Filmes - As Crônicas de Nárnia (Adaptações para o cinema)

Neste final de semana assisti aos dois filmes das Crônicas de Nárnia. Eu já tinha assistido ao primeiro filme (O Leão, a feiticeira e o Guarda-roupa), mas resolvi assisti-lo novamente a convite da minha esposa, que não tinha visto o filme ainda.

As Crônicas de Nárnia: O Leão, a feiticeira e o guarda-roupas

Sinopse: As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa conta a história sobre as aventuras de quatro irmãos na Inglaterra assolada pela Segunda Guerra Mundial, quando eles entram no mundo de Nárnia através de um guarda-roupa mágico, enquanto brincavam de "esconde-esconde" na casa de campo de um professor idoso. Lá, as crianças descobrem uma terra encantadora e tranqüila, porém condenada pela bruxa malvada Jadis a viver num inverno sem fim. Guiadas pelo seu nobre e místico governante, o Deus-leão Aslan, as crianças lutam para anular o poder da bruxa sobre Nárnia numa espetacular batalha final que a libertará do feitiço gelado de Jadis para sempre.

Crítica: O primeiro filme, apesar de não ser ruim, é o mais fraco dos dois. Os efeitos especiais são ótimos, a história é bacana e há ali personagens místicos muito interessantes (Como os minotauros e os centauros). O que peca mesmo no filme são as interpretações dos atores. As 4 crianças são muito fracas e não conseguem convencer o público nas cenas mais fortes (Drama e ação). Até a atriz Tilda Swinton – Que não é uma má atriz – não consegue fazer da feiticeira branca uma personagem forte e ameaçadora como deveria ser. Mesmo assim, o filme agrada ao público infantil e aos adultos que gostam de filmes de fantasia.

Nota: 7,5

As Crônicas de Nárnia: O Príncipe Caspian

Sinopse: Tempos depois, Nárnia precisa novamente da ajuda dos irmãos Pevensie contra a dominação dos telmarinos, que baniram os animais falantes e as criaturas mitológicas. Eles são invocados pela trompa mágica de Susana (Anna Popplewell) e, ironicamente, Caspian (Ben Barnes), legítimo herdeiro desse povo, clama pelos reis em nome da antiga magia de Nárnia.

Crítica: Já o segundo filme (O Príncipe Caspian) é muito melhor. Tanto no quesito história, quanto nas interpretações e efeitos especiais. A principal queixa do primeiro filme eram as interpretações, e no segundo filme nota-se que houve um amadurecimento maior das crianças como atores, porém vale ressaltar que eles continuam fracos, principalmente o garoto que interpreta Edmund. Porém se o filme continua com pequenos problemas nas interpretações, sobra qualidade no quesito história. Ela está muito mais interessante, tanto no quesito ação quanto na dramaticidade. O filme continua sendo um filme infantil, porém agrada mais os adultos por se parecer com um filme épico, com direito a uma ótima batalha no final entre os seres de Nárnia contra os telmarinos (Homens). Além disso, o final da história traz um sentimento de tristeza maior, pois ao contrário do final do primeiro filme, neste você sente realmente a falta que Nárnia faz na vida deles. É um mundo mágico, de fantasia, onde toda criança (E até mesmo adultos) gostariam de viver.

Notas: 8,5