quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Games - Online Pass da EA + Livre BR = FAIL


Fazia tempo que eu estava interessado em adquirir um jogo de MMA, pois adoro o esporte. Minha intenção inicial era comprar o UFC 2010, porém gostei muito da demonstração do EA Sports MMA e aproveitei uma promoção no Ponto Frio e comprei o concorrente da EA.

Logo no início do jogo ele já pede para você informar o seu ONLINE PASS, que está na parte de trás do manual. Pra quem não sabe, o ONLINE PASS é um sistema criado pela EA onde obriga o jogador a ter este código para poder jogar seus jogos ONLINE. Você só pode usá-lo uma vez, ou seja, caso você queira vender este jogo futuramente, o segundo dono não conseguirá jogá-lo ONLINE a não ser que ele compre outro ONLINE PASS diretamente da EA. Isso é uma forma de combater o mercado de usados, pois eles alegam que não ganham nada com este tipo de comercialização (Só precisam avisá-los de que o lucro deles já foi obtido na venda do jogo lacrado). É como se você comprasse um carro 0KM na concessionária e no momento em que for vendê-lo, o fabricante obrigasse o segundo dono (comprador) a pagar uma taxa para poder utilizá-lo. É mole ou quer mais? Se a moda pega, estamos fritos!

Mas se não bastasse esse sistema “mercenário” da EA, a Microsoft Brasil resolveu colaborar e dar a nós jogadores mais uma dor de cabeça neste final de ano.

O ONLINE PASS do EA Sports MMA simplesmente não funciona na LIVE Brasil. E não é só este jogo que está com problemas, o NHL 11 também. Meu amigo Thiago Simões (@thisimoes) que o diga. Já tentei resgatar o código de tudo quanto é jeito mas não adianta. O mais bizarro é que tenho uma conta americana e nela, misteriosamente, consigo jogar ONLINE. Conclusão: Sim, é problema de compatibilidade com a LIVE Brasil.

E sabe o que é mais irritante? O total descaso da Microsoft em resolver o problema. Liguei lá para reclamar e eles simplesmente pediram para que eu entrasse em contato com a EA (Fabricante do jogo). OK, porém a EA não tem suporte no Brasil. E aí, como faço? Comprei o jogo num revendedor oficial da Microsoft Brasil, inclusive o manual está totalmente em Português. Localizar os jogos e comercializá-los é fácil né? Agora disponibilizar algo que é de nosso direito (Jogar ONLINE) eles não fazem! Espertinhos eles não?

Mais um motivo para me arrepender amargamente de ter migrado minha conta para a LIVE Brasil. Agora terei que correr atrás disso para ver se UM DIA, meu problema poderá ser resolvido. Enquanto isso, se você pretende comprar EA Sports MMA ou NHL 2011 e sua conta da LIVE é Brasileira, esqueça amigo! Não faça isso pois você terá um jogo “capado” na sua prateleira.

Obrigado EA e Microsoft Brasil por mais este desgosto!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Filme - Crítica: Os Mercenários [DVD]


Sinopse: Barney Ross (Sylvester Stallone) é o líder de um grupo de mercenários, que realiza qualquer missão desde que ela seja bem paga. Entre seus companheiros usuais estão o especialista em facas Lee Christmas (Jason Statham), Bao Thao (Jet Li) e Gunnar Jensen (Dolph Lundgren), que têm demonstrado instabilidade emocional durante as missões. Um dia, Barney e sua trupe são contratados para derrubar o general Garza (David Zayas), ditador da ilha de Vilena. Barney e Lee vão ao local e encontram Sandra (Gisele Itiê), que deseja derrubar o governo. Só que logo eles são atacados pelas forças de Garza e de Monroe (Eric Roberts), um empresário americano que financia o governo local. Barney e Lee deixam Vilena e abandonam a missão, mas a persistência de Sandra, que deseja ficar para lutar pela liberdade, mexe com os até então inexistentes princípios de Barney.

Crítica: Creio que “Os Mercenários” foi o filme mais esperado do ano por alguns marmanjões que adoram filmes de ação, afinal o filme foi “vendido” com a promessa de reunir na mesma tela os maiores astros de ação dos últimos tempos. Além disso, aqui no Brasil o filme ganhou uma notoriedade grande, pois boa parte das filmagens foram feitas no Rio de Janeiro.

Sempre gostei de filmes de ação e cresci assistindo os filmes de Stallone, Van Damme, Schwarzenegger, Bruce Willis, etc! Nada melhor do que ligar a televisão num dia de semana a tarde e ver esses caras explodindo tudo e matando mais do que as utilidades da Bombril. Apareceu na frente com uma arma, leva chumbo! Era assim que os filmes funcionavam, e era disso que o povo gostava.

De uma forma ou de outra, os filmes de ação foram mudando um pouco de forma, adicionando elementos de espionagem, roteiros um pouco mais elaborados, atores mais preocupados com seu desempenho como ator dramático do que a aparência dos seus músculos, etc. Isso é legal? Claro que sim, mas confesso que sinto falta daqueles filmes em que o mocinho sempre “atirava primeiro e perguntava depois”. Por isso que criei tanta expectativa encima de “Os Mercenários”.

Não que o filme não seja desse tipo, mas infelizmente a história ficou extremamente rasa e 90% dos astros que gostaríamos de ver contracenando juntos, são mal explorados. A participação do Schwarzenegger e Bruce Willis beira o ridículo! O interessante é que até os lutadores de MMA Randy Couture, Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro estão no filme. Ou seja, é uma salada de “bruta montes” como você jamais viu em um filme de ação!

Algumas coisas ficam totalmente sem sentido, como por exemplo, o caso romântico de Statham (Não acrescenta absolutamente nada na trama). E o que dizer da reviravolta que o filme tem no meio, onde o personagem de Stallone acorda e decide voltar ao inferno em prol de uma moça (Interpretada pela brasileira Gisele Itiê) na qual ele trocou meia-dúzia de palavras? Não tem sentido algum!

OK, mas você deve achar que estou entrando numa incoerência e não me importando com a ação em si, certo? Engano seu caro amigo leitor! As cenas de ação do filme são pouco inspiradas e mal exploradas. Não espere ver todos os astros do filme descendo a porrada em centenas de homens, matando outras centenas e ainda fazendo piadinhas com os inimigos mortos no chão! A impressão que se tem é que Stallone ficou tão preocupado em dar um pouco mais de tempo na tela para as dezenas de astros que ele convidou, que no final das contas o maior tempero do filme, a ação, acabou ficando de lado e sendo mal explorada!

Infelizmente “Os Mercenários” tinha tudo para ser um verdadeiro clássico do gênero, mas ficou devendo, e muito! O mais triste é ver que a chance dessa reunião de astros acontecer novamente é quase zero, portanto vamos ter que nos contentar com o sonho de um dia poder ver realmente esses caras chutando bundas por aí e matando mais gente do que a população da Bolívia e Venezuela juntas. Uma pena!

Nota: 6

Games - 1 mês de LIVE BR: Motivos pra comemorar ou lamentar?


Amanhã completamos 1 mês de LIVE Brasil. Para alguns, uma data para comemorar, para outros, uma data para se lamentar. Analisando friamente, digamos que estou no meio termo. Gostaria de somente comemorar esta data, afinal foram anos de espera e agora podemos contar com o serviço aqui no nosso país, mas infelizmente não tenho muitos motivos para isso devido ao conteúdo “pífio” (Pra não dizer ridículo) da LIVE Brasil. Um mês se passou e até agora só tivemos 1 Games on Demand lançado (Bioshock 2), totalizando 1 jogo nesta categoria (Halo Waypoint não é jogo, apesar de estar listado lá). Arcades, só tivemos 2 até agora (Snoopy e Trials HD), totalizando 3 com o Dead Space Ignition que veio junto ao lançamento.

Quanto aos DLCs, alguns são lançados juntamente com a LIVE US (Como os novos mapas de HALO Reach, por exemplo), mas outros nem sinal, inclusive o novo DLC do Trials HD (Isso mesmo, um dos jogos já lançados por aqui. É eu sei, não faz muito sentido e acho que nem Freud explica tal coisa).

Até o presente momento não temos qualquer notícia quanto a promoções, como por exemplo, a famosa “Deals of the Week”. Opa, permitam-me corrigir a minha última frase: Sim nós já temos promoções sendo lançadas por aqui, são as famosas promoções de assinatura GOLD, sendo a última delas por R$ 70 + 1 jogo Arcade (Que inclusive nem foi lançado ainda). Mas aí eu pergunto: Quem em sã consciência migraria para a LIVE Brasil hoje, sabendo do conteúdo pífio que temos atualmente? Isso soa mais um ato de desespero da empresa para aumentar o número de jogadores. Aliás, alguém faça a gentileza de avisar os “amadores” da Microsoft Brasil de que não adianta nada oferecer promoções de adesão sem antes oferecer algo em troca. É como fazer uma promoção de anuidade em uma academia de musculação, sem disponibilizar os aparelhos para os clientes malharem. AH mas alguém vai dizer que neste primeiro momento eles só estão oferecendo a experiência de jogar ONLINE. OK, maravilha, mas se for pra assinar um serviço desses só para jogar ONLINE, prefiro pagar R$ 10 mais caro e continuar onde sempre estivemos (LIVE US). Pode até parecer egoísta da minha parte em dizer isso, mas como consumidor, sempre procurei a empresa que me oferecesse o melhor serviço, seja ela nacional ou estrangeira, portanto não será com a Xbox LIVE que pensarei diferente.

Apesar de não continuar freqüentando tanto o Portal Xbox como fazia antigamente, nas poucas vezes em que acesso o fórum, é nítido a insatisfação da grande maioria de usuários que migraram. Continuamos amargando o posto de pior LIVE do mundo em termos de conteúdo, e por enquanto, não temos qualquer feedback mais concreto vindo da Microsoft Brasil. O que ouvimos até agora foi: “Estamos trabalhando para melhorar o conteúdo da LIVE Brasil, só que infelizmente dependemos do órgão governamental responsável em classificar os jogos e das publishers em querer publicar seus jogos por aqui”. OK, sabemos que o nosso país é extremamente burocrático, mas por que diabos eles não pensaram nisso antes e se programaram para fornecer um conteúdo melhor no lançamento? Garanto que tempo de sobra eles tiveram, afinal já são 4 anos de Xbox no Brasil. Além disso, duvido muito que as publishers não tenham interesse em publicar seus jogos por aqui. O meu amigo @AyPyCy lançou uma campanha muito bacana no Portal Xbox, incentivando a comunidade a entrar em contato com as publishers para que elas lançassem seus jogos por aqui. Uma iniciativa louvável, mas que na minha opinião, não precisaria da intervenção da comunidade para fazer com as empresas olhassem para o nosso país, isso deveria ser trabalho da própria Microsoft Brasil.

