Sinopse: Bruno, de oito anos de idade, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem o que fazer e nem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor conforme seus encontros com Shmuel se transformam em uma amizade com conseqüências devastadoras.
Crítica: Antes de começar a crítica, saiba que este não é apenas mais um filme sobre o Holocausto. O Menino do Pijama listrado possui uma história espetacular, com um ponto de vista totalmente diferente sobre o terror da segunda guerra, porém infelizmente peca em alguns pontos que não o colocam como um dos melhores filmes do gênero.
A história deste filme tem, ou melhor, tinha potencial para torná-lo um clássico, pena que foi mal aproveitada. O principal defeito deste filme está na interpretação do ator mirim Asa Butterfileld (O protagonista). Totalmente inexpressivo e robótico, o garoto que deveria ser “a coluna dorsal” do filme, não consegue dar conta do recado fazendo com que o público não consiga se emocionar com a história riquíssima contada pelo filme. Talvez se o diretor tivesse optado por uma narração em terceira pessoa, o filme teria sido melhor. Uma pena!
Mas mesmo com este grave defeito, recomendo cegamente este drama. Se você relevar os pequenos defeitos do filme e deixar a sua mente imaginar o que está passando na cabeça daquele garoto (Já que o ator não é competente para demonstrá-la), você irá se deparar com um dos filmes mais tocantes deste ano! Recomendo!
Nota: 8,5 (Como eu queria ter dado 10 para este filme)
2 comentários:
Grande Sam!!!
De volta das minhas férias, vamos lá.
Esse drama é fantástico. Confesso que nos últimos anos estou com uma preguiça enorