quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Filmes - Lista dos melhores de 2009



Agora é a vez de fazer uma lista dos 5 melhores filmes de 2009. Lembrando que estão na lista somente os filmes que eu assisti. Para ler a minha crítica completa dos filmes, basta clicar no nome do filme!

1) Avatar

2) UP: Altas Aventuras

3) A Troca

4) Watchmen

5) Star Trek

Achei que este ano tivemos bons filmes, porém comparado ao ano passado acho que ficou bem abaixo, tanto é que se eu fizesse uma lista dos melhores filmes dos últimos 3 anos, certamente alguns dos melhores filmes de 2009 que estão nesta lista não entrariam.

Mas nem tudo foi ruim, neste ano tivemos a estréia do revolucionário AVATAR. Este filme certamente marcará uma nova era nos cinemas com sua tecnologia avançada e recursos 3D nunca vistos antes.

Com certeza o ano de 2010 teremos filmes melhores pois basta dar uma olhada numa lista prévia para constatar que grandes produções estão chegando por aí.

Espero que gostem da lista, aliás, gostaria de incentivar que cada um fizesse sua própria lista postando nos comentários deste tópico. Seria ótimo!

Aproveito para desejar um Feliz Ano novo a todos os leitores e amigos. Este será o meu último post do ano, agora só em 2010. Obrigado a todos que sempre estiveram lendo o meu BLOG e prometo mantê-lo sempre atualizado no próximo ano! Bons filmes e ótimos games a todos! Valeu pessoal!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Games - Melhores jogos de Xbox 360 em 2009


Todo final de ano os principais sites especializados em games fazem suas listas elegendo os melhores jogos do ano e, na maioria das vezes, são listas criadas somente para gerar polêmica. Apesar de não concordar com muitas listas que saem por aí, eu gosto e apoio este tipo de iniciativa. Acho interessante ouvir/ler a opinião dos outros, por isso resolvi criar a minha própria lista com os melhores jogos de Xbox 360 lançados em 2009. Logicamente só irei fazer uma lista do Xbox 360, pois neste ano ele foi o meu único console.

Então vamos lá.

Melhores jogos de Xbox 360 lançados em 2009:

5) HALO ODST
Confesso que eu não estava nem um pouco empolgado com o lançamento deste jogo, mas por causa dos diversos comentários positivos e notas altas que ele recebeu, me rendi a ele e acabei comprando na semana de lançamento. E querem saber? Foi a melhor coisa que eu fiz. Halo ODST é muito mais do que uma expansão de HALO 3, é um jogo completo e extremamente bem feito. A trilha sonora na minha opinião é a melhor do ano, simplesmente inesquecível. Além disso, o jogo possui uma estrutura narrativa inigualável e extremamente interessante. E como se não bastasse a excelente campanha, o segundo disco traz o Multiplayer completo de HALO 3, que na minha opinião, está entre os melhores da Xbox Live.

4) FIFA 10
Apesar de ter estranhado bastante a jogabilidade desta nova versão, FIFA 10 acabou me cativando. É verdade que ainda não estou 100% acostumado com a velocidade maior implantada nesta versão, mas se eu for analisar o tempo que eu gasto nele jogando na LIVE, seria impossível deixá-lo de fora dessa lista. Adoro jogar partidas rápidas contra os gringos e disputar partidas com os meus amigos, principalmente 2x2 quando jogo em parceria com o meu amigo/irmão Serginho (Gamertag: ShaeSe). É aquele tipo de jogo que não pode faltar em casa. Sempre que assisto uma partida de futebol na TV, sinto vontade de jogar FIFA, portanto não tem como viver sem ele!

3) Forza Motorsport 3
Simplesmente o melhor jogo de corrida que eu já joguei. Cada detalhe de Forza 3 se nota o carinho pelo qual a Turn 10 presenteou os fãs de automobilismo com este jogo. Seja nos quesitos técnicos (Jogabilidade, gráficos, som, etc) até nas diversas informações detalhadas de cada carro disponibilizado no jogo, e olha que são muitos hein! Um jogo obrigatório na biblioteca de todo fã de jogos de corrida!

2) Call of Duty: Modern Warfare 2
Apesar de ter uma campanha curta e não ter inovado tanto comparado ao seu antecessor (COD4), MW2 já nasceu com o status de "clássico". É um jogo tecnicamente quase perfeito, com uma campanha curta porém memorável e multiplayer praticamente infinito.

1) Batman: Arkham Asylum
Modern Warfare 2 poderia ter ganhado o posto de melhor jogo do Xbox 360 em 2009, mas creio que Batman: Arkham Asylum merece o posto de primeiro lugar justamente por causa do impacto que ele causou quando o mundo constatou que finalmente estávamos jogando um game memorável baseado em um herói de história em quadrinhos. Este jogo quebrou esta "maldição" e virou um clássico instantâneo. O jogo é perfeito em todos os sentidos, desde os gráficos até o enredo maravilhoso. Assim como o filmaço "Batman: O Cavaleiro das Trevas", este jogo entrará para a lista dos "dificilmente superáveis", tamanha qualidade que foi entregue aos fãs do homem morcego. Jogaço que vale a pena cada centavo investido nele!

Melhores jogos lançados na Xbox LIVE Arcade em 2009:

5) The Maw
Extremamente divertido e viciante. Apesar de curto, The Maw é um jogo que diverte e é capaz de fazer com que qualquer pessoa possa jogá-lo, até mesmo uma namorada/esposa que detesta video-game. Os personagens principais são carismáticos e engraçados. Vale a pena, principalmente adquirindo-o nesta semana por 400 Microsoft Points na promoção Deal of the Week.

4) Splosion Man
Da mesma produtora de The Maw, Splosion Man esbanja carisma e diversão, principalmente jogando com mais 3 amigos. O jogo é muito simples porém extremamente divertido. Bastam 2 minutos para você estar totalmente vidrado nele. Jogo viciante e engraçado ao extremo!

3) Battlefield 1943
Apesar de ter jogado pouco, pois infelizmente não tenho muitos amigos que possuem o jogo, isso não tira o mérito de Battlefield 1943 e a posição de 3º melhor jogo da XBLA na minha lista pessoal. O que todos dizem quando começam a jogá-lo é: "Putz, nem parece jogo da Live Arcade". Battlefield 1943 é um jogo tecnicamente muito bem feito e com um Multiplayer extremamente viciante. Se você ainda não tem, aproveite para comprá-lo no dia 31.12.2009 pois a Microsoft irá disponibilizá-lo por apenas 400 Microsoft Points.