Gostaria de deixar claro que não sou cético ao ponto de achar que a LIVE Brasil não irá melhorar, tenho certeza que vai, ou de achar que chegaremos a ter uma LIVE tão boa quanto uma Americana, é uma realidade diferente. Mas sinceramente, eu esperava pelo menos uma LIVE compatível com a dos outros países, o que infelizmente estamos longe de ter.

Como o meu amigo @thiagotd disse uma vez no Twitter, se a Microsoft Brasil não se mexer, da mesma forma que houve uma adesão em massa à LIVE Brasil no lançamento, daqui a 11 meses (Data em que expira a adesão) teremos o inverso, uma fuga em massa para a LIVE US. Portanto Microsoft Brasil, é bom vocês acordarem! Vamos tirar essa “bunda da cadeira” e começar a trabalhar! Já que vocês não se programaram e estão tendo dificuldades em publicar os jogos por aqui, tenham pelo menos uma postura mais clara junto aos seus consumidores (Jogadores).

Por enquanto, estou contando os dias para voltar à LIVE US (Aliás, faltam 11 meses e 1 dia para isso). Será que um dia mudarei de idéia? Só o tempo dirá! Por enquanto, continuamos na torcida e fazendo o nosso papel que é cobrar a empresa para melhorar o serviço.

E você caro amigo leitor, qual a sua impressão da LIVE Brasil até aqui?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Filme - Crítica: Megamente [Cinema]


Sinopse: Tudo o que vilão Megamente (Will Ferrell) mais queria era eliminar seu adversário Metro Man (Brad Pitt/Thiago Lacerda) e assim dominar a cidade de Metro City. Só que para isso era necessário um plano ainda mais diabólico do que todos já tentados anteriormente. Um dia, com a ajuda de Criado () e após sequestrar Rosane Rocha (Tina Fey), a repórter por quem ele arrasta uma asinha, o malvado consegue o inimaginável, para ele e para todos: dar um sumiço no herói. A única coisa que ele não contava era que sua vida se tornaria tão chata a ponto de ele inventar um herói para combater. Contudo, as coisas saem do controle e agora ele precisa decidir entre o bem e o mal. De que lado ele vai ficar? (RC)

Crítica: Bom, depois de um tempo parado, estou de volta ao BLOG com esta crítica da mais nova animação da DreamWorks, Megamente.

Sexta-feira passada o filme estreou nos cinemas de todo o país. A princípio não tinha a intenção de vê-lo logo na estréia, mas meu filho de 5 anos acabou me “intimando” e não tive como escapar. (Rss)

O filme é uma homenagem aos embates entre vilões e super-heróis, fazendo uma referência clara ao Superman, considerado por muitos o maior super-herói de todos os tempos (Eu discordo, diga-se de passagem). Logo no início já vemos duas cápsulas espaciais lançadas a caminho da terra. Na primeira temos Metro Man e na outra o personagem principal da trama, Megamente. Por uma questão de destino, Metro Man acaba caindo em um rancho (Alguém falou em Superman?) e lá é criado por uma família pacata que dá ao garoto toda educação necessária, porém Megamente não tem a mesma sorte, o infeliz acaba caindo dentro de uma prisão e lá acaba sendo adotado pelos bandidos, aprendendo literalmente com os maiores especialistas no que se diz respeito a maldades.

Conforme os dois vão crescendo, a rivalidade entre eles vai aumentando. De um lado o amado e idolatrado Metro Man, que com sua força e beleza, acaba conquistando todos ao seu redor. Do outro lado Megamente, com sua aparência estranha e inaptidão para impressionar os colegas, acaba sendo ridicularizado e excluído pelos seus colegas de escola o tempo todo (Inclusive pelo próprio Metro Man).

Aqui já temos uma mensagem peculiar do filme, que mesmo sendo uma animação voltada para o público infantil, não deixa de colocar em pauta assuntos interessantes para prender a atenção dos adultos. Megamente não nasceu ruim, pelo contrário, quando criança, sempre tentou impressionar/ajudar seus amigos demonstrando claramente ser uma criança carente pela falta de carinho recebida na sua “casa” (Prisão). Por ser “diferente” das demais crianças, acabou sendo excluído e, toda aquela esperança de se socializar com os habitantes do seu novo lar (Terra), acabou indo por “água a baixo”. Ninguém nasce sendo uma pessoa ruim, o que vai moldar o caráter e a personalidade de uma pessoa será a sua criação.

De tanto ser ridicularizado por seus colegas de escola, Megamente acaba sucumbindo à maldade e resolve se tornar o vilão número 1 de Metro City. A partir daí vemos uma série de embates entre ele e Metro Man. Como toda história de super-herói, o vilão sempre leva a pior, certo? Não neste filme. Certo dia Megamente consegue finalmente acabar com Metro Man e livre do único herói da cidade, ele tem a chance de aplicar todos os seus planos maléficos e aterrorizar todos os habitantes de Metro City.

No início Megamente se sente realizado, afinal ele finalmente conseguiu ser o destaque, mesmo que negativo. Porém com o tempo, o vilão acaba caindo na rotina e se toca que todo vilão precisa de um super-herói para dar mais emoção aos seus planos maléficos. É aí que Megamente tem a “brilhante” (Ou não) idéia de criar um super-herói para dar um novo sentido a sua vida.

A partir daqui não vou detalhar a história para não estragar algumas surpresas, pois há algumas reviravoltas e situações interessantes na trama. O que eu gostaria de destacar nessa crítica é a qualidade da animação em termos de roteiro, sempre ensinando grandes valores à molecada, mas nunca deixando de ser engraçada. É aquele tipo de animação que rimos a todo instante durante a sua projeção, mas que após o seu término, somos levados a pensar em coisas importantes tratadas pelo filme, e que no fundo, passam uma verdadeira lição de moral para todos que a assistem.

Fora que a DreamWorks acertou em cheio na trilha sonora, adicionando músicas de alguns “monstros do Rock” como AC/DC, Ozzy e Guns n’ Roses. Além disso, há referências aos filmes de super-heróis dos anos 80 e inclusive uma peculiar homenagem ao Sr. Miag (Karatê Kid).

Megamente pode não ser a melhor animação de 2010 (Por enquanto o posto fica com Toy Story 3, na minha opinião), mas certamente está entre as melhores não só de 2010, como dos últimos tempos. É um filme divertido, carismático e que mesmo sendo divertida ao extremo, consegue nos fazer pensar em assuntos importantes no que diz respeito a socialização. Recomendo!

Nota: 9

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Games - Análise: Kinect e alguns jogos


Como prometido, após fazer um teste mais apurado do KINECT na casa de um grande amigo meu, aqui estou para fazer uma análise detalhada do acessório.

Antes de começar, gostaria de confirmar duas verdades:

1) O KINECT é realmente um acessório fantástico!

2) O KINECT exige espaço para jogar. E não é pouco espaço!

Cheguei ao apartamento deste meu amigo por volta das 15:00 HRS. Como ele mora em prédio, subi os 21 andares e quando a porta do elevador abriu, já pude escutar as risadas vindas do apartamento dele. Eles estavam jogando Dance Central junto com outro casal de amigos. É interessante que nenhum deles curte música POP, mas ao vê-los dançando Lady Gaga, não pude conter a risada. Ali já pude atestar o efeito que o KINECT traz, que é justamente a diversão e a euforia (E micos generalizados também, porque não... Rss).

Dance Central [Versão DEMO]

Dance Central é sem dúvidas, um dos melhores jogos desta leva inicial do KINECT. A precisão de captura dos movimentos é impressionante. Já havia tido esta impressão no evento do PXB, mas testando com mais calma, acabei me surpreendendo ainda mais. O jogo é uma verdadeira “academia de dança”, pois antes de começar a música, você tem uma espécie de tutorial onde um instrutor te passa todos os passos detalhadamente. E não pense que você conseguirá trapaceá-lo (Rss), você terá que executar os movimentos com precisão, caso contrário o jogo reduz a batida da música, executando os passos mais devagar para que você acerte e dê continuidade na música. Resumindo: Prepare-se para parar as baladas daqui pra frente! (Rss) Ao contrário de ROCK BAND/GUITAR HERO, a junção do KINECT e o Dance Central consegue unir a diversão ao aprendizado.

Joy Ride [Versão DEMO]

Depois de jogar bastante o Dance Central (E olha que eram só duas músicas na versão DEMO), partimos para o Joy Ride. Foi o único jogo que eu testei realmente no evento do PXB e minhas impressões não foram muito boas. Depois de jogar bastante neste final de semana, minha opinião continuou a mesma. O jogo peca pela simplicidade. A precisão dos movimentos não é tão precisa quanto a dos outros jogos e continuo achando que teria sido melhor se a Microsoft tivesse lançado este jogo direto pela XBLA sem a utilização do KINECT. Como vocês devem saber, Joy Ride é uma cópia descarada de Mario Kart e temos condições de soltar itens para atrapalhar os outros adversários. É aí que está a pior parte da jogabilidade, lançar o item. Acreditem, é horrível. Você precisa levantar o braço esquerdo para lançá-lo, fazendo com que você só tenha condições de fazer isso nas retas. Para piorar, devido a imprecisão dos movimentos de Joy Ride, freqüentemente você verá este movimento não ser captado, impedindo de soltar o item naquele instante. Isso atrapalha muito, pois o não lançamento do item naquele momento pode ser crucial para decidir a corrida a seu favor. Apesar destes problemas, me diverti um pouco com ele. Creio que não vale a pena comprá-lo agora. Eu esperaria um usado ou uma redução drástica no preço do novo.

Your Shape: Fitness Evolved [Versão DEMO]

Aí está um jogo que me surpreendeu bastante, apesar de ter experimentado apenas uma modalidade. Your Shape será (Como ele mesmo se intitula) seu Personal Trainer em casa. Logo no início o jogo calcula suas medidas e já parte para programas de exercícios colocando-o para suar e queimar algumas calorias. Infelizmente na versão de demonstração só temos uma modalidade. Nela, somos colocados de frente para alguns blocos que vão aparecendo nos cantos da tela. Seu objetivo é quebrá-los utilizando socos altos e baixos, fazendo com que você trabalhe bastante os braços e o quadril. É uma academia virtual! Não sei como serão os outros modos de jogo, mas me surpreendi bastante com Your Shape. De olho nele!

