Sinopse: Um lutador é obrigado a encerrar a carreira após sofrer um infarto durante uma luta. Só que ele recebe uma proposta para enfrentar seu grande ex-rival, que pode permitir que retome a dignidade perdida. Dirigido por Darren Aronofsky (Réquiem para um Sonho) e com Mickey Rourke, Marisa Tomei e Evan Rachel Wood no elenco.
Crítica: Desde que este filme foi lançado nos cinemas tive a curiosidade de assisti-lo devido às críticas avassaladoras (Positivamente falando). Infelizmente não consegui ir ao cinema e coube a mim esperar alguns longos meses para assisti-lo em DVD. Bom, para começar esta pequena crítica, posso dizer que toda essa espera valeu a pena. O Lutador é um filme extremamente sensível e tocante. Um retrato da vida de uma pessoa que teve tudo o que queria, porém com o tempo viu sua vida desmoronar completamente.
No papel de Randy “The RAM” Robinson, Mickey Rourke interpreta um lutador de luta-livre muito famoso nos anos 80. Naquela época, a glória caminhava ao seu lado e era comum ver as fotos de “The RAM” estampadas nas revistas especializadas. Um lutador carismático e muito querido por todos, porém infelizmente o tempo dedicado à sua profissão acabou deixando marcas na sua vida e principalmente na sua única filha. Passado 20 anos, encontramos Randy velho, sem dinheiro e sozinho no mundo. A única motivação de sua vida é continuar lutando, pois como ele mesmo diz no filme: “Meu lugar é aqui, no Ringue! E vocês (Público que assiste suas lutas), são a minha verdadeira família”.
Apesar dos seus músculos e aparência agressiva, por trás de tudo aquilo está uma pessoa extremamente carente e sensível. Randy procura suprir suas carências até mesmo com as crianças que brincam na frente da sua casa, ou melhor, trailer. Há uma cena especialmente tocante na qual Randy chama um garoto para jogar “Nintendo”. Reparem na alegria de Randy durante aqueles poucos minutos. Mas é na personagem de Marisa Tomei que Randy aposta todas as suas fichas. Ela é uma Stripper na qual a princípio, só dá atenção ao lutador por ele ser um “cliente”. Mas com o passar do tempo, os dois personagens descobrem que ambos possuem algo em comum (A solidão e desolação com a vida) e acabam se aproximando. O ápice da história acontece quando Randy tenta se aproximar de sua filha que não vê há anos e ali deposita todas as suas esperanças. O desenrolar da história a partir daí, fica a cargo de vocês descobrirem e interpretarem da melhor maneira.
Um filme extremamente tocante, que revela o sentimento mais profundo de uma pessoa amargurada e carismática ao mesmo tempo. Randy é daqueles personagens que cativam qualquer espectador, pois nós estamos conhecendo a sua vida e descobrindo os sentimentos/pensamentos que passam na sua cabeça, e quanto mais você se “apega” ao personagem, mais você torce por ele, porém infelizmente o mundo não conhece o Randy que nós estamos conhecendo, mas sim o “The Ram”, um dos maiores lutadores de luta-livre que já existiu e que hoje está velho, pobre e sozinho no mundo.
O Lutador é um filme especial, desde as interpretações magníficas de Mickey Rourke e Marisa Tomei, até a direção competente de Aronofsky. Recomendo!
Nota: 10
Crítica: Desde que este filme foi lançado nos cinemas tive a curiosidade de assisti-lo devido às críticas avassaladoras (Positivamente falando). Infelizmente não consegui ir ao cinema e coube a mim esperar alguns longos meses para assisti-lo em DVD. Bom, para começar esta pequena crítica, posso dizer que toda essa espera valeu a pena. O Lutador é um filme extremamente sensível e tocante. Um retrato da vida de uma pessoa que teve tudo o que queria, porém com o tempo viu sua vida desmoronar completamente.
No papel de Randy “The RAM” Robinson, Mickey Rourke interpreta um lutador de luta-livre muito famoso nos anos 80. Naquela época, a glória caminhava ao seu lado e era comum ver as fotos de “The RAM” estampadas nas revistas especializadas. Um lutador carismático e muito querido por todos, porém infelizmente o tempo dedicado à sua profissão acabou deixando marcas na sua vida e principalmente na sua única filha. Passado 20 anos, encontramos Randy velho, sem dinheiro e sozinho no mundo. A única motivação de sua vida é continuar lutando, pois como ele mesmo diz no filme: “Meu lugar é aqui, no Ringue! E vocês (Público que assiste suas lutas), são a minha verdadeira família”.
Apesar dos seus músculos e aparência agressiva, por trás de tudo aquilo está uma pessoa extremamente carente e sensível. Randy procura suprir suas carências até mesmo com as crianças que brincam na frente da sua casa, ou melhor, trailer. Há uma cena especialmente tocante na qual Randy chama um garoto para jogar “Nintendo”. Reparem na alegria de Randy durante aqueles poucos minutos. Mas é na personagem de Marisa Tomei que Randy aposta todas as suas fichas. Ela é uma Stripper na qual a princípio, só dá atenção ao lutador por ele ser um “cliente”. Mas com o passar do tempo, os dois personagens descobrem que ambos possuem algo em comum (A solidão e desolação com a vida) e acabam se aproximando. O ápice da história acontece quando Randy tenta se aproximar de sua filha que não vê há anos e ali deposita todas as suas esperanças. O desenrolar da história a partir daí, fica a cargo de vocês descobrirem e interpretarem da melhor maneira.
Um filme extremamente tocante, que revela o sentimento mais profundo de uma pessoa amargurada e carismática ao mesmo tempo. Randy é daqueles personagens que cativam qualquer espectador, pois nós estamos conhecendo a sua vida e descobrindo os sentimentos/pensamentos que passam na sua cabeça, e quanto mais você se “apega” ao personagem, mais você torce por ele, porém infelizmente o mundo não conhece o Randy que nós estamos conhecendo, mas sim o “The Ram”, um dos maiores lutadores de luta-livre que já existiu e que hoje está velho, pobre e sozinho no mundo.
O Lutador é um filme especial, desde as interpretações magníficas de Mickey Rourke e Marisa Tomei, até a direção competente de Aronofsky. Recomendo!
Nota: 10
2 comentários:
Sam,
Não sou muito de comentar seus posts sobre filmes, por dois motivos: primeiro pq sou mais gamer que cinéfilo, e segundo que mesmo não sendo TAO cinéfilo sou MUITO chato com filmes, então não leio NADA de um filme que não vi ainda. Como vi esse posso comentar....
Acho esse filme realmente sensacional. E o Aronofsky é um grande diretor (apesar de eu não ter gostado de Fonte da Vida, acho Requiem para um Sonho uma obra prima). Rourke e Tomei atuam muito bem....
Abraço,
Fala Jack,
Pô cara, fico feliz que você também tenha gostado. Realmente é excelente. Mesmo sendo um filme de um gênero que não agrada a todos (Drama), é impossível deixar de recomendá-lo. Vale muito a pena!
Abraços.
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