2) Trials HD
Lembro que no dia em que Trials HD foi lançado na LIVE, resolvi baixar a versão TRIAL para testar. Não deu outra, bastaram poucos segundos para me pegar comprando o jogo FULL. É um jogo extremamente viciante e com uma jogabilidade/física aprimoradíssima. Apesar de ser muito difícil nos níveis mais avançados, é gostoso jogar Trials HD. Você começa a jogá-lo e não quer parar mais.

1) Shadow Complex
Shadow Complex é um jogo grande em todos os sentidos. Disparado o jogo com os melhores gráficos da Live Arcade e se não bastasse isso, possui uma campanha grande para um jogo XBLA e uma jogabilidade totalmente Old-School consagrada pelo clássico Metroid (NES). Mesmo bebendo de fontes passadas, Shadow Complex esbanja carisma e diversão, proporcionando aos jogadores Hardcore uma verdadeira obra prima.

Bom pessoal, espero que gostem da minha lista pessoal e fiquem a vontade para comentar, discordar ou me xingar nos comentários do post. É pra isso que estas listas servem, não é mesmo? :-)

Games - Prince of Persia (Xbox 360)


Prince of Persia é uma série antiga, porém confesso que fui "fisgado" por ela somente após o clássico "Sands of Time" do Playstation 2. Lembro que a primeira vez que joguei aquele jogaço me apaixonei por ele. Gráficos incríveis, jogabilidade primorosa, enredo interessante, etc. Infelizmente a série perdeu um pouco seu fôlego nos próximos jogos (Warrior Within e Two Thrones) e justamente por causa das reclamações a Ubisoft resolveu reformular a série lançando esta nova versão chamada apenas de "Prince of Persia" para o Xbox 360.

Vamos à análise dividida por quesitos técnicos:

Gráficos

Todo em Cel-Shading, os gráficos do jogo são lindos e parecem uma pintura viva. Cada detalhe do cenário como movimentação das folhas, areia, roupa dos personagens, etc estão muito bem detalhados e artisticamente bem feitos. Outra coisa muito legal é presenciar o mundo que você está visitando tomar cor após você restaurá-lo das trevas. Com certeza os gráficos são um dos pontos altos do jogo!

Som

O som está fabuloso, cada efeito sonoro do cenário é perceptível e a dublagem dos personagens principais está perfeita. Me peguei diversas vezes escutando o canto de pássaros durante o jogo, pensei inclusive que era algum passarinho que tinha pousado na sacada do meu apartamento, tamanho a fidelidade do som.

Enredo

Apesar de não ter uma história muito elaborada, o destaque fica por conta da química entre os personagens principais (Eika e o príncipe). Prepare-se para se deparar com alguns diálogos impagáveis entre os dois. Em diversas ocasiões acabei rindo das piadas do príncipe e das respostas engraçadas de Eika. Os dois formam uma dupla perfeita. Na história a missão dos personagens é combater um deus maléfico que foi solto por causa de um artefato chamado corrupção. Este deus propagou as trevas no reino de Eika e cabe a ela e ao príncipe libertarem as terras desta escuridão. Com o tempo o jogo revela algumas surpresas, mas nada muito elaborado.

Jogabilidade

A jogabilidade desta nova versão continua focada nas acrobacias e no sistema de luta. A principal diferença é que você não morre, pois a cada queda ou ataque fatal, Eika te salva e você retorna do ponto onde parou totalmente ileso. Muitos criticaram o jogo dizendo que este sistema o deixou extremamente fácil. Realmente, o jogo não é difícil, mas isso não quer dizer que ele não seja divertido. Apesar de você saber que Eika sempre irá te salvar em qualquer situação, a diversão fica por conta de encontrar os pontos certos para se movimentar pelo cenário, seja através de pulos acrobáticos ou descidas elaboradas. Agora o problema maior na minha opinião estão nos combates. No início você até acha interessante, pois há uma lista de combos para você aniquilar seus inimigos, porém com o passar do tempo, os monstros vão ficando mais fortes e defendem praticamente todos os seus golpes, tornando as lutas demoradas e chatas. Chega uma hora que você torce para não encontrar ninguém, só para não ter que passar 10 minutos tentando acertar o desgraçado do inimigo que insiste em defender seus golpes. Ainda bem que existe uma espécie de "fatallity" nos combates, onde você pode matar seus inimigos jogando-os no desfiladeiro ou cercando-os na parede e aplicando um golpe final. Tirando este pequeno problema, o jogo é excelente no quesito jogabilidade.

Duração, fator Replay e Conquistas

O jogo não é dos mais longos, levei cerca de 13 horas para terminar a história principal, isso porque fiquei procurando buscar a maior parte das Orbs em cada mundo. Ao todo você tem 1001 Orbs para coletar e acredite, algumas estão bem escondidas e darão um certo trabalho para coletá-las. A duração do jogo aumenta caso você opte por coletar todas elas e resolva fazer todas as conquistas, além disso há uma conquista que te premia com apenas 20G e que te obriga a zerá-lo mais de uma vez, é a famosa conquista "termine o jogo em menos de X horas", neste caso 12 horas.

Conclusão

Prince of Persia (Xbox 360) reformulou a série e a Ubisoft conseguiu entregar um jogo à altura do clássico "Sands of Time". É um jogo divertido e gostoso de se jogar, que me prendeu até consegui zerá-lo. Além disso, as conquistas não são difíceis de se conseguir, portanto é mais um jogo na qual você terá a oportunidade de fazer 100%. Recomendo, principalmente aos amantes de um bom jogo de aventura.

Nota: 9

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Filme - Avatar 3D + IMAX

Ontem tive a maior experiência cinematográfica da minha vida. Exagero da minha parte? Nem um pouco meus caros amigos e para que vocês possam entender do que eu estou falando, vou dividir este tópico em duas partes, primeiro falando da sala IMAX (Só há duas salas IMAX nos país inteiro - Uma em São Paulo e outra em Curitiba) e a outra parte falando deste filmaço chamado AVATAR.

IMAX - É tudo isso mesmo?