Kinect Adventures [Versão FULL]

Já eram passadas 17 horas e o jogo do Corinthians já havia começado. Você deve estar se perguntando: “Tá SAM, mas o que diabos o KINECT tem a ver com isso?”. Eu respondo: TUDO. Como eu disse no início desta análise, o KINECT consegue encantar qualquer um, até o mais fanático torcedor do Corinthians (Rss). O anfitrião é fanático pelo clube paulista (Carinhosamente chamado por mim de Gambás... Rss) e por causa do KINECT, ele nem se interessou em ver o jogo! Ele deixou uma televisão ligada no quarto dele e ficou na sala se divertindo com a galera. Olha, eu jamais pensaria que isso poderia acontecer! (Rss). Foi até estranho!

Isso é o KINECT!

Bom, falando do Adventures, foi o único jogo completo que pude testar. Sem dúvidas, o jogo perfeito para vir acompanhado ao acessório. Ele possui diversos modos que exploram bastante os recursos do KINECT. Há mini-games onde você irá tapar buracos dentro de um Aquário, onde para isso você irá utilizar os braços, pernas e até a cabeça. Hilário, diga-se de passagem! Você jogará uma espécie de Squash com o corpo, rebatendo bolas para quebrar blocos em uma parede. Você será colocado em um bote e descerá corredeiras, trabalhando diretamente com o seu companheiro caso esteja jogando em dupla. Há também um modo bem divertido onde você estará numa espécie de carrinho e terá que desviar de obstáculos pulando, abaixando e indo para os lados, não esquecendo é claro de recolher as moedas que passam pelo caminho. São mini-games divertidos que fará que você jogar por horas e horas sem ver o tempo passar. Fora que o jogo possui um modo “carreira”, onde você terá que completar os desafios, ganhando recompensas no final. E acredite, as recompensas são hilárias, principalmente a da estátua viva (Não vou detalhar para não estragar a surpresa). Ao final de cada partida, fotos dos jogadores serão exibidas, arrancando gargalhadas de todos na sala. Kinect Adventures é muito melhor do que eu pensava. A captura dos movimentos se mostrou muito precisa e me diverti muito com ele.

Análise do espaço necessário para jogar

Bom, depois de jogar bastante, tive que ir embora, mas antes resolvi fazer um teste de espaço para ver se conseguiria jogar com o KINECT no meu apartamento. Tenho 2,09M entre a TV e a parede onde fica encostado o sofá, que terá que ser removido para ter esta distância, diga-se de passagem! (Rss).

A sala do meu amigo é bem grande, portanto deu para jogarmos tranquilamente. Fiz uma medida com uma trena, limitei os 2 metros que eu teria no meu apartamento e pedi para o KINECT calibrar naquela distância. A resposta do KINECT: Seu espaço de 2M é suficiente, porém você não poderá jogar com duas pessoas. Pois é galera, confirmo mais uma vez que para jogar o KINECT, é necessário ter no mínimo 2,5M, afinal o principal atrativo do acessório é jogar com os amigos. Fiquei um pouco decepcionado quanto isso, pois infelizmente não poderei comprar o acessório num primeiro momento. Terei que estudar alguma forma de conseguir espaço lá em casa e principalmente, convencer a esposa a me ajudar nisso! (Rss).

Bom, contratempos a parte, o KINECT é sem dúvidas uma revolução. Um acessório fantástico que mudará a forma como as pessoas enxergarão o ato de jogar. Se você tem espaço em casa e dinheiro para comprá-lo, não pensaria duas vezes. Já estaria procurando um para comprar. Tenho certeza que você não irá se arrepender.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Filme - Crítica: Kick-Ass: Quebrando tudo [DVD]


Sinopse: 'Kick Ass - Quebrando Tudo' acompanha um estudante nerd chamado Dave Lizewski que decide virar super-herói, apesar de não ter a menor capacidade atlética ou coordenação motora. Quando uma imagem sua, defendendo alguém contra bandidos, chega na internet, logo vem a fama e novos personagens se juntam a ele nesta verdadeira aventura violenta e de vinganças pessoais. As coisas mudam quando ele encara vilões reais com armas de verdade.

Crítica: Se eu tivesse que definir KICK-ASS em uma única palavra, eu diria que o filme é “Insano”. Baseado numa HQ, KICK-ASS é insano pelo simples fato de conseguir a proeza de misturar dois dos estilos mais COOLS do cinema na atualidade. A irreverência e genialidade de Quentin Tarantino e a sutileza e humor NERD que o produtor/diretor Judd Apatow conseguiu dar aos seus primeiros filmes como “Superbad” e “O virgem de 40 anos”.

Citei Quentin Tarantino, pois o filme consegue ter personagens caricatos, humor negro, violência e diálogos ríspidos e inesquecíveis que são características do estilo do diretor. Já o estilo de Judd Apatow está impregnado na inocência e anseios do jovem Nerd Dave, personagem principal do filme.

E se não bastasse essa junção de estilos, o filme consegue retratar uma história engraçadíssima e atualizada. Quem nunca pensou em ser um super herói? O que impede uma pessoa de se vestir de super herói e sair fazendo o bem? Questionamentos como esses são feitos diariamente por Dave, e é aí que o rapaz tem a brilhante idéia (ou não.. Rss) de arrematar uma fantasia no E-bay (Alguém falou em atualidade?) para bancar o vigilante nas ruas combatendo o crime e praticando o bem. Aquele Nerd, denominado por ele mesmo como um cara normal (mas que no fundo é um tremendo perdedor) tem a chance de fazer a diferença se tornando KICK-ASS, um super herói nem tão super assim! (Rss)


O problema é que com o tempo, Dave vai sentir na pele as dificuldades da “profissão”. Logo na sua primeira missão, ao tentar impedir que dois ladrões roubem um carro, Dave, ou melhor, KICK-ASS é esfaqueado e atropelado, obrigando-o a passar por uma cirurgia e afastando-o por um bom tempo das ruas. Após se recuperar, persistente, Dave resolve continuar vivendo KICK-ASS e ao impedir que um cara seja espancado por 3 marginais, o “herói” vai parar no YOUTUBE após o seu feito ser filmado por curiosos na rua. Instantaneamente, devido a facilidade da Internet, KICK-ASS se torna um verdadeiro herói nacional e vira o HIT do momento. Diante da oportunidade de ser algo que ele nunca foi, Dave na pessoa de KICK-ASS cria uma conta no My SPACE e uma página na Internet para se comunicar com os seus novos fãs.

Porém a fama traz responsabilidades, e KICK-ASS terá que enfrentar um perigo muito maior, agora com a ajuda de uma dupla de “heróis” totalmente NO-SENSE. É aí que entra a personagem mais caricata e interessante da história, a heroína HIT GIRL, interpretada pela talentosíssima Chloe Moretz. Acredite, a garotinha rouba a cena desde o primeiro momento que surge na tela. Totalmente no-sense, a cada frase e atitude da personagem, você se diverte e se surpreende ao mesmo tempo. Ela consegue unir a inocência de uma garota da sua idade junto à maturidade de uma mulher experiente. Você não consegue definir a real personalidade da garota, e é justamente aí que entra uma surpresa atrás da outra!


KICK-ASS é aquele tipo de filme feito para se divertir e não levá-lo a sério. Obviamente que você irá se deparar com cenas impossíveis de se acontecer, mas é justamente aí que está a graça do filme. Cada personagem, situações, diálogos, etc, foram feitos para divertir o público, e isso KICK-ASS consegue com maestria.

Junto com Zumbilândia, KICK-ASS é uma das melhores comédias lançadas nos últimos anos. Extremamente atual e divertido, este filme merece ser visto por todos, principalmente pra galera que curte temais mais atuais. Recomendadíssimo!

Nota: 10

Filme - Crítica: Predadores [DVD]


Sinopse: Um mercenário que relutantemente lidera um grupo de combatentes de elite e descobre que eles foram levados para um planeta alienígena para servirem como presas. À exceção de um médico que caiu em descrédito, todos são assassinos a sangue frio: mercenários, mafiosos da Yakuza, presidiários, membros de esquadrões da morte - ou seja, "predadores" humanos que agora serão sistematicamente caçados e eliminados por uma nova raça de Predadores alienígenas.

Crítica: Um dos vilões que mais gosto no cinema é o Predador. Uma criatura fascinante, com instinto de caça magnífico e uma inteligência ímpar. Tudo isso somado ao arsenal de armas e aparatos tecnológicos utilizados em prol do principal objetivo do monstrengo, caçar e colecionar troféus (De preferência crânios ainda anexados à espinha). (RSS)

O primeiro filme é sensacional e disparado o melhor deles. Foi através dele que Arnold Schwarzenegger apareceu para o mundo, tornando-se em pouco tempo um dos maiores astros de ação daquela época. O segundo filme não é ruim, ao contrário do que muitos acham, mas não chega ao patamar de qualidade que o primeiro filme estabeleceu. Nem vou me dar o trabalho de falar da junção da franquia com a do Alien, pois na minha opinião, foi uma tremenda falta de respeito com os fãs unirem duas das maiores criaturas do cinema daquela forma. Filmes porcos!

Com o intuito de colocar a franquia do Predador no seu devido eixo, o diretor Nimrod Antal, em parceria com Robert Rodriguez, resolveu lançar este novo filme chamado “Predadores”. Na história, ele não tem qualquer ligação com os anteriores, apenas faz uma menção ao primeiro filme numa cena em que a personagem de Alice Braga diz que conhece a criatura por causa de um massacre que ocorreu em 1987 (Ano em que o primeiro filme se passou). Apesar de não ser uma continuação direta, “Predadores” faz uma série de homenagens ao primeiro filme, bebendo da fonte de sucesso dele com elementos da década de 80, desde a trilha sonora, até algumas frases ditas pelos personagens. Quem não se lembra daquela música que toca no primeiro filme quando eles estão dentro do helicóptero a caminho da floresta? Pois é, até ela está neste novo filme. Confesso que fiquei com um baita sorriso no rosto quando a ouvi.

