sexta-feira, 6 de maio de 2011

Filme - Crítica: Velozes e Furiosos 5: Operação Rio [Cinema]


Sinopse: Desde que Brian (Walker) e Mia Toretto (Brewster) libertaram Dom (Diesel), eles cruzaram muitas fronteiras para despistar as autoridades. Agora, escondidos no Rio de Janeiro, eles precisam de um último trabalho a fim de ganhar sua liberdade. Á medida que eles montam sua equipe de pilotos de ponta, esses aliados improváveis vêem que sua única chance de fugir de vez é enfrentar um empresário corrupto (Almeida), que quer vê-los mortos. Mas ele não é o único em seu encalço.

O intransigente agente federal Lucas Hobbs (Johnson) nunca erra o alvo. Quando ele é designado para rastrear Dom e Brian, ele e sua equipe  lançam um grande ataque para capturá-los. Mas, á medida que seus homens vasculham o Brasil afora, Hobbs descobre que não pode separar os bons dos maus. Agora, ele deve confiar em seus instintos para encurralar sua presa, antes que alguém a execute primeiro.



Crítica: Falar de Velozes e Furiosos pra mim é um pouco complicado, pois é impossível não misturar o sentimento de nostalgia que a série me traz, isso porque em 2001, quando o primeiro filme da série foi lançado, digamos que eu me encaixava perfeitamente no público alvo do filme: Jovem, amante de carros e solteiro disposto a utilizar o "carango" para impressionar as menininhas. Na época eu tinha uma picape Corsa Sport Azul Metálica lindona, com rodas e um baita de um som. O filme foi apenas um incentivo para manter meu carro ainda mais chamativo e passar a conhecer os segredos do Tunning. Bons tempos!

Hoje, 10 anos depois, estamos no quinto filme da série. De lá pra cá muita coisa mudou. Hoje meu carro não é nem um pouco tunado e aquela adrenalina de correr com os amigos rasgando o asfalto com o som no último volume deu lugar a um amadurecimento necessário que a idade me trouxe! (Filosófico não?) (Rss)

Mas apesar dos poucos cabelos brancos na cabeça, digamos que ainda estou vivo, certo? Portanto é bom voltar a sentir aquela sensação de liberdade e Velozes me traz isso, lembranças de uma época boa que não voltará jamais.

Mas prometo que farei uma crítica imparcial, tratando dos pontos negativos do filme (Que não são poucos) da maneira mais realista possível para que você vá ao cinema esperando o que encontrará pela frente. Mas calma, de antemão já digo que o filme não é ruim, ele é exatamente aquilo que você deve esperar dele, ou melhor, quase tudo.

Na trama Brian O'Conner e Mia Toretto libertam Don da prisão e resolvem fugir para o Rio de Janeiro. Lá eles encontram Vincent (Personagem do primeiro filme) e resolvem aplicar o último golpe, pois através dele, conseguirão a liberdade que eles tanto sonham. Para isso eles convocam seus amigos da velha guarda (Sim, muitos personagens dos 4 filmes anteriores retornam) para ajudá-los com o plano. Típica trama de filme de assalto não é mesmo? Pois é, e é justamente aí que o quinto filme peca: Velozes 5 deixa de ser Velozes e se transforma num "11 Homens e 1 Segredo" bem genérico. Isso é ruim? Acredito que não, pois o filme diverte e o assalto é digamos "bem realizado" (Apesar de ser extremamente forçado... rss), mas quem curte os filmes desde o primeiro, sentirá falta dos pegas, dos carros tunados, da adrenalina das corridas e perseguições, etc.

O filme até tem algumas cenas que remetem aos bons tempos da série, porém são insuficientes para fazer com que ele tenha a identidade do "Velozes" que conhecemos em 2001. Mas tirando este ponto de "perca de identidade", o filme vai acabar agradando os marmanjos que adoram cenas de ação, tiroteio, explosões e típicas frases de efeito para atiçar a testosterona que todo homem de verdade possui.

E o que dizer da ambientação do Rio de Janeiro? Eu já sabia que o filme não havia sido rodado por aqui, e sim em Porto Rico, mas pensei que seria pior. O diretor conseguiu fazer com que as locações em Porto Rico se parecessem bastante com a cidade maravilhosa. Há tomadas aéreas mostrando a cidade e há uma grande quantidade de cenas filmadas aqui. O que pode incomodar um pouco os mais puristas é a retratação do nosso país no filme, que de Brasil não tem nada (Apesar da frase de efeito que Don enfatizar no meio do filme - "This is Brasiuuuu"). Mas já adianto: Vá ao cinema sem se preocupar em ver um filme realista  preocupado em retratar a realidade brasileira. O filme não se preocupa em ser documental, pelo contrário, é um filme feito exclusivamente para satisfazer nossa necessidade de ver o "circo pegar fogo" na telona, mesmo que não seja o lugar de verdade que conhecemos.

Bom, mas você deve estar se perguntando: "E aí Sam, você recomenda?". Bom, recomendar eu recomendo, mas somente para os amantes de filmes de ação e que curtem os filmes da série como eu. Mesmo não sendo o Velozes e Furiosos que eu gostaria de ver, saí do cinema satisfeito.

Nota: 8,5

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