Desde que esta sala IMAX foi inaugurada em São Paulo, sempre tive vontade de conhecê-la. Assim que AVATAR foi anunciado a primeira coisa que eu pensei foi: "Nossa, assistir AVATAR no formato 3D em uma Sala IMAX deve ser incrível". Assim que o filme foi lançado, no dia seguinte (Sexta-feira passada) fui até o Shopping Bourbon Pompéia (Onde fica esta sala IMAX) para comprar o meu ingresso. Cheguei 12:30PM no Shopping para pegar a sessão das 14:00 Hrs, porém para o meu azar, quando cheguei na fila fui informado que todas as sessões do dia e final de semana já estavam esgotadas. Não acreditei quando a mulher me disse isso, porém para não perder a viagem, resolvi comprar meu ingresso para segunda-feira (Ontem).

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a organização com a venda dos ingressos, pois todas as cadeiras são marcadas, ou seja, no momento em que você adquire o ingresso, você já escolhe o local onde você irá sentar. Isso é uma coisa muito comum em teatros e outros tipos de espetáculos, mas em se tratando de cinema, isso ainda é uma novidade por aqui, infelizmente, pois é uma coisa tão fácil e simples de se implantar que fica difícil "engolir" a falta de organização das maiores redes de cinema do Brasil como Cinemark e UCI.

Ontem foi o dia tão esperado, cheguei cedo no Shopping para almoçar com minha esposa e faltando 15 minutos para começar o filme eles liberaram a entrada. Como nossos lugares já estavam marcados, não precisamos pegar fila para entrar no cinema ou sair correndo como alguns loucos para pegar os melhores locais. Chegamos, pegamos nosso óculos e sentamos tranquilamente esperando o filme começar.

Outra coisa que eu percebi é que não há propagandas antes do filme, portanto se você não quer perder 1 minuto do filme, esteja dentro do cinema no horário programado da sessão, pois caso contrário você será xingado como alguns foram ontem, pois como a tela é enorme, ela ocupa a sala por inteiro, portanto qualquer "zé mané" que chega a atrasado ficará na frente das pessoas que estão atrás.

E falando em tela, sim ela é gigante, mas comparado as salas IMAX dos EUA e demais países no exterior, esta de São Paulo é bem menor. Mas não desanime, pois ela é a maior tela de cinema que eu já vi aqui no Brasil, portanto já dá para se divertir bastante.

Além da tela gigante, outro diferencial que eu notei é o Som. É fantástico, você consegue ouvir cada efeito sonoro do filme com uma nitidez incrível.

Já a imagem, não tem tanta diferença assim de uma boa sala 3D, mas pelo fato da tela ser enorme, a imersão que você tem dentro de um filme neste formato é algo sensacional. Você se sente parte do filme! É incrível, só assistindo para ter uma noção exato do que eu estou falando.

Resumindo, vale cada centavo investido para assistir um bom filme 3D numa sala IMAX. É algo único e raro de se encontrar aqui no Brasil, portanto você que mora nas proximidades de São Paulo, não deixe de reservar um dia para assistir a um bom filme nesta sala (Principalmente AVATAR), pois é sensacional.

E para finalizar, vou deixar uma dica: Compre seus ingressos antecipadamente, pois a concorrência é grande, principalmente com um BlockBuster do tamanho de AVATAR.

Agora vamos ao filme:



Sinopse: No futuro, Jaze é o ex-fuzileiro naval paraplégico enviado a um planeta chamado Pandora. Lá, além da riqueza em biodiversidade, existe também a raça humanóide Na'vi, com sua própria língua e cultura. O que evidentemente entra em choque com os humanos da Terra.

Crítica: É difícil iniciar a crítica de um filme na qual você não encontra palavras para descrevê-lo, tamanha a sensação de espanto e surpresa após o término da sessão. OK, já se passaram mais de 12 horas que teminei de vê-lo, mas confesso que ainda estou em estado de êxtase por ter presenciado um dos melhores filmes da minha vida. Acredite, AVATAR é único e certamente marcará época!

Não é a toa que demorou 10 anos para sair do papel. O filme é grande em todos os sentidos! Tecnologicamente falando ele é único. Acredite, você não terá assistido nenhum filme parecido.

Logo no início somos apresentados ao programa AVATAR e conhecemos os personagens principais envolvidos na trama e logo de cara somos jogados a este fantástico mundo chamado Pandora. Cada canto do planeta Pandora tem vida. É difícil imaginar como aquele mundo saiu da cabeça de James Cameron, é algo simplesmente fantástico e não consigo encontrar outro adjetivo para o diretor a não ser Gênio! Sim, o cara é o "Rei do Mundo" e com este filme ele se superou. Acredite, ninguém irá taxá-lo mais como o diretor de Titanic, a partir daqui, James Cameron será conhecido como o diretor de AVATAR.

Eu adoraria descrever toda a trama aqui para vocês, mas creio que a melhor coisa que eu posso fazer neste momento é deixar que vocês mesmos descubram a complexidade da trama e a magia por trás desta história espetacular.

O que eu posso falar é que os Navis são os seres mais fantásticos que eu já vi no cinema. É tocante e simplesmente fantástico a interação deles com o planeta Pandora. Por muitas vezes me peguei pensando: "Sensacional, se eu pudesse, gostaria de ser um Navi também".

Você irá torcer por eles o filme todo e irá se emocionar com a dedicação e honra que este povo tem com a sua cultura e seus ideais.

O filme é recheado de cenas espetaculares. Me peguei muitas vezes pensativo e de boca aberta com diversas cenas do filme, principalmente na parte final do filme.

Para finalizar, o que eu tenho a dizer é: Não deixe de assistir AVATAR no cinema, principalmente no formato 3D. E se você tem a oportunidade de ver em uma sala IMAX, não perca esta oportunidade, a imersão e diversão é muito maior.

Com certeza irei assistir o filme novamente nesta sala IMAX, pois AVATAR foi o único filme que me fez querer assisti-lo novamente assim que a sessão acabou. Se eles tivessem dado a opção de ficar na sala novamente para assistir a próxima sessão, eu teria ficado, porque este filme merece ser assistido mais de uma vez.

Nota: 10

domingo, 20 de dezembro de 2009

Filme - Tinha que ser você



Sinopse: Harvey Shine (Dustin Hoffman) está em Londres por causa do casamento de sua filha. É quando o inesperado acontece e ele conhece Kate Walker (Emma Thompson), uma inglesa que desperta no protagonista sentimentos há muito tempo esquecidos.