Porém a semelhança com o primeiro filme para por aí. Infelizmente o filme erra em diversos pontos importantes, que o impedem de se tornar um re-início promissor da franquia. Começando pelo personagem principal. Adrien Brody não chega nem aos pés do Schwarzenegger como ator de filme de ação. O cara até se esforça, mas em nenhum momento consegue convencer o público de que ele é um cara durão. Além disso, o filme coloca um monte de personagens, um mais bizarro que o outro sendo caçados pela criatura, sem qualquer explicação. Os personagens não são trabalhados e você acaba não tendo ligação com nenhum deles, fazendo com que suas mortes não sejam sentidas em momento algum. Pior ainda é ver o personagem de Laurence Fishburne surgindo do nada e não tendo qualquer peso na trama.

Infelizmente não me empolguei com este filme, apesar de ter gostado das homenagens ao primeiro. Só espero que esse não seja o último, pois na maior parte das críticas, ele não se saiu tão mal. Eu como fã do Predador, só me resta torcer para que novos e BONS filmes venham!

Nota: 7

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Games - A saga do Kinect começa agora!


Hoje está sendo o lançamento oficial do KINECT aqui no Brasil. Como eu disse, num primeiro momento não penso em comprá-lo por falta de espaço na minha sala. Da televisão até a parede onde fica encostado o sofá, tenho apenas 2,09M, ou seja, eu até conseguiria jogar sozinho desde que eu tivesse que arrastar o sofá (O que com certeza provocaria a ira da patroa... RSS). Porém com esta distância, jogar com 2 pessoas se tornaria inviável, pelo menos é o que a maioria está falando (Eu teria que ter no mínimo 2,5M). Resumindo: Por causa do meu apartamento, estou impossibilidade de comprar este acessório magnífico.

Confesso que está sendo extremamente complicado resistir o famoso HYPE criado encima do acessório. Praticamente toda a minha TIMELINE do Twitter e amigos que possuem o Xbox 360 estão falando do KINECT. O acessório literalmente caiu no gosto dos jogadores, e não é a toa que desde as 00HRS de hoje, o acessório não está durando mais do que 20 minutos no estoque das lojas. Não sei se esta loucura se deve ao estoque limitado do aparelho ou se a procura está muito grande realmente. Acredito que seja uma junção das duas coisas, pois na minha opinião a Microsoft Brasil mais uma vez subestimou o Mercado brasileiro e não colocou peças suficientes para atender a demanda. Além disso, o número de interessados no aparelho aumentou muito nesta última semana, principalmente após a famosa “propaganda boca-a-boca” que muitas pessoas estão fazendo nos fóruns e mídias especializadas.

Mas antes que vocês fiquem com pena desta pessoa que vos escreve por não estar adquirindo o aparelho, saibam que de tanto “encher o saco” de um grande amigo que também tem o Xbox 360, ele foi até uma FNAC hoje cedo e conseguiu arrematar o dele. Inclusive por coincidência, ele encontrou meu grande amigo Thiago Simões, jornalista de games da Joven Pan, na fila da FNAC. O Thiago já havia comprado o dele e estava na fila para comprar um KINECT para um amigo. Caso queira ler as primeiras impressões do Thiago no Garagem dos Games, confira aqui.

Bom, voltando ao KINECT recém-adquirido por este meu amigo, neste domingo já combinei com ele de ir testar o acessório mais a fundo, onde lá, por estar entre amigos mais próximos, poderei pagar mico a vontade e testar principalmente a distância que o aparelho exige para funcionar. Se eu ver que com 2,09 vou ter condições de jogar sozinho ou até mesmo com mais uma pessoa, compro o meu na semana que vem. Caso contrário, ficarei “chupando dedo” até ter condições de comprar outro apartamento (O que vai demorar no mínimo uns 5 anos... RSS).

A saga do KINECT está apenas começando. Vamos ver como serão as coisas a partir daqui. AH, e semana que vem faço um review detalhado do aparelho, pois testarei a fundo o funcionamento do mesmo neste final de semana.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Games - Todos os detalhes do III Forum Nacional PXB Reloaded


No sábado passado (13.11.2010) participei do III Fórum Nacional PXB – Reloaded, onde o foco principal do evento foi o contato direto da comunidade Xbox junto ao lançamento da empresa, o KINECT. Além disso, tivemos a oportunidade de saber algumas novidades quanto a polêmica LIVE Brasil.

Bom, como muitos não puderam participar, resolvi criar este POST para falar um pouco das minhas impressões do evento e descrever resumidamente o que foi falado, além é claro de expor minha opinião sobre os assuntos abordados no dia. Então vamos lá.

Primeiramente fiquei impressionado com o local escolhido para a realização do evento. Um local sofisticado com diversas salas preparadas para a realização de testes envolvendo o Kinect. Além destas salas, tínhamos à nossa disposição um cinema particular, onde poderíamos jogar o Halo Reach e testar o Fable III. E coloca cinema nisso! (Rss) Fiquei boquiaberto com a qualidade da sala, desde as poltronas extremamente confortáveis até o som de tirar qualquer um do sério em termos de qualidade. Coisa de babar mesmo!

Bom, o evento começou com os administradores do Portal Xbox falando um pouco a respeito dos projetos deste ano, como o Portal Xbox Kids e o Jogo justo. Logo após tivemos o esperado momento de perguntas e respostas junto a Microsoft Brasil. Tivemos 10 minutos para perguntar o que quiséssemos diretamente para o Guilherme Camargo, gerente de Xbox no Brasil.

A pedido dos amigos que estavam lá peguei o microfone e sem perder tempo já o questionei sobre o que todos queriam saber: LIVE Brasil. (Rss) Disse que muitos ficaram decepcionados com a falta de conteúdo, inclusive alguns se arrependeram (Esse que vos escreve, inclusive) e que gostaríamos de saber quando teríamos o esperado “BOOM” de conteúdo da LIVE Brasil, já que atualmente temos apenas 2 jogos completos e alguns DLCs!

A resposta foi extremamente superficial, jogando a “batata quente” no colo de outro para não assumir a bronca (Como sempre, aliás). Dessa vez o “bode expiatório” foi o Ministério da Justiça, que segundo eles, está demorando para liberar a classificação dos jogos, e somente após essa etapa é que teríamos a inclusão destes jogos na LIVE Brasil.

Não satisfeito com a resposta, o nosso amigo Daniel, popularmente conhecido como Programad, tomou a palavra e insistiu para que ele desse uma previsão mais concreta sobre isso. Mais uma vez a Microsoft saiu pela tangente e não deu qualquer previsão. Eles disseram que a princípio o objetivo principal era focar na prestação de serviço quanto ao Multiplayer e que a inclusão de jogos e distribuição digital está em segundo plano, entrando numa próxima etapa da LIVE aqui no Brasil. Pois é, só que somente a Microsoft Brasil adotou tal postura, ao contrário dos outros 9 países que entraram essa semana. (Rss). E para “fechar com chave de ouro”, o próprio Guilherme Camargo disse em alto e bom som: “Nós nunca chegaremos ao patamar da LIVE US”, portanto caro amigo leitor, se você ainda tinha esperança de ter uma LIVE igual a americana, pode tirar seu “cavalinho da chuva”. (Rss).

Foi questionado também os problemas iniciais com a migração e principalmente quanto a não aceitação dos cartões de crédito nacionais para a compra de conteúdo na LIVE. Eles disseram que estão trabalhando nisso e que este problema será resolvido o mais rápido possível, porém mais uma vez, não deram um prazo concreto.

Bom, para finalizar este ponto, o que eu percebi é que o excelentíssimo Guilherme Camargo estava desesperado para terminar esta seção de perguntas e respostas. Por diversas vezes ele tentou cortar o assunto, dando a nítida impressão de estar desconfortável diante das perguntas da comunidade. Chegou até a ser engraçado!

Portanto caros amigos, se você ainda não migrou para a LIVE Brasil, sugiro que você não migre neste momento e não sirva de cobaia como eu estou servindo. Aliás, isso foi claramente falado pela Microsoft no evento, dando a entender que eles estavam esperando pra ver como iria ser a recepção dos jogadores aqui no Brasil, para só depois tomar alguma atitude/decisão quanto a investimentos na questão de conteúdo, etc. A boa notícia é que fomos aprovados e eles alcançaram a meta de 2010 em apenas 1 dia. Agora só nos resta torcer para que eles cumpram o prometido e disponibilizem mais jogos e DLCs para a nossa “pobre” LIVE Brasil.

Após isso, tivemos o restante do dia para testarmos o KINECT e seus primeiros jogos. Assim como a maioria que estava no evento, fiquei extremamente empolgado com o novo acessório. A precisão de captura de movimentos é algo inacreditável, mas vale ressaltar que não depende só do Hardware (O KINECT em si), mas o software também é importante para captar e empregar a realização dos movimentos com precisão. Digo isso pois JOY RIDE foi decepcionante na minha opinião. O jogo não responde corretamente aos movimentos e ele se tornou extremamente chato. A Microsoft literalmente matou o jogo, na qual tinha uma proposta inicial de ser um jogo da LIVE Arcade, e agora é um jogo mal executado e com um multiplayer limitado para quem possui o KINECT. É uma pena, pois se ele tivesse sido lançado na LIVE Arcade, certamente seria um tremendo sucesso na Xbox LIVE, afinal quem não gosta de jogar Mario Kart com os amigos? (Rss)

De todos os jogos testados, o que mais me surpreendeu foi o Dance Central. Apesar do repertório limitadíssimo e questionável, fiquei extremamente satisfeito com a precisão na captura de movimentos. Em determinados passos, ele pede para que você utilize os braços e as pernas, flexionando-os numa angulação determinada. Caso você seja um “cintura de pedra” igual eu, o jogo irá te corrigir precisamente, fazendo com que o jogador não tenha aquela sensação de estar enganando o sistema. Você tem a nítida impressão de que qualquer movimento errado será determinante para seu desempenho no jogo. Isso foi fantástico e por aí tive a verdadeira noção do potencial que o KINECT possui.

Infelizmente esta gama inicial de jogos é relativamente fraca na minha opinião. Assim como os primeiros jogos de WII, eles são direcionados a dar um “gostinho” do que o aparelho pode fazer, não aprofundando muito nos detalhes. Creio que somente com o tempo veremos jogos mais interessantes para serem utilizados com o acessório.

Outro ponto que ficou devendo na minha opinião é a restrição quanto a espaço. Se você mora em um apartamento pequeno, pode começar a chorar, o KINECT não é pra você. Meu apartamento é pequeno e certamente não terei condições de tê-lo em casa, o que me deixou extremamente chateado. É uma restrição do Hardware e infelizmente temos que acatar até que uma possível atualização corrija isso (O que eu duvido que ocorra).

