Sinopse: Alemanha, década de 30. John Haulder é um professor universitário que tem diversos problemas em casa. A solução para a situação complicada em que está a sua vida pode ser filiar-se ao Partido Nazista. Infelizmente, o que parecia ser uma onda passageira torna-se uma potência militar.
Crítica: Holocausto. Sem dúvida um dos acontecimentos mais trágicos da história, e um dos temas favoritos da sétima arte para se contar uma boa história. Há filmes maravilhosos que retratam esta época “aterrorizante”, sendo os meus favoritos os seguintes filmes: “A vida é bela”, “O Pianista” e a “A lista de Schindler”. (Posso estar me esquecendo de alguns).
“Um Homem bom” é um filme diferente da maioria dos citados acima, pois o pano de fundo aqui é a constituição/início do nazismo na Alemanha e a história de um homem que entrou de “pára-quedas” neste regime político genocida.
Tenho alguns amigos alemães (Pois já trabalhei em multinacionais alemãs) e muitos alegam que o povo alemão, na sua maioria, não sabiam das barbaridades que Hitler cometia. Apesar de muitas pessoas não acreditarem nesta história, se pararmos para pensar, é provável que seja verdadeira, pois naquela época o único meio de comunicação era o rádio e o governo alemão deve ter censurado tudo quanto é tipo de notícia ruim do nazismo, apenas para continuar tendo o “apoio” financeiro e moral dos alemães. Só no final da guerra, quando o nazismo começou a ser derrotado, é que o povo alemão teve conhecimento da “coisa toda”. Isso é o que muitos alegam, e querem saber, não duvido que seja verdade, pois é difícil acreditar que uma nação inteira concorde com a morte de milhões de pessoas por causa de uma ideologia racista e radical.
Bom, voltando ao filme, “Um homem bom” retrata a história de John Halder, um pai de família dedicado, porém com uma esposa problemática, um sogro chato e uma mãe doente. Este homem sofrido é um ótimo professor de literatura e autor de um romance que retrata um tema extremamente polêmico até hoje, a Eutanásia. Depois do lançamento do livro, em que evoca determinados valores humanos, Halder cai nas graças de figuras políticas da época e é elevado a “queridinho” do governo nazista. Seja por medo ou por vaidade, o protagonista escolhe o caminho da euforia nazista, que aqui, possivelmente pela primeira vez no cinema, é tratada de forma humana.
Não espere um filme de ação e que tenha cenas violentas do Holocausto, aqui o foco principal é contar a história de John retratando pouco a pouco como a Alemanha foi se transformando aos poucos com o fortalecimento do partido e o estouro da guerra. É ótimo filme, com uma fotografia de respeito e uma interpretação excelente de Vigo Mortensen. Recomendo! (Porém saiba que você precisa gostar e ter paciência para assistir um filme parado e introspectivo).
Nota: 8,0
Crítica: Holocausto. Sem dúvida um dos acontecimentos mais trágicos da história, e um dos temas favoritos da sétima arte para se contar uma boa história. Há filmes maravilhosos que retratam esta época “aterrorizante”, sendo os meus favoritos os seguintes filmes: “A vida é bela”, “O Pianista” e a “A lista de Schindler”. (Posso estar me esquecendo de alguns).
“Um Homem bom” é um filme diferente da maioria dos citados acima, pois o pano de fundo aqui é a constituição/início do nazismo na Alemanha e a história de um homem que entrou de “pára-quedas” neste regime político genocida.
Tenho alguns amigos alemães (Pois já trabalhei em multinacionais alemãs) e muitos alegam que o povo alemão, na sua maioria, não sabiam das barbaridades que Hitler cometia. Apesar de muitas pessoas não acreditarem nesta história, se pararmos para pensar, é provável que seja verdadeira, pois naquela época o único meio de comunicação era o rádio e o governo alemão deve ter censurado tudo quanto é tipo de notícia ruim do nazismo, apenas para continuar tendo o “apoio” financeiro e moral dos alemães. Só no final da guerra, quando o nazismo começou a ser derrotado, é que o povo alemão teve conhecimento da “coisa toda”. Isso é o que muitos alegam, e querem saber, não duvido que seja verdade, pois é difícil acreditar que uma nação inteira concorde com a morte de milhões de pessoas por causa de uma ideologia racista e radical.
Bom, voltando ao filme, “Um homem bom” retrata a história de John Halder, um pai de família dedicado, porém com uma esposa problemática, um sogro chato e uma mãe doente. Este homem sofrido é um ótimo professor de literatura e autor de um romance que retrata um tema extremamente polêmico até hoje, a Eutanásia. Depois do lançamento do livro, em que evoca determinados valores humanos, Halder cai nas graças de figuras políticas da época e é elevado a “queridinho” do governo nazista. Seja por medo ou por vaidade, o protagonista escolhe o caminho da euforia nazista, que aqui, possivelmente pela primeira vez no cinema, é tratada de forma humana.
Não espere um filme de ação e que tenha cenas violentas do Holocausto, aqui o foco principal é contar a história de John retratando pouco a pouco como a Alemanha foi se transformando aos poucos com o fortalecimento do partido e o estouro da guerra. É ótimo filme, com uma fotografia de respeito e uma interpretação excelente de Vigo Mortensen. Recomendo! (Porém saiba que você precisa gostar e ter paciência para assistir um filme parado e introspectivo).
Nota: 8,0
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