Crítica: Está aí um exemplo de filme que não foi bem nas críticas especializadas, mas que eu adorei. Por causa das críticas negativas, demorei para alugá-lo, pois não tinha muitas esperanças de encontrar um bom filme.

Para a minha surpresa, eu estava enganado. Tinha que ser você é um filme com um roteiro extremamente simples, porém com ótimos personagens e tecnicamente muito bem filmado. Dustin Hoffman finalmente escolheu um papel na qual pudesse mostrar seu lado dramático, e na minha opinião, o ator não decepciona. Seu personagem é bem humorado mas que no fundo guarda a tristeza de não ter compartilhado os principais fatos da vida de sua filha única que mora em outro país, e justamente no casamento dela, é que Harvey (Personagem de Hoffman) vê a possibilidade de se redimir e alcançar uma proximidade maior com sua família.

Além de Harvey, acompanhamos a história de Kate (Emma Thompson) que interpreta uma mulher solteira de meia-idade que se vê sufocada pela super-proteção de sua mãe.

Os dois personagens apesar de terem personalidades diferentes (Harvey é bem-humorado e Kate é mais reservada), o que os une é a tristeza de não ter ninguém com que compartilhar seus sentimentos e juntos irão encontrar um novo sentido para suas vidas. Recomendo o filme, principalmente se for para assistí-lo a dois.

Nota: 8,5

Filme - Uma prova de Amor



Sinopse: A pequena Anna (Abigail Breslin) não é doente, mas bem que poderia estar. Por 13 anos, ela foi submetida a inúmeras consultas médias, cirurgias e transfusões para que sua irmã mais velha, Kate (Sofia Vassilieva), pudesse, de alguma forma, lutar contra a leucemia que a atingiu ainda na infância. Anna foi concebida para que sua medula óssea prorrogasse os anos de vida de Kate, papel que ela nunca contestou... Até agora. Tal como a maioria dos adolescentes, ela está começa a questionar quem realmente é. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre teve sua vida definida de acordo com as necessidades da irmã. Então, Anna toma uma decisão que seria impensável para a maioria, uma atitude que abalará sua família e, talvez, tenha terríveis consequências para a irmã que ela tanto ama.

Crítica: Uma prova de Amor é aquele tipo de filme que entra na minha lista pessoal de "Filmes que todos deveriam assistir". Não é nenhuma lista oficial ou um gênero novo de filme que eu criei, isso é apenas uma listagem pessoal que eu costumo fazer colocando somente os filmes que possuam uma mensagem profunda e te levam a uma reflexão. São filmes que são uma verdadeira lição de vida, e "Uma prova de amor" é um deles.

É um filme que te leva a questionar a história o tempo inteiro e ao mesmo tempo que a história vai passando, você vai se deparando com reviravoltas e novos pontos para te fazer questionar aquilo que você tinha certeza absoluta há 10 minutos atrás. Não vou entrar em maiores detalhes senão poderia estragar a surpresa do final, mas o que eu gostaria de abordar aqui é a sensibilidade com que este filme foi feito. Nick Cassevetes é um diretor especialista em filmes assim, é dele um dos melhores filmes de romance que eu já vi (Diários de uma Paixão). Neste filme é nítido o cuidado  não só com a história, mas com o desenrolar de cada personagem que ocupa a tela. Até mesmo Cameron Diaz fazendo papel de mãe acaba convencendo quando você começa a ver o ótimo trabalho da atriz neste filme. Mas quem surpreende mesmo é a novata Sofia Vassilieva. Olha, fazia tempo que eu não via uma atriz tão boa quanto esta garota, ela rouba a cena o filme todo, não pela condição física do personagem (Ela interpreta a irmã com câncer), mas pela entrega e dedicação que ela interpreta sua personagem. Confesso que até cheguei a procurar na Internet se ela não tinha câncer na vida real, pois é impressionante o estado físico que a atriz chega nos momentos mais críticos da doença de sua personagem.

Uma prova de Amor é um drama de primeiríssima qualidade, com uma história tocante e reflexiva, interpretações magníficas e uma trilha sonora utilizada na medida certa. Assista este filme, tenho certeza que você irá se emocionar.

Nota: 9,5

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Games - Call of Duty: Modern Warfare 2


Call of Duty: Modern Warfare 2 sem dúvidas foi o jogo mais esperado por mim no ano de 2009. Um jogo que tinha a tarefa difícil de superar seu antecessor (COD4: Modern Warfare), que foi disparado um dos melhores FPS já criados para o Xbox 360.

Infelizmente tive alguns problemas com a aquisição do meu MW2 e só consegui jogá-lo essa semana. Comprei o jogo na pré-venda da Estarland e segundo eles o jogo foi enviado dia 06 de Novembro, porém até hoje este jogo não chegou às minhas mãos. Estou em processo de disputa no PAYPAL para reaver o meu dinheiro, portanto devido a alta expectativa que eu tinha sobre ele, foi uma decepção enorme com esta loja que até então era recomendada por mim (Hoje, não mais).

O jeito foi comprar uma cópia do jogo por aqui mesmo enquanto este meu problema não fosse resolvido e devido a uma promoção imperdível no WalMart, adquiri o jogo e desde o final desta semana ele não saiu da minha bandeja. Terminei a campanha hoje no nível mais difícil (Veteran) e estou jogando o Multiplayer todos os dias, por isso aqui vai uma análise completa deste clássico absoluto do Xbox 360.

Começando pela campanha, a unica palavra que eu encontro para descrevê-la é: Sublime. Assim como foi a campanha de COD4, em MW2 somos atirados no meio de um filme e a imersão proporcionada pelo jogo é simplesmente sensacional. Com diversos momentos em que você irá soltar um verdadeiro palavrão surpreso pelo que está acontecendo diante dos seus olhos, a campanha de MW2 não te deixa parar para respirar um minuto sequer. Cercado de eventos fantástico que retratam o roteiro intenso e pesado pelo qual o jogo aborda. Há algumas partes que farão com que você pare de jogar por alguns momentos devido a intensidade da cena, principalmente a tão famosa cena do aeroporto onde presenciamos algo até então inédito na história dos video-games.

Muitos reclamaram da duração da campanha e realmente ela não é das mais longas, mas se você optar por começar a jogá-la no Veteran (Nível mais difícil), certamente a duração irá aumentar bastante devido a dificuldade da mesma. Mas não precisa se preocupar quanto a dificuldade, pois MW2 está muito mais fácil que seu antecessor. É uma dificuldade agradável, que exige atenção e muito cuidado na progressão da missão, porém que não deixa de lado a diversão. Dificuldade na medida certa. Eu levei cerca de 8 horas para terminar o jogo e devido a qualidade e intensidade da campanha, certamente vou querer jogá-la várias vezes.