No final do dia tivemos sorteio de vários brindes, inclusive um KINECT. Infelizmente saí de mãos abanando como sempre, quer dizer, nem tanto, pois todos os participantes ganharam 1600 pontos para serem gastos na LIVE Brasil (Só não sei o que vou fazer com eles.. RSS), mas o mais importante foi a interação com os amigos e esse contato direto com a Microsoft, mesmo não sendo transparente da maneira como gostaríamos. Parabéns ao Portal Xbox pela ótima iniciativa e nos vemos no 4º Fórum Nacional no ano que vem.

Games - Análise: RDR Undead Nightmare [DLC]


Red Dead Redemption é um jogo fantástico. Fortíssimo candidato a ser considerado o melhor jogo do ano em 2010, RDR (Como é conhecido) se tornou um clássico instantâneo desde que foi lançado. Demorei um certo tempo para terminar a campanha de RDR pois procurei me atentar a todos os detalhes do game e degustar essa obra de arte com a menor pressa possível. Após o término da campanha principal, ficou um gostinho de quero mais e por causa disso, resolvi comprar o último DLC do jogo chamado "Undead Nightmare".

Nesta análise não vou me atentar aos quesitos técnicos do jogo como gráficos, som, etc, pois eles já foram abordados neste post. O principal objetivo será avaliar se realmente vale a pena a compra deste DLC ou não.

Antes de iniciar a análise, vale ressaltar que é extremamente importante que você tenha zerado a campanha principal do jogo, para só assim começar a jogar este DLC. Undead Nightmares inicia [spoiler on] no momento em que John Marston volta a viver em seu rancho com sua família logo após ter acabado com seus maiores rivais [spoiler off]. No que parecia ser um dia normal, acaba se transformando em um pesadelo quando toda sua família é transformada em Zumbis. Quando John sai para buscar ajuda, ele acaba descobrindo que o problema é uma epidemia que tomou conta de todo o velho oeste, cabendo a ele não só buscar a cura para salvar sua família, como lutar contra zumbis espalhados por todo o canto.

É interessante ressaltar a decisão da Rockstar em criar uma campanha totalmente nova, abordando um assunto totalmente diferente da história principal. Não mudou só a história, mudou o tema, portanto ao jogar Undead Nightmares você terá a sensação de estar jogando outro jogo. E melhor, não muda só a história e o tema abordado, muda também alguns pontos da jogabilidade que irei abordar mais a frente.

Por estar incluindo alguns elementos de terror na história, nota-se um trabalho magnífico da Rockstar em mudar os cenários do jogo. Aquele ambiente na qual estávamos acostumados na história principal, muda tudo ao revisitarmos na campanha de Undead Nightmares. As cidades estão desertas, tomadas por zumbis e criaturas horripilantes. As casas estão com as janelas e portas trancadas, dando a nítida impressão do terror pelo qual os moradores passaram quando se depararam com a proliferação dos zumbis. Ao cavalgarmos pelo velho oeste, dificilmente encontraremos aquele ambiente ensolarado e tomado pela fauna local. Na maior parte do tempo o sol dará lugar a neblina e os animais serão escassos no deserto. É aquela tensão o tempo todo, pois muitas vezes poderemos ser abordados por uma horda de zumbis ou alguma criatura horripilante.

E não só a questão da ambientação mudou, a jogabilidade sofreu alterações também, pois agora a munição é extremamente contada, pois as lojas de armas estão fechadas e para conseguir munição, só abrindo baús espalhados pelos mapas ou revistando algum corpo no chão. E se isso não fosse suficiente para dificultar nossa vida, saiba que os zumbis só morrem com tiros na cabeça, portanto além de ter que poupar munição, você terá que ser preciso nos tiros acertando bem no meio da testa das criaturas, portanto a importância do Dead Eye é ainda maior em Undead Nightmare. Muitas vezes me peguei correndo igual um louco dos zumbis, pois além de rápidos, eles atacam em bandos, fazendo com que cada batalha seja uma adrenalina total.

As missões secundárias e os challenges ainda estão lá, porém totalmente diferentes da campanha principal. E para a nossa felicidade, elas continuam mantendo a ótima qualidade, tornando o jogo longo e prazeroso de se completar por inteiro.

A campanha de Undead Nightmares dura cerca de 10 horas. Ainda não cheguei até o final dela, pois como fiz com a campanha principal, estou jogando aos poucos para degustar ao máximo o que o jogo tem a me oferecer. Ouvi alguns relatos de decepção com relação ao final da história, por ele não ser tão grandioso quanto foi o final da história principal, porém isso depende do ponto de vista de cada um. Prometo que assim que eu finalizar este DLC, voltarei aqui e editarei este POST com minhas impressões finais.

E não é só a campanha que temos neste DLC, foram adicionados dois novos modos no Multiplayer chamados Undead Overrun onde você enfrenta hordas e hordas de zombies com seus amigos e o Land Grab, um modo integrado ao Free Roam, que consiste em diversos locais espalhados pelo mapa para serem conquistados e defendidos por apenas 1 jogador. Há também 8 novas skins de undeads para serem usadas.

Como vocês puderam ver acima, Undead Nightmare é um DLC completo e, até agora, posso dizer que ele é disparado um dos melhores que tive a oportunidade de comprar/jogar. Pelo ótimo preço (800 Microsoft Points), vale muito a pena. A Rockstar mostrou mais uma vez respeito aos jogadores colocando um DLC muito bem feito a um preço acessível, ao contrário de mercenárias como a Activision que cobra 12000 MsPoints por 4 ou 5 mapas. Parabéns à Rockstar mais uma vez!

Nota: 9,5

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Games - Live BR é a pior das 9 lançadas essa semana!


Gostaria de compartilhar com todos o excelente comentário feito pelo meu amigo Schwarz no POST anterior sobre as minhas impressões iniciais da LIVE BR. Abaixo está uma estatística do conteúdo de cada país que teve seu lançamento junto ao do Brasil essa semana (9 ao todo).

Não cheguei a conferir os números, mas caso sejam reais realmente (O que eu não duvido, pois o Schwarz é um cara muito bem informado), é de se lamentar ainda mais o lançamento da LIVE aqui no nosso país.

Maciotas só afim de comparação:

Brasil :
Jogos Completos: 02 games (1 game na verdade. Halo Waypoint não é jogo)
DLC – Complemento de Jogos: 82 itens

Rússia:
Jogos Completos: 142 games
DLC – Complemento de Jogos: 176 itens

Polônia :
Jogos Completos: 162 games
DLC – Complemento de Jogos: 200 itens

Africa do Sul :
Jogos Completos: 03 games
DLC – Complemento de Jogos: 78 itens

Grécia :
Jogos Completos: 163 games
DLC – Complemento de Jogos: 215 itens

República Tcheca :
Jogos Completos: 161 games
DLC – Complemento de Jogos: 196 itens

Hungria :
Jogos Completos: 162 games
DLC – Complemento de Jogos: 195 itens

Colômbia :
Jogos Completos: 162 games
DLC – Complemento de Jogos: 184 itens

Chile :
Jogos Completos: 163 games
DLC – Complemento de Jogos: 172 itens

Cara a gente ta no nivel da Africa do Sul. Todos os nossos vizinhos tem jogos recentes como Eartworm Jim Sonic 4 e etc, aqui no brasil esses jogos ainda nem aparecem no Ministério da Justiça, a gente não tem nem os jogos distribuidos pela Microsoft.

Eu não migro pra live BR, primeiro pelo problema dos downloads antigos e segundo pq eu não tenho garantia que vou ter conteúdo, so tenho promessas e mais promessas do Guilherme Camargo.

Ahhh mas eu pago 10 reais a menos na live gold pagando pela live BR. Bem prefiro pagar um pouco mais e ter um serviço mais completo.

Schwarz

Prefiro nem comentar o que acabei de ficar sabendo agora, porque senão poderia escrever alguma coisa aqui que poderia soar precipitada, afinal estamos no início da implantação do serviço e pode ser que daqui uma semana estes números mudem radicalmente. Mas isso não me impede de ficar extremamente chateado com esta disparidade, principalmente em ver que nosso lançamento foi o pior em termos de conteúdo entre todos os 9, e pior, atrás até de países como Colômbia e Chile.

Lamentável!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Games - Impressões Iniciais da LIVE Brasil


No meu POST anterior, listei alguns pontos positivos e negativos (OK, não teve nenhum negativo, mas tudo bem) sobre a migração da LIVE BR.

Pois bem, depois de utilizá-la com mais calma, creio que já posso fazer uma breve análise do que achei desta mudança até aqui.

Bom, uma das primeiras coisas que estranhei foi a falta de conteúdo. Infelizmente só temos dois jogos completos para serem baixados, quer dizer, um só, afinal Halo Waypoint não é jogo (Rss). O outro é o ruinzinho Dead Space Ignition.

Complementos de jogos (DLCs) já temos um número razoável, porém muito, mas muito menor do que o que estávamos acostumados na LIVE US. Ontem por exemplo fui tentar comprar as mesas do Pinball FX 2 e não consegui. O conteúdo não está disponível na Live brasileira.

Há diversos vídeos de jogos também, mas não espere vídeos exclusivos como estávamos acostumados na LIVE US, dando dicas de jogos, conquistas, reportagens, entrevistas, etc. A grande maioria são vídeos mostrando gameplay de jogos, e só.

No caso das demonstrações, nós temos um número razoável de jogos. Há muita coisa lá, inclusive demonstrações mais novas com a do NFS: Hot Pursuit. Ainda não dá pra saber se as novas demonstrações que forem saindo na LIVE US serão lançadas por aqui no mesmo dia, mas por enquanto neste ponto estamos razoavelmente bem servidos.

Não posso deixar de criticar também a falta de tradução em alguns menus da DASH. Há alguns em espanhol e inglês.

Ah, e quase me esqueci, nós temos alguns itens de AVATAR para serem comprados, mas vocês vão me desculpar, eu acho isso a coisa mais ridícula do Marketplace. Gastar dinheiro para vestir um bonequinho virtual é utopia pra mim. (Rss) Já não chega o gasto que eu tenho para comprar roupas pra mim, ainda querem que eu gaste com roupas para um bonequinho virtual? (Rss) Tô fora! (Rss).

Mas e a jogatina ONLINE? Como foi? Foi tranqüila, afinal isso não muda nada pois os servidores continuam localizados nos EUA.

