jogo que te prende o tempo inteiro, pois você não quer parar de jogá-lo devido a sua mecânica viciante, pois quanto mais tempo você joga, mais acampamentos e bases inimigas você quer conquistar e mais tesouros você quer encontrar espalhados pelo mapa.

Concluindo, me senti na obrigação de fazer esta análise justamente para colocar este jogo no lugar onde ele sempre merecia estar: Na biblioteca de todos os donos de Xbox 360 que curtem este estilo de jogo tão raro no nosso console. Viking Battle for Asgard foi um jogo que me surpreendeu positivamente. Recomendadíssimo!

Nota: 9

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