Uma das novidades de MW2 é o modo Special Ops. É um modo criado especificamente para se jogar em COOP com algum amigo, seja na Xbox LIVE ou Offline em Split Screen. Mas você pode jogar as missões sozinho também, mas saiba que a tarefa será árdua. Assim como a campanha, o modo Special Ops possui alguns modos memoráveis onde você e seu amigo terão que trabalhar juntos para conseguir completar as missões. Ao contrário da campanha que possui uma dificuldade razoável, aqui o "bicho pega". As últimas missões do Special Ops são de "arrancar os cabelos", mas nada impossível, basta ter paciência.

Pensa que acabou? Nada disso, a verdadeira "cereja do bolo" é o modo Multiplayer. É verdade que não há grandes inovações em relação ao seu antecessor, mas é nítido o cuidado com cada detalhe deste modo, fazendo com que tenhamos em mãos o modo Multiplayer perfeito para um FPS. O MP de MW2 é tão complexo, que certamente irá prendê-lo ao jogo por horas e horas. Você não vai querer jogar outra coisa por um bom tempo. Os novos mapas, Perks e armas estão fantásticos. Além disso, é raro você encontrar alguma partida com LAG. Eu fiz diversas partidas contra os gringos e em nenhuma delas encontrei problemas para jogar. Fluído, divertido e impecável, este é o Multiplayer de MW2.

Certamente MW2 é um dos melhores jogos do ano e no gênero FPS ele é o melhor já feito para o nosso console. Se você ainda não adquiriu, corra para comprar pois este jogo é obrigatório. Diversão garantida.

Nota: 10

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Games - Revista Xbox 360 - Edição 36


Conforme prometido na primeira análise da Revista Xbox 360 - Edição 35, estou dando continuidade com a análise das edições mensais da revista. A edição 36 acabou de chegar às bancas, e abaixo você confere todo o conteúdo da revista e minhas impressões sobre esta edição.

Reportagens e Artigos:

Cartas
Como em todas as edições, a revista publica as cartas dos leitores e responde perguntas ou simplesmente fazem algum comentário. Nada de especial aqui. Ou os leitores estão sem criatividade, ou eles selecionam muito mal estas cartas.

18 Dicas para o Xbox 360
São dicas interessantes, porém se você está acostumado a "fuçar" em tudo quanto é site em busca de informações sobre o seu console, certamente não encontrará nenhuma novidade aqui. Eu mesmo não me surpreendi com nenhuma dica, mas a matéria é válida e foi uma boa sacada da revista.

Segredos de Fallout 3
Na verdade não há somente segredos de Fallout 3, mas da franquia em geral. Além disso, há alguns pontos apontados que na verdade não são segredos, e sim curiosidades.

Video Games Live
Reportagem falando um pouco do show já conhecido por todos e abordando sobre o futuro da Video Games Live e planos futuros para vinda ao Brasil.

Som de Cinema
Aqui eles analisaram 3 modelos de Home Theater com diferentes faixas de preço. Ótima matéria! Se quiserem se aprofundar ainda mais no assunto e buscarem mais informações sobre Home Theaters, indico o site HT FORUM.

Freeko
Uma reportagem falando sobre o novo conceito das caixinhas "ecologicamente corretas" do Xbox 360. Se você adquiriu um lançamento nos últimos meses, certamente já viu como elas são. Horríveis por sinal, porém com um bom propósito.

Prévias:

Crackdown 2
Brink
Dead Rising 2
The Saboteur
Splinter Cell: Conviction
DeathSpank
Final Fantasy XIII
Majin: The Fallen Realm

Todas as prévias estão bem escritas, porém algumas pecaram pela falta de detalhes, não por culpa da revista, mas sim das produtoras que não soltam muitas informações sobre os seus jogos. Mesmo assim, creio que há algumas informações que não foram abordadas pela revista e que poderiam ser melhor aproveitadas se eles não optassem por colocar tantas fotos nas matérias.

Análises:

Assassin's Creed 2
Call of Duty: Modern Warfare 2
Tekken 6
Dragon Age Origins
Boderlands
DJ Hero
FIFA 10
Star Wars: The Clone Wars Republic Heroes
Saw
Risen

Algumas pessoas reclamam das análises da revista por serem curtas demais, mas na minha opinião, eu gosto e prefiro que eles continuem assim, pois nada melhor do que ler uma análise curta e que vá direto ao ponto. Todas muito bem escritas e sem enrolação. As notas também estão justas, com destaque para um 9,5 para o MW2.

Detonados:

Call of Duty: Modern Warfare 2
Brutal Legend

Não espere por um detonado completo. Em Brutal Legend, eles mostram o mapa do jogo com os segredos e itens colecionáveis ajudando você conseguir 100% no jogo. Passo a passo da campanha não está sendo abordado aqui, assim como no "detonado" de Modern Warfare 2, onde aqui eles listam todos os intels que podem ser encontrados na campanha. Só isso!

Conclusão: A revista continua mantendo seus "altos e baixos". Há algumas coisas que são ótimas na minha opinião porém a revista peca muito com a falta de originalidade. Não há qualquer tipo de conteúdo novo que você não consiga encontrar na Internet. Sabemos que a mídia impressa está sofrendo muito por causa disso, mas na minha opinião, com um pouco de originalidade e novas idéias, este tipo de mídia seria capaz de permanecer no mercado concorrendo diretamente com a mídia "virtual" (Internet). Bastaria um brainstorm com a seguinte questão: "Que tipo de conteúdo poderíamos incluir na nossa revista e que dificilmente seria encontrado na Internet ou que pelo menos tivesse uma abordagem mais agradável e convincente no momento da leitura?". Além disso, por ser a última edição do ano, faltaram reportagens especiais como uma lista dos melhores jogos do ano ou uma matéria com uma pequena retrospectiva do ano para o console. Infelizmente esta edição ficou bem abaixo do que eu esperava.

Filme - UP Altas Aventuras



Sinopse: Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de 8 anos.