Mas nem tudo é ruim na LIVE BR, como eu disse no POST anterior, os preços da assinatura da LIVE e dos Microsoft Points estão ótimos e a facilidade para comprá-los também está bem interessante.

Bom, por enquanto é isso que tenho pra colocar. Como vocês viram acima, tirando o último parágrafo, só apontei defeitos não é mesmo? (Rss) Ao contrário do que eu fiz no POST anterior.

Não vou ser extremista aqui e falar mal da Microsoft por todos estes problemas que estamos encontrando, afinal hoje completamos apenas 1 dia de LIVE Brasil, certo?

Só acho que eles deveriam ter oferecido um pouco mais de conteúdo para o lançamento. Muitos migraram pela empolgação de ter o serviço oferecido aqui no Brasil (Inclusive eu) e fizeram isso como uma forma de incentivar/apoiar a Microsoft Brasil.

Acho isso fantástico, mas se analisarmos friamente até aqui, fica impossível indicarmos para qualquer amigo a migração de conta.

HOJE, eu digo, HOJE, não vale a pena migrar. Eu comprei 1000 Microsoft Points ontem e até agora não sei no que gastar, afinal não temos o que comprar a não ser complemento de jogos.

Estou na LIVE BR hoje porque sempre lutei para que a Microsoft Brasil lançasse o serviço por aqui. Já briguei muito no Portal Xbox e no fórum oficial do XBOX no Brasil solicitando tal coisa, portanto seria hipocrisia da minha parte não migrar após o serviço ter sido oferecido.

Apóio a iniciativa e bato palmas para a Microsoft BR, porém a partir daqui, só me resta ficar de olho com relação a atualização da LIVE Brasil. O primeiro passo foi dado e estamos felizes por isso, mas não adianta nada lançar a LIVE por aqui sem atualizações constantes de conteúdos! E pior, faltando capricho até em tradução de menus na DASH.

Se você é fanboy da Microsoft e torceu o nariz para o meu POST dizendo que estou sendo exigente demais, você pode até ter certa razão, MAAAAASSS lembre-se caro amigo leitor, ontem eu paguei R$ 89,00 pela assinatura de 12 meses e gastei mais R$ 25,00 em Microsoft Points, ou seja, não estou lá de graça. Estou pagando pelo serviço, portanto como todo cliente, só me resta continuar exigindo que o meu fornecedor (Neste caso a Microsoft Brasil) continue oferecendo conteúdo para que o meu investimento valha à pena!

Estou feliz? Muito. Totalmente satisfeito? Nem tanto. Só me resta torcer para que não tenhamos LIVE somente pra fazer número. Torçamos para que este lançamento decepcionante (Pelo menos pra mim) não seja uma demonstração do que teremos no futuro. Vamos torcer para que a partir daqui, só tenhamos boas surpresas. O passo inicial foi dado, agora é continuar caminhando!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Games - Xbox LIVE Brasil: Pontos positivos e negativos!


Amanhã é o grande dia, finalmente teremos a Xbox LIVE sendo lançada oficialmente no nosso país. A grande maioria dos jogadores de Xbox 360 utiliza a LIVE americana para poder jogar ONLINE. Já estamos mais do que acostumados com ela e justamente por isso, creio que muitos jogadores (Inclusive eu), fizeram uma análise pessoal para ver se valerá a pena a migração ou não. Pensando nisso, resolvi criar este POST detalhando quais são os pontos positivos e negativos desta migração. Lógico, isso é uma análise pessoal, portanto fique a vontade em discordar ou concordar com eles, OK? (Rs) São eles:

Pontos positivos:

- Comprar jogos e DLCs sem bloqueio de região
  • Agora poderemos comprar jogos no GAMES ON DEMAND sem precisar fazer a gambiarra mais conhecida como VPN. Além disso, poderemos comprar aquele DLC bloqueado por região (Como foi com o lançamento dos mapas de Gears of War 2, lembram?)
- Utilizar o seu cartão de crédito no Marketplace
  • Comprar cartão pré-pago, queira ou não, é um saco. Além de estar pagando o lucro do vendedor, você precisa acessar um site externo, comprar o tal cartão e esperar o vendedor enviar por e-mail. Em alguns casos é rápido? Claro que sim, mas agora será muito mais fácil e isso meus amigos, será um perigo para o nosso bolso! (Rs)
- Valor da assinatura GOLD mais barata que a americana
  • Comprando diretamente do Marketplace, a assinatura de 12 meses da LIVE brasileira sairá por apenas R$ 89, ou seja, mais barato do que estávamos acostumados a pagar na LIVE americana. Maravilha não?
- Preço justo nos Microsoft Points
  • Recentemente fiz uma conta rápida e cheguei a conclusão de que o preço dos Microsoft Points na LIVE BR será equivalente aos MS Points da LIVE US. Isso se comprarmos com o cartão de crédito diretamente na LIVE, OK? Cartões pré-pagos serão mais caros!
Bom, estes foram os pontos positivos que eu encontrei, agora e os negativos? Teremos algum?

Pontos negativos:

EDIT: Eu havia listado alguns pontos negativos aqui, mas após ler este comentário abaixo feito pelo meu amigo Falconi neste mesmo POST, tive que retirá-los. (rss) Obrigado parceiro por me alertar quanto a estes detalhes!

"Sam só um detalhe a liveBR será uma extensão da LiveUS(Ou se preferir Live Global), não havendo diferenciação alguma na jogatina online "LAG" ou no "match" dos games para encontrar partidas mesmo de jogos antigos.

A única diferença realmente será nos serviços prestados e oferecidos, dedicando um "server" para o conteúdo que virá para nos brasileiros."

Eu até poderia apontar como ponto negativo a perda de alguns serviços exclusivos na LIVE americana como Zune, Last FM, ESPN, filmes, etc, mas como a maioria deles são bloqueados para nós brasileiros, a falta deles não vai interferir em absolutamente nada (Pelo menos pra mim que não os utilizava).

Portanto amigos, como vocês podem ver, não encontrei pontos negativos na migração, porém acredito que este será apenas o pontapé inicial para algo maior no nosso país. Temos muito que evoluir neste mercado, mas sem a contribuição dos jogadores com a não utilização de produtos piratas e o auxílio do governo com a diminuição dos impostos, será um caminho árduo a ser trilhado, cabe a nós incentivarmos o crescimento deste mais novo serviço que está chegando por aqui. Se vamos conseguir ou não? Só o tempo dirá. Se depender dessa pessoa que vos escreve, com certeza chegaremos lá.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

7 anos: Pouco ou muito?



7 anos pode ser pouco ou muito, depende da ocasião. Para exemplificar o que eu quero dizer, vou citar apenas dois exemplos:

1) 7 anos de vida é pouco, afinal o ser humano vive em média 60 anos.

2) 7 anos sem se relacionar afetivamente com alguém é muito, afinal o ser humano sente a necessidade de amar e ser amado.

Agora eu pergunto: E 7 anos de casamento? É muito ou é pouco?

Hoje em dia 7 anos de casamento é muito, infelizmente, afinal os casamentos têm acabado cada vez mais cedo. Aliás, vou mais além, hoje em dia casamento se tornou algo banal e sem qualquer valor perante a sociedade, tanto é que muitos nem cogitam tal coisa.

Não vou entrar no detalhe em dizer “o que é certo” ou “o que é errado”, afinal cada um sabe o que é melhor para a sua própria vida, e nem é esse o assunto que eu gostaria de abordar com este POST.

O meu principal objetivo de estar escrevendo isso, é compartilhar com vocês, caros amigos leitores, que hoje - 08/11/2010 - completo 7 anos de casado!

Foram os 7 melhores anos da minha vida, pois estou ao lado de uma pessoa especial. Dizer que a amo é algo redundante, afinal digo isso a ela todos os dias. 7 anos para um casal que se ama de verdade, é como se fosse 7 horas para um casal que está iniciando um relacionamento. Encontrar a pessoa certa, sempre foi e sempre será o nosso maior desafio, mas acredite, quando você encontrá-la, saberá do que estou dizendo aqui.

Este POST é uma homenagem à minha linda esposa Adriana, na qual pretendo passar mais 7, mais 7, mais 7, etc, ao seu lado, até que um dia aquela frase que todo pastor/padre diz no momento da cerimônia se cumpra: “Até que a morte os separe!”.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Filme - Crítica: Estão todos bem [DVD]

Sinopse: Frank Goode (Robert De Niro) sempre trabalhou em uma fábrica de cabos telefônicos, dedicando sua vida a sustentar a família. Aposentado recentemente, ele enfim percebeu que ao longo da vida dedicou pouco tempo aos quatro filhos: David (Austin Lysy), Robert (Sam Rockwell), Rosie (Drew Barrymore) e Amy (Kate Beckinsale), que hoje vivem em cidades diferentes. Decidido a recuperar o tempo perdido, Frank resolve fazer um churrasco para toda a família. Só que os afazeres da vida moderna fazem com que os filhos, um a um, não possam comparecer. Frank decide então arrumar as malas e partir em viagem, para reencontrá-los.

Crítica: Todo mundo sabe que Robert De Niro é um ator extraordinário. Já viveu papéis inesquecíveis no cinema e na minha opinião, ele é uma lenda viva da sétima arte. Infelizmente o ator optou por péssimos papéis nos últimos filmes de sua carreira, onde nitidamente ele estava mais preocupado com sua conta bancária do que sua reputação. Graças aos céus, o ator voltou a fazer o que ele sabe fazer neste novo filme chamado “Estão todos bem”, interpretar personagens marcantes.

“Estão todos bem” chegou a estrear nos cinemas brasileiros em Março deste ano, mas passou despercebido do grande público (Inclusive por mim), o que é uma pena, pois este filme é disparado um dos melhores da carreira do ator nos últimos tempos.

Nele, De Niro interpreta o viúvo Frank Goode que está se recuperando da morte de sua esposa. Sozinho, afinal seus 4 filhos já são adultos e independentes, ele vive com a esperança de manter um diálogo mais aberto e íntimo com seus filhos, papel adotado pela mãe até então. Na esperança de “dar o pontapé inicial” para esta mudança na relação, ele planeja um final de semana com seus filhos, mas infelizmente nenhum deles comparece. Frustrado, Frank resolve fazer uma viagem surpresa e visitar cada um dos seus filhos.

