quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filme - Crítica: As Melhores Coisas do Mundo


Sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.

Crítica: Sábado passado acabei não saindo e resolvi assistir esse filme que fazia sua estréia no Telecine Premium. Ainda não tinha lido nenhuma crítica dele e por isso, antes de começar, entrei no Omelete e lí a crítica do site. A nota foi de 4/5 "ovos", uma excelente nota para um filme nacional. Resolvi dar o meu voto de confiança e perder 2 horas do meu precioso sábado na frente da TV. E querem saber? Me arrependi.

Que filminho mais "xexelento". Pense nesse filme como um longa da novelinha "Malhação", porém com alguns elementos mais dramáticos que envolvem a adolescência. Porém o que mais peca no filme é a falta de carisma do personagem principal. Eita muleque chato do cacete. Sério, se eu tivesse uma adolescência como a desse muleque, eu me jogaria do 8º andar do meu prédio. Deve ser porque minha adolescência foi totalmente incomum (Qualquer dia eu animo de criar um POST relatando as loucuras que eu fiz naquela época - Se bem que meu filho não poderá ler isso de jeito nenhum - (Rss) - é melhor deixar pra lá).

Outra coisa que me irritou bastante nesse filme é a interpretação do tal do FIUK (Filho do Fábio Júnior - Aliás esse gurí é ator ou cantor? Porque esse desgraçado não faz bem nem uma coisa nem outra - eita cara ruim). Ele faz o irmão do personagem principal, e de longe, o personagem mais interessante da história, pois ele retrata um dos maiores problemas dos jovens/adolescentes nos dias de hoje (A desilusão amorosa que muitas vezes acaba resultando em depressão aguda).

Digamos que é até louvável a atitude da cineasta Laís Bodanzky querer fazer um filme "diferente" dos padrões nacionais (Onde geralmente a violência é explorada), porém faltou inspiração ao filme. Há algumas coisas legais, como personagens atuais que relatam a mediocridade da adolescência atual (Principalmente a falta de interação "cara-a-cara", dando preferência a contatos por trás de um computador). Faltou aquele momento mágico que vivemos na adolescência e que acabamos guardando na memória pelo resto da vida. "As melhores coisas do mundo" certamente será um filme que você não se lembrará mais nem na semana seguinte após tê-lo assistido. E pra fechar, faço a pergunta que não quer calar: "Que diabo de melhores coisas do mundo são essas que o título do filme dá a entender? Porque sinceramente, se elas estiverem inseridas no contexto do filme, olha, tenho pena dos adolescentes de hoje". (Rss)

Nota: 6

Um comentário:

Vinicius Lima disse...

Eu terminei de assistir esse filme e pensei "Acabei de ver um episódio de uma hora e meia de Malhação. Tem até o Fiuk!"

E foi isso, passou o tempo, a namorada gostou e nada mais.