Crítica: Não sei se já disse isso aqui, mas sou fã confesso da PIXAR. Na minha opinião, estes caras são gênios, ponto! A cada ano eles lançam uma nova animação e se superam cada vez mais. Sério, não sei onde estes caras irão parar desse jeito, pois numa época em que somos "bombardeados" com continuações de filmes "duvidosos", é difícil imaginar que exista um estúdio capaz de se superar a cada novo filme, lançando não só uma nova franquia, como também personagens tão carismáticos que são capazes de fazer com que você se apaixone por eles antes mesmo da metade do filme.

UP é prova da genialidade destes caras, afinal jamais imaginei que poderia me emocionar com uma animação nos seus primeiros 10 minutos. O filme nem tinha começado direito, e lá estava eu emocionado e totalmente cativado pela história deste sonhador chamado Carl. Um velhinho de 78 anos, aparentemente com uma expressão rabugenta, mas com um coração de ouro e um ideal digno de um verdadeiro herói. Não vou detalhar o que acontece nos primeiros minutos do filme, mas prepare-se para se deparar com uma das aberturas/início de filme mais sensacionais da história do cinema.

Passado a emoção, entra o sentimento de nostalgia e diversão pura, onde acompanhamos o início da relação de Carl com Russel, um garotinho de 8 anos extremamente divertido e carismático. Resultado: Está formado uma das duplas mais improváveis e divertidas do cinema recente, afinal, como poderíamos imaginar que um velho de 78 anos poderia ser capaz de ter uma relação de amor e companheirismo tão grande com um garotinho de apenas 8 anos? Só a PIXAR para tornar isso realidade.

Russel é a versão miniatura de Carl. Russel é tudo aquilo que Carl foi um dia, e ambos se completam como pessoa. O sentimento de exploração, aventura e curiosidade que sempre reinou em Carl, está aflorando em Russel, este é o elo que une os personagens.

É verdade que a partir da metade do filme o roteiro perde um pouco da sua força, talvez pela genialidade da primeira parte do filme, que certamente será difícil alguém superar (Bom, deixa pra lá, se tratando de PIXAR, nada é impossível), mas o filme como um todo é uma verdadeira obra-prima. Muito mais do que uma animação, é um filme capaz de divertir os adultos com seu roteiro mágico e crianças com suas piadas e aventura marcante. Não deixe de assistir este filme. UP Altas Aventuras é a prova viva de que ainda é possível se encantar com uma obra da sétima arte.

Nota: 9,5

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Séries - Friday Night Lights (Ep. 1-5)


Ontem assisti ao 5º episódio da quarta temporada de Friday Night Lights. Até aqui a série está mantendo a excelente qualidade, mesmo com uma abordagem da história diferente das temporadas anteriores e com muitos personagens novos.

Abaixo há alguns SPOILERS, portanto fica a seu critério continuar a leitura do tópico a partir daqui!

Coach Taylor continua seu trabalho árduo treinando os Lions. Neste último episódio já vimos uma melhoria significativa do time e tudo leva a crer que ele conseguirá seu objetivo de colocar os Lions para jogar de igual para igual com os Panthers no final da temporada. Aliás, não duvido que esta temporada termine com este confronto, mobilizando a cidade inteira e aflorando a rivalidade da cidade como um todo, principalmente agora que JD McCoy do Panthers está cada vez mais arrogante, é nítida a intenção da série em colocar os Panthers como vilões e fazer com que torçamos pelo Lions. Só sei que este confronto final, se acontecer, vai pegar fogo literalmente!

Mas como de costume, além do futebol, o teor dramático da série continua em alta, aliás, acho que esta temporada está sendo a mais triste de todas, pois até agora só vimos sofrimento na história dos personagens. Matt continua sendo o mais sofrido da série, com um trabalho ruim, problemas em casa e sem perspectiva alguma de futuro. Pra piorar, perdeu o seu pai recentemente e está tendo dificuldades para lidar com isso, já que sua relação com o seu pai nunca foi das mais amistosas. Além de Matt, Tim também não está em bons lençóis. Totalmente sem rumo, após largar a faculdade e voltar para Dillon, continua morando naquele trailer, servindo de babá para a filha de sua vizinha e sem trabalho ou qualquer perspectiva de futuro. Vince tem um potencial incrível para ser o novo Smash, mas ele vai ter que penar muito, pois sua mãe é um péssimo exemplo pra ele e conseqüentemente as oportunidades de entrar no mundo do crime estão cada vez mais próximas.

Algumas pessoas podem até estar “torcendo o nariz” para o foco maior no drama dos personagens, mas creio que a série está no caminho certo, pois assim que os jogadores do Lions se entrosarem e a tempestade de cada um passar, creio que o sentimento de superação será maior do que nas temporadas anteriores, e superação é algo que esta série sabe mostrar como nenhuma outra.

Não vejo a hora de assistir ao sexto episódio.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O melhor crítico de cinema é você mesmo!


Todos que procuram ler críticas de filmes já se depararam pelo menos uma vez com uma situação semelhante a essa:

"Putz, assisti este filme por indicação do site ou amigo X e acabei "caindo do cavalo". Que filme horrível. Maldito! Aquele site/cara é doido!"

Isso é extremamente normal e muitas vezes produz situações desagradáveis, tanto para quem indica quanto para quem recebe a indicação e acaba não gostando depois.

Eu me deparo sempre com as duas situações. Tanto no papel de quem indica quanto no papel de quem recebe a indicação.

Tenho muitos amigos que sabem que sou cinéfilo de carteirinha. Adoro filmes e vejo neles a forma mais interessante de se contar uma história. Com o tempo fui aprendendo a analisá-los de uma forma mais criteriosa, me atentando aos aspectos técnicos porém jamais deixando de lado o principal aspecto na minha opinião. a divesão.

Ressalto a diversão pois já cansei de assistir filmes que foram "malhados" pela crítica "profissional" e no final acabei gostando. Quer um exemplo? Meu nome é Radio. Este filme foi muito mal nas críticas quando foi lançado, principalmente pela atuação de Cuba Gooding Jr. Na época muitos sites criticaram o filme se apegando aos aspectos técnicos, porém resolvi dar uma chance à ele e me deparei com um filme extremamente sensível e com uma história realmente tocante.

Da mesma forma já me decepcionei com filmes após ter lido excelentes críticas. Citando um exemplo: Encontros e Desencontros de Sophia Coppola. Nossa, como eu odiei aquele filme. Não consegui me identificar com a história e não achei nela um atrativo sequer.