A partir daí acompanhamos a jornada de um pai orgulhoso por ter dado uma boa educação aos seus filhos, mas triste por se sentir distante deles atualmente. É uma história tocante, tanto para os pais quanto para os filhos. Me identifiquei muito com o filme pois meu pai mora em outra cidade há alguns anos, e infelizmente passo pouco tempo com ele. Muitas vezes por causa da correria do dia-a-dia, acabo esquecendo de fazer uma ligação ou pelo menos passar um e-mail para o “velho” com o intuito de saber como ele está. Sei que para ele é mais difícil ainda esta falta de comunicação, pois hoje consigo entender o tamanho do amor de um pai para com o filho, afinal sou pai também há 5 anos. É aquele velho dilema em que nos colocamos à prova diariamente: “O que você está priorizando na sua vida? Seu trabalho e interesses próprios, ou sua família e amigos? O que é mais importante na sua vida?”.

Ao mesmo tempo em que acompanhamos este esforço para se manterem unidos, o filme mostra de uma maneira extremamente sensível o esforço dos filhos para agradar o pai. Mesmo não sendo o que o pai deles sempre sonhou que eles fossem, é tocante ver a necessidade de causar uma boa impressão ao pai a todo instante. Soma-se a isso uma tragédia familiar e temos aí um filme maravilhoso, que deveria ter uma repercussão muito maior do que teve no seu lançamento.

Após assisti-lo, me senti na obrigação de fazer esta crítica no BLOG, pois sei que muitos aqui poderão deixar esse filme passar em branco. Portanto caro amigo leitor, aí vai um conselho valioso: Dê um jeito de assistir “Estão todos bem”. É um filme fantástico e tenho certeza que você irá se emocionar, assim como eu me emocionei com esta história magnífica entre o relacionamento de pais e filhos. Recomendadíssimo!

Nota: 10

Séries - The Walking Dead (Piloto)

Muitos podem dizer que os nossos queridos “Zumbis” estão defasados, afinal eles já foram explorados em filmes, games, quadrinhos, etc. Só faltava mesmo uma série com os mortos-vivos, eu disse “faltava”, porque desde ontem os fãs de George Romero podem comemorar, pois estreou na Fox a série “The Walking Dead”.

Como um grande fã destes seres abomináveis, coloquei meu celular para me avisar 15 minutos antes de começar o primeiro episódio. 22hrs em ponto, lá estava eu em frente à TV, pronto para ver o início de uma série extremamente promissora. Logo na primeira cena já somos apresentados ao que provavelmente será o protagonista da série, um policial chamado Rick Grimes (Interpretado pelo ator britânico Andrew Lincoln). Rick está procurando gasolina em um posto no meio do nada. Há muitos carros abandonados nas ruas, pessoas mortas e desolação total. De repente Rick vê uma menina carregando seu urso de pelúcia, ao tentar ajudá-la, logo percebe que já é tarde demais constatando que a menina já se tornou um Zumbi. Sem dó e piedade, Rick dispara um tiro no meio da testa da garotinha dando o tom inicial da série a partir dali.

Logo após esta introdução indigesta, somos levados ao passado onde acompanhamos Rick numa batida policial rotineira. Após interceptar um carro com alguns bandidos, Rick é baleado e acaba ficando em coma por algum tempo. Certo dia, ele acorda do coma e se depara com um mundo completamente diferente do que ele estava acostumado. Com um capricho técnico de causar inveja a qualquer produção de Hollywood, a série mostra com maestria o mundo pós-apocalíptico onde a história passará. A cena do hospital é épica, desde o ambiente claustrofóbico, até a interpretação magnífica do ator no seu jeito de andar, encarnando com maestria uma pessoa atrofiada que estava deitada numa cama por longos dias.

Não vou detalhar o restante do episódio a partir daqui, mas a série já mostra alguns pontos importantes a serem explorados no futuro, como dilemas familiares, situações extremas de sobrevivência, etc.

Após terminar o primeiro episódio, ficamos com um gosto de “quero mais”. É verdade que a princípio não vimos nada diferente do que já presenciamos nos filmes de Zumbis, mas quem disse que precisa mudar alguma coisa? O tema principal da série, no meu ponto de vista, está acima dos Zumbis. O objetivo será mostrar um mundo devastado por uma doença e tomado pelo terror, onde os personagens serão colocados à prova diariamente. Como o próprio lema da série diz: “Até quando você irá sobreviver?”. E tomo a liberdade de acrescentar: “O que você faria para sobreviver? Deixaria uma pessoa querida morrer visando a sua própria sobrevivência?”. Como eu disse, o tema principal é rico na questão narrativa, e a chance de explorá-lo com maestria é justamente a confecção de uma série, por isso que boto minhas fichas em “The Walking Dead”. Os produtores da série têm a “faca e o queijo na mão”, basta ter um pouco de inteligência e sensibilidade com o roteiro a partir daqui. “The Walking Dead” está no seu primeiro episódio, mas já me arrisco dizer que a FOX está prestes a conseguir mais um feito após o término de LOST, fazer com que tenhamos mais uma série com potencial para ser o próximo fenômeno mundial da categoria. Torço para que isso aconteça! Estarei de olho!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Games - Análise: Need for Speed: Hot Pursuit [Demo]


Need for Speed pode não ser a melhor franquia de jogos de corrida da atualidade, mas certamente é uma das mais queridas (Se não for a "mais querida"). Lembro quando joguei o primeiro Need for Speed no computador, foi amor a primeira vista. De lá pra cá a série lançou verdadeiros clássicos, como por exemplo Hot Pursuit 1 e 2 e os divertidos Underground 1 e 2 (Sim, eu gostava bastante desta "fase" de NFS, ao contrário de alguns). Porém após Underground, a série entrou numa crise horrível e foi um jogo ruim atrás do outro sendo lançado. A reviravolta começou no ano passado quando lançaram Need for Speed Shift. Apesar de não ser um NFS de verdade, afinal a série sempre foi conhecida pela sua jogabilidade arcade, Shift foi uma bela surpresa.

Eis que agora a série volta às raízes com Need for Speed: Hot Pursuit desenvolvido pela Criterion (Produtora conhecida pela série Burnout). Ontem tive a oportunidade de jogar a versão de demonstração disponibilizada na LIVE e me diverti tanto que resolvi criar este post para falar um pouco das minhas impressões do jogo.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a interatividade do jogo com a sua lista de amigos. Logo nos menus você já tem avisos mostrando os tempos dos seus amigos e até frases com desafios do tipo: "Fulano acabou de bater seu tempo na pista tal. Dê o troco agora mesmo" (Algo assim). Tem até um mural onde seus amigos podem escrever alguma coisa, fazendo com que a interação e a rivalidade estejam em alta o tempo todo. Não sei se no jogo FULL teremos isso, torço que sim, mas gostei bastante desta novidade.

Na versão DEMO temos apenas dois modos disponíveis. Um modo onde disputamos uma corrida simples em uma estrada repleta de atalhos e um modo onde assumimos o papel de um policial com o objetivo de acabar com o racha dos corredores. Entre os dois modos, o segundo é disparado o mais divertido. Você como policial terá alguns "truques na manga" para acabar com a festa dos corredores, como por exemplo: bloqueios na estrada, bloqueadores elétricos, etc. Na DEMO não temos todas estas "armas", mas já deu para notar que a "bagunça" com os amigos na LIVE estará garantida. Tenho certeza que será o modo mais jogado por mim e minha lista de amigos.

Tecnicamente o jogo não é perfeito, mas cumpre bem o seu papel. Os gráficos estão bons, mas longe de ser um Forza 3, por exemplo. Nota-se alguns detalhes bacanas nas paisagens e nos detalhes dos carros, mas não é aquele foto-realismo que encontramos em alguns jogos de corrida. Sobre o som não dá pra falar muito, só há duas músicas que tocam durante a corrida e gostei bastante de ambas. Os efeitos sonoros estão bacanas e jogado num bom Home Theater, certamente a imersão será ainda maior. Agora o ponto mais polêmico é a Jogabilidade. Alguns detestaram, outros gostaram. Lembro que o foco neste jogo é a jogabilidade Arcade, ou seja, longe de ser um simulador de corridas. Não sou nenhum especialista do gênero, mas achei razoável a jogabilidade. O carro sai de traseira quando você faz as curvas e é relativamente duro para virar. Confesso que no início "torci o nariz", mas depois de jogar algumas vezes, me acostumei e passei a me divertir bastante com o jogo.

Ainda não decidi se farei a pré-compra de Need for Speed: Hot Pursuit, provavelmente não farei. Vou esperar o jogo ser lançado para ler algumas análises de sites e amigos que comprarão o jogo antes de mim. Mas uma coisa é certa, cedo ou tarde, Need for Speed: Hot Pursuit entrará na minha humilde coleção de jogos. Certamente este jogo será um dos mais divertidos do gênero!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diversidades - Acorda Brasil!

Gostaria de compartilhar com todos vocês um artigo que recebi via e-mail escrito pelo Arnaldo Jabor. Ele retrata muito bem a realidade deste país. Leia e reflita caso julgue necessário.

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.. Brasileiro tem um sério problema.

Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo..

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira..

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso..

Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.

Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente.

Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.

Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.

Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.

Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores)..

Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

Brasileiro se acha malandro, muito esperto.

Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...

Brasil, o país do futuro !?

Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.

Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.

Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.

Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Games - Análise: FIFA 11


Não vou ficar enrolando contando toda a história da franquia antes de iniciar a análise (Odeio isso), portanto vamos direto ao que interessa.

Gráficos: Nesta versão do simulador de futebol, os gráficos estão melhores que os jogos anteriores, porém ainda muito aquém do ideal, principalmente na fisionomia dos jogadores.

Som: Nesta versão há uma novidade fantástica que permite a customização do grito das torcidas pelo próprio jogador, ou seja, é só você gravar o grito das torcidas num CD e passar para o jogo, deixando assim as partidas mais próximas da realidade. Tirando esta agradável surpresa, o restante está tudo igual (Efeitos sonoros fiéis e bem retratados e trilha sonora espetacular).

Jogabilidade: Está mais cadenciada e deixou de ser aquela correria maluca que era na versão anterior. Os passes exigem um maior cuidado por parte do jogador. O contato físico dos jogadores também foi melhorado, porém uma coisa me incomodou bastante: O favorecimento excessivo aos atacantes nas divididas com os zagueiros. Por diversas vezes a bola rebatida ou disputada dentro da área sobrava livre para algum atacante marcar o gol, isso me deixava maluco, pois deixou de ser aquela coisa ocasional para ser algo mais freqüente.

