quinta-feira, 31 de março de 2011

Filme - Crítica: 72 Horas [DVD]


Sinopse: Casal tem a vida mudada quando a esposa é levada pela polícia, sob acusação de assassinatos. Sua sentença é de 20 anos de prisão. O marido, convencido da inocência dela, decide agir.

Crítica: Um dos atores mais talentosos da atualidade é Russel Crowe e filmes com ele geralmente são sinônimos de qualidade. 72 horas não foge a regra, apesar de não ser o melhor filme da talentosa carreira do ator. Crowe vive o papel de John, um pai de família apaixonado pela sua esposa e filho, que vê sua vida virar de cabeça pra baixo após se deparar com a prisão de sua esposa, acusada de assassinato. Acreditando na inocência de sua esposa, John tenta de todas as maneiras tirá-la da cadeia através da justiça, infelizmente sem sucesso. Após perder as esperanças e se deparar com uma tentativa de suicídio de sua esposa, numa ação desesperada, John decide partir para o caminho mais difícil, tirar sua esposa da prisão e fugir com ela e seu filho para um lugar remoto na esperança de voltar a ter a vida que tinha antes desta tragédia.

A história parece fantasiosa demais, e na verdade é, porém o diretor Paul Haggis consegue trazer uma veracidade grande ao filme transformando John num cara comum, tentando desesperadamente conseguir maneiras de executar o seu plano com perfeição. Russel Crowe consegue expor a dor do personagem com uma delicadeza incrível, fazendo com que o personagem se afunde em depressão cada vez mais ao ver que tal ação poderá ser crucial para trazer sua vida de volta ou acabar de destruí-la de uma vez por todas.

72 horas é um filme de suspense que toma ares de ação no terceiro ato quando John inicia a execução do seu plano. É um filme que prende sua atenção do início ao fim. Recomendo!

Nota: 8,5

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