Muitos críticos profissionais se esquecem do principal objetivo da sétima arte que é entreter. Alguns chegam a ser chatos nas suas críticas, falando mais da fotografia ou figurino do filme do que a história em si. Quer um exemplo? Experimente ler a crítica de "Inimigos Públicos" do Omelete. Quase 90% da crítica foca no aspecto técnico do filme. OK, eu sei que é importante o filme ser bem feito, com um figurino interessante e uma fotografia bacana que ajude o filme a contar a história, mas faça-me o favor, o que o público em geral mais se preocupa é com o "sentimento", ou seja, com a sensação que o filme deixa após o seu término.

Se for um Drama, o importante neste caso é fazer com que o público se identifique/emocione com a história ou leve ao espectador a pensar na história abordada pelo filme. Se for um romance, fazer com que o público se identifique com os personagens e com sua história de amor, fazendo uma analogia à sua própria história ou com a história de alguém mais próximo. Se for um filme de Ação, fazer com que os "machos" terminem de assisti-lo soltando aquela frase: "PQP, que filme F%#$$. Muito show! Vários efeitos, sangue, perseguições, tiros, etc. Isso sim é filme de ação!".

É por isso que sempre que resolvo fazer uma crítica, procuro me atentar aos aspectos técnicos do filme, mas jamais deixo de lado o fator diversão que o filme passa. Se eu terminei de assistir o filme com um sorriso no rosto, certamente irei elogiá-lo. Dane-se se o ator X ou Y é ruim e não conseguiu fazer um bom papel, o mais importante é você gostar do filme em si.

Não sou profissional e não tenho nenhuma pretensão de ser, apenas procuro me atentar a estes detalhes devido a diversas "pancadas" que levei nos últimos tempos. Você nunca deve indicar um bom filme com a certeza de que a outra pessoa irá gostar dele tanto quanto você.

Indicar um filme é algo extremamente pessoal. Eu posso gostar, mas isso não quer dizer que a outra pessoa irá também.

Recentemente aconteceu um caso interessante. No dia seguinte após ter assistido Apenas uma Vez, resolvi indicá-lo a um amigo meu, pois ele queria saber se havia algum bom filme de romance lançado há pouco tempo. Não hesitei e disse: "Assista este filme. É um filme extremamente simples, com uma história realista e uma trilha sonora magnífica. Fora a química dos personagens principais que é fantástica. Recomendo". Ele se empolgou e passou na locadora no mesmo dia. No dia seguinte, a surpresa. O cara falou um monte, disse que tinha achado o filme "uma bosta", que o filme era terrível e que a namorada dele tinha odiado.

Motivo? Não gostaram do final. Não vou falar o final do filme para não estragar a surpresa, mas saibam que o final não é nem um pouco clichê, ou seja, não é como muitos filmes por aí que são feitos apenas para que o casal que está assistindo saia do cinema com um sorriso no rosto dizendo: "AH, que lindo. Eles viveram felizes para sempre. Que fofo". O final do filme é o mais realista possível e tem tudo a ver com a história dos personagens. Muitas pessoas se acostumam tanto ao fato de esperar somente um tipo de final, que quando se deparam com um filme com um final diferente, já taxam o filme de lixo ou "a pior coisa que já assistiram nos últimos tempos".

Portanto amigos leitores, antes de seguir uma crítica de filme, procurem se atentar principalmente ao tema em si e analisar se aquele filme é do estilo que você gosta realmente. Independente se estiverem falando bem ou mal, o que realmente importa é a sua opinião, não é verdade? Afinal, o melhor crítico de cinema é você mesmo!

Filme - Exterminador do Futuro: A Salvação



Sinopse: Ambientada no ano pós-apocalíptico de 2018, John Connor (Christian Bale) é o homem destinado a liderar as forças de resistência humana contra a Skynet e seu exército de Exterminadores. Mas o futuro no qual Connor foi criado para acreditar teve uma parte alterada pela aparição de Marcus Wright (Sam Worthington), um estranho cuja última lembrança é de estar no corredor da morte. Connor precisa descobrir se Marcus foi enviado do futuro ou se foi resgatado do passado. Enquanto a Skynet prepara seu ataque final, Connor e Marcus embarcam em uma odisséia que leva ambos ao centro de operações da Skynet, na qual eles descobrem um terrível segredo por trás da possível aniquilação da raça humana.

Crítica: Sempre fui fã da série “Exterminador do Futuro”. Lembro da primeira vez que assisti ao segundo filme, considerado por mim como o melhor da franquia. Ele marcou época com efeitos especiais jamais vistos e é considerado por muitos como um divisor de águas em efeitos especiais. Aliás, foi através deste filme que James Cameron colocou seu nome definitivamente no Hall dos maiores especialistas no gênero! O cara é bom e em breve poderemos conferir mais uma vez sua genialidade com Avatar, na qual pretendo assistir no único cinema IMAX aqui de São Paulo quando lançar!

Este novo filme da franquia se passa após o “Dia do Julgamento”, onde a SKYNET concluiu seu plano de destruição em massa para que as máquinas iniciassem seu domínio. Logo de cara somos apresentados a John Connor, interpretado pelo excelente Christian “Batman” Bale. Connor é o “messias” da humanidade e todos vêem nele uma forma de salvação. Apesar de comandar a legião e ser considerado como um “semideus”, Connor ainda se submete a ordens de uma espécie de “forças armadas mundial”. Aqui está um dos pontos fracos do filme, pois o filme não faz qualquer tipo de analogia detalhando como Connor chegou a este status. É como se o filme pregasse: “Ei, você que está assistindo, saiba que John Connor é o cara e pronto! OK?”.

Além disso, há algumas falhas no roteiro que deixam alguns pontos vagos no ar, como a real motivação de Connor tentar desesperadamente salvar seu pai, que inexplicavelmente é mais novo do que ele no filme. O Diretor não se deu o trabalho de explicar isso e terminei o filme sem entender por que diabos o pai é mais novo do que o próprio filho nesse filme. Teria sido uma viagem no tempo? Será que ambos estão em épocas diferentes? Será que Connor viajou no tempo para tentar salvar seu pai e conseqüentemente salvar a si mesmo no futuro?

São duvidas que ficam após o término do filme e que acabam te deixando com um gosto amargo ao final da projeção.

Tirando estes pequenos deslizes, o filme é muito bom! Apesar da série não contar mais com o trabalho de James Cameron, MCG (Diretor que o substitui) faz um ótimo trabalho e faz com que este novo filme tenha efeitos tão bons como os filmes anteriores. Destaque para duas cenas: A inicial do Helicóptero e a cena do posto de gasolina no deserto. Ambas fantásticas! Muito bem filmadas, sem cortes de câmera e com ações ininterruptas de pura adrenalina!

Mas você deve estar se perguntando: "Mas neste filme não tem o famoso Exterminador como nos anteriores?". Eu respondo que tem, mas seu papel/missão é diferente dos anteriores. Ele é Marcus Wright, um condenado a morte em 2003 que renasce em 2018, justamente no momento em que a Skynet resolve iniciar seu último plano para acabar com a resistência e extinguir de vez a humanidade. Não vou detalhar sua verdadeira missão para não estragar a surpresa final, mas este exterminador está tão bom quanto os anteriores e ele possui um papel fundamental na história do filme, assim como nos anteriores.

Se você é fã da franquia, certamente vai gostar deste novo filme. Mesmo com alguns problemas, o filme é ótimo e vale à pena assistir. Ele não é o melhor da série, mas faz jus ao nome “Exterminador” e cumpre seu papel de entreter no seus mais de 90 minutos de projeção. Recomendo!

Atualização: O meu amigo Alan fez um ótimo comentário com relação aos furos de roteiro deste novo filme. Para ler a excelente análise, veja o primeiro comentário neste tópico. Infelizmente não me atentei a isso quando fiz a crítica pois já faz muito tempo que assisti aos filmes anteriores. Ainda bem que tenho amigos/leitores mais atentos do que eu! :-) Valeu Alan!

Nota: 8,5

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Filme - Segunda chance para o amor


Sinopse: Imagine trombar com seu ex e descobrir que o melhor amigo dele é uma antiga paixão de sua melhor amiga. Assim começa esta hilariante e comovente comédia romântica, estrelada por Selma Blair, uma escritora com um casamento sufocante, cuja vida dá uma guinada quando seu primeiro amor (Patrick Wilson) reaparece de repente. Apresentando Edward Burns, como um mulherengo regenerado, e Debra Messing, como a melhor amiga de Blair, este é um filme divertido, renovador e agradável, que prova que o verdadeiro amor merece uma segunda chance.

Crítica: Terça-feira passada foi aniversário da minha esposa e acreditem: Pela segunda vez desde que nos conhecemos, acabei esquecendo da data. Só fui lembrar no horário do almoço, aí já era tarde, ela já estava triste comigo pela mancada que eu dei. Para me redimir um pouco, passei na locadora e fui procurar algum filme de romance para assistir com ela naquele dia e acabei encontrando este filme na sessão de lançamentos. Não tinha lido nenhuma crítica ou comentário sobre ele, portanto foi uma "escolha no escuro".

Aluguei, passei numa floricultura, comprei um arranjo de flores bacana e após alguns minutos de conversa, pedidos de desculpas e troca de favores (Leia-se: Liberar cartão de crédito para gastos no Shopping, lavar louça durante a semana inteira, etc), consegui o seu perdão e aqui estou fazendo esta crítica ainda como um homem casado. Rs.

Tenho que reconhecer que o filme ajudou também, pois ela gostou bastante do filme. Ao contrário do que pode parecer, este filme contem mais elementos de drama do que de romance propriamente dito. Isso porque o foco está na personagem de Selma Blair que é uma escritora frustrada, com um casamento infeliz e um emprego na qual ela odeia (Corretora de imóveis). A personagem é triste e só encontra felicidades quando está com sua melhor amiga, e justamente em um jantar com esta sua amiga, ambas encontram seus ex-namorados em um restaurante e a partir daqui as suas vidas começam a sofrer um reviravolta.

Segunda chance para o amor é um bom filme. Intimista na maior parte do tempo, sempre com uma trilha sonora calma e muitas vezes melancólica, o filme possui bons momentos e no final acaba cumprindo o papel de entreter o seu público alvo. Se você está procurando um filme para assistir com a sua parceira, este filme pode ser uma boa escolha, principalmente num dia em que ambos não estejam dispostos a sair de casa e preferem ficar em casa vendo um filme "relax" debaixo de um cobertor e comendo pipoca.

Nota: 8

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Filme - Intrigas de Estado


Sinopse: O ambicioso congressista americano Stephen Collins é o futuro de seu partido, até que sua assistente morre tragicamente, e segredos começam a ser elucidados. Cal McAffrey, repórter veterano de Washington D.C., tem uma antiga amizade com Collins, mas, seguindo ordens de sua editora, Cameron Lynne, precisa investigar a história. Na medida em que ele e sua parceira novata Della Frye tentam desvendar a identidade do assassino, se deparam com uma conspiração envolvendo algumas das mais promissoras figuras políticas e corporativas dos Estados Unidos.

Crítica: Confesso que aluguei “Intrigas de Estado” com certo receio, pois mesmo sabendo que o filme foi elogiado pela crítica em geral, a trama em si não me chamou tanta atenção. Assim que li a sinopse do filme, pensei: “Poxa, deve ser mais um daqueles filmes políticos extremamente parados e chatos ao extremo!”

Pois é meus amigos, para a minha felicidade, eu estava extremamente enganado. Fazia tempo que eu não assistia um suspense tão inteligente e intrigante como esse. Ao contrário de muitos filmes do gênero, Intrigas de Estado prende sua atenção pela complexidade e inteligência da trama, nunca deixando o clímax de suspense cair. Você sempre é fisgado por uma nova evidência que leve a investigação central do filme a um novo patamar. Logicamente não irei revelar nenhum detalhe para não estragar o final, e já que falei em final, nossa, que final, que final de filme! Muito bacana! Surpreendente levando o espectador a fazer aquele velho auto-questionamento: “Putz, não acredito. Como é que eu não pensei nisso antes?”.

Além da qualidade da trama em si, tecnicamente o filme também é muito bem feito. Desde as interpretações dos atores principais até a fotografia. Destaque para o mestre Russel Crowe, que aqui, faz o tipo de papel na qual ele se sente mais confortável. Até o limitado Ben Affleck está muito bem no papel do congressista Stephen Collins.

Se você está procurando um filme bacana para assistir nos próximos dias, não deixe de assistir “Intrigas de Estado”. Certamente o filme não irá decepcioná-lo!

Nota: 9,5