Outro defeito que me incomodou bastante é a falta de resposta nos comandos. Não é sempre que isso acontece, mas de vez em quando perdi a bola para algum atacante adversário por causa disso (Muitas vezes resultando em gol a favor do adversário). Já na Inteligência Artificial, nota-se uma melhoria significativa também, principalmente nas dificuldades mais altas. Acredite: Você vai suar para bater um time considerado fraco no papel, isso porque o jogo está exigindo mais calma do jogador para montar as jogadas, fazendo com que você troque passes o tempo todo a fim de encontrar algum espaço na defesa adversária. Vale ressaltar também que jogar na chuva está mais próximo da realidade nesta versão. Nestas condições, o jogo se torna mais lento, fazendo com que a jogabilidade mude drasticamente, obrigando o jogador a adotar outra postura na hora de jogar.

A questão dos dribles continua a mesma coisa (Difícil de acostumar), porém agora é possível driblar utilizando somente o controle analógico esquerdo. E pra finalizar a análise da jogabilidade, vale destacar também a inclusão de um modo que ajusta a personalidade dos jogadores virtuais baseado nos jogadores reais.

Conquistas: Continua tão chato quanto às versões anteriores. Conquistas chatas como: Fazer gol com a bola batendo na trave; Fazer gol de cabeça com um especialista no fundamento; etc! Detesto as conquistas do FIFA. Não seria melhor se eles adicionassem conquistas que privilegiassem os jogadores que jogam os torneios OFFLINE, ou até mesmo aqueles jogadores que jogam bastante o modo ONLINE, como por exemplo: Vencer xx partidas ONLINE, etc? OK, há conquistas que privilegiam modos OFFLINE e ONLINE, mas são poucas e em modos específicos como o Be a Pro (Da qual eu não sou muito fã).

Multiplayer: FIFA é um dos meus jogos preferidos de se jogar ONLINE. Adoro ligar o meu Xbox 360 por 10 minutos, fazer uma partida rápida e desligar logo em seguida. Quando não se tem tempo, é a melhor coisa. Fora o vício de se jogar contra adversários diferentes toda hora, fazendo com que o jogo nunca enjoe, porém não sei porque, mas desaprendi a jogar FIFA nesta versão. Na versão 09 eu ganhava tudo quanto é partida, já nesta versão eu tenho perdido bastante (Apesar de ter um número de vitórias maior que as derrotas). Creio que preciso me acostumar com a jogabilidade nesta versão, mas acredito que não estou tendo sorte mesmo, pois direto acabo levando gols bobos devido a algumas “panes” na minha defesa. Fora que muitos jogadores na LIVE ficam ajustando seus times antes e durante as partidas, fazendo com que os jogadores que não gostam de ficar alterando esquema tático do time (Eu, por exemplo), tenham certas desvantagens em algumas situações. Mas tecnicamente o modo ONLINE de FIFA 11 está perfeito. Não joguei uma partida sequer que tenha tido LAG. O jogo roda liso que é uma beleza.

Conclusão: FIFA 11 continua mantendo a hegemonia da série, deixando seu principal concorrente comendo poeira (PES 11). O jogo melhorou em muitos aspectos, fazendo com que ele se torne obrigatório na biblioteca de qualquer jogador que ame o esporte.

Nota: 9

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Filme - Crítica: Tropa de Elite 2 [Cinema]


Sinopse: 2010. Nascimento (Wagner Moura) enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.

Crítica: O primeiro Tropa de Elite foi um filme inesquecível, daqueles que você assiste várias vezes e não cansa. Fadado ao fracasso por causa deste câncer chamado pirataria, o filme conseguiu dar a volta por cima e chegou às telas de cinema fazendo um grande sucesso, algo até então inimaginável, já que na época em que o filme foi lançado, de 10 pessoas, 9 já haviam assistido ao filme através de cópias piratas. Este feito mostrou a qualidade do filme, inclusive sendo reconhecido internacionalmente com o prêmio "Urso de Ouro" em Berlim, um dos mais importantes da Europa.

Por causa deste sucesso, era mais do que esperado uma seqüência. De todos os filmes que seriam lançados este ano, sem dúvidas, Tropa de Elite 2 era o que eu mais esperava. Antes de ver o filme, eu estava com um baita receio de me decepcionar, afinal alcançar a maestria do primeiro filme era um feito difícil de se alcançar. Este receio é similar à sequência do "Batman: O Cavaleiro das Trevas", que inclusive já está sendo filmada. Conseguir melhorar o que já era perfeito, é algo que poucos conseguem, e graças aos céus, José Padilha e Cia. conseguiram tal feito. Tropa de Elite 2 é tão bom, ou melhor que o primeiro filme.

Fica difícil fazer uma comparação entre os dois, já que ambos os filmes são excelentes. O que eu posso te dizer é que o filme vale a pena, assim como o primeiro, fica impossível você assistir uma vez só.

Todos os principais elementos do primeiro filme estão lá: A crítica ferrenha à segurança pública; A violência; Os bordões que viram mania nas rodinhas de amigos e claro, ele, o Capitão Nascimento, que mais uma vez rouba a cena e leva o filme nas costas. Wagner Moura, mais uma vez, faz um trabalho impecável.

No segundo filme acompanhamos o trabalho do Capitão Nascimento na Secretaria Pública de Segurança do Rio de Janeiro, combatendo as milícias e a corrupção no governo estadual/federal. O tráfico de drogas deixou de ser o maior problema da cidade, agora o "sistema" encontrou outras formas de sustento. O segundo filme é um pouco mais estratégico do que o anterior. O primeiro filme havia mais cenas de ação, não que o segundo não tenha, mas o foco maior é acompanhar o "sistema" sofrendo sua metamorfose, transformando em algo muito maior.

Tropa de Elite 2 é um verdadeiro "TAPA NA CARA" da sociedade. OK, nem todas as coisas retratadas na telona são verdadeiras, mas o filme consegue unir a ficção com a realidade de uma maneira irretocável, fazendo com que o público vá ao cinema e encontre no Capitão Nascimento a sua válvula de escape para criticar e protestar contra essa sociedade violenta e essa corrupção desgraçada que assola o nosso país.

Este é o maior trunfo do filme, mostrar a realidade em que vivemos e designar um herói que lute com todas as suas forças para ver este país melhorar. Não é a toa que neste segundo filme o diretor adicionou uma cena onde o capitão Nascimento, ao entrar em um restaurante, é aplaudido de pé pelo público ali presente. Aquela cena representa muito bem o que todos nós gostaríamos de fazer um dia, isso claro se existisse um Capitão Nascimento na vida real, porém amigos, infelizmente a realidade é outra.

Tropa de Elite 2 é um dos melhores filmes nacionais que eu já assisti. Se você ainda não viu, não perca a oportunidade de ir ao cinema e assisti-lo. Vale a pena!

Nota: 10

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Filme - Crítica: Um olhar do paraíso [Blu-Ray]


Sinopse: Em dezembro de 1973, Susie Salmon voltava da escola para casa quando foi assassinada. Ela tinha apenas 14 anos. Depois de morta, Susie continua a velar por sua família – enquanto seu assassino permanece solto. Presa em um extraordinário, ainda que misterioso, espaço entre a Terra e o Céu a menina descobre que precisa escolher entre a busca por vingança e o desejo de ver seus amados seguirem em frente. O que tem início como um chocante homicídio leva a uma jornada visualmente criativa e repleta de suspense que, através dos laços de memória, amor e esperança, segue em direção a um desfecho surpreendente e emotivo.
 
Crítica: “Um olhar do paraíso” me chamou a atenção desde que foi anunciado, afinal, o filme seria dirigido por nada mais, nada menos do que Peter “LOTR” Jackson. Mas não era só por causa do diretor, a história parecia ser fascinante, com um teor dramático digno de fazer qualquer “bruta-montes” se emocionar.

Mas você deve estar se perguntando: “Por que você demorou tanto pra assistir esse filme?”. Pois é caro amigo, por causa da maldita crítica especializada que avaliou mal este filme. Fiquei com receio de me decepcionar, já que eu esperava muito dele. Bom, é verdade que críticas como essa feita pelo Omelete não deveriam ser levadas a sério, afinal os caras estão mais preocupados com as cores na fotografia do que o filme propriamente dito. Fala sério! Tem críticos de cinema que se esquecem do principal, avaliar se o filme é bom ou ruim, e ficam mais preocupados em filosofar coisas fúteis como essa. PQP, isso é crítica de um filme ou artigo de cromoterapia?

“Um olhar do paraíso” é um filme tocante! A história é pesadíssima no que diz respeito à dramaticidade. O filme é narrado pela garota Susan, de apenas 14 anos. Na primeira parte do longa, conhecemos Susan e seus familiares de uma maneira íntima, mostrando suas rotinas, anseios, paixões, etc, fazendo com que rapidamente nos apeguemos aos personagens. Este é o maior trunfo do filme em minha opinião, pois quando a tragédia ocorre (A morte da garota), é como se tivéssemos perdido uma pessoa próxima, fazendo com que o impacto da história seja maior ainda. Muitas vezes parei o filme para respirar um pouco, pois ao me colocar no papel daquele pai, sabia que a dor que o personagem estava sentindo seria capaz de dilacerar meu coração num piscar de olhos. Quem é pai sabe o quanto deve ser dolorido a perda de um filho, e tal fardo é algo que ninguém gostaria de carregar, por isso que estes momentos de parada foram necessários, pois carregar aquele fardo, mesmo não sendo o meu, estava sendo difícil demais pra mim.

Como se não bastasse a dor de acompanhar a reação dos familiares após a tragédia, o filme acompanha a vida do assassino após a morte da garota, trazendo um sentimento de dor e revolta ao mesmo tempo. Apesar do clima pesado o tempo todo, “Um olhar do paraíso” é um filme sensível e extremamente bem realizado. Uma obra digna de Peter Jackson na qual indico a todos, mesmo indo contra a alguns “críticos profissionais”, ou melhor, “analistas de cromoterapia”.

Versão em Blu-Ray: Infelizmente a versão em Blu-Ray deste filme é extremamente pobre, ao ponto de nem ter material extra. O que vale a pena é o filme em si, pois como eu disse na crítica, “Um olhar do paraíso” possui uma belíssima fotografia com ótimos efeitos especiais. O som não se destaca tanto, afinal não estamos assistindo um filme de ação, mas acaba cumprindo o seu papel. O formato de áudio em inglês é DTS-HD. Vale um aluguel, agora a compra, não recomendo, a não ser que você goste muito do filme e queira tê-lo na sua coleção!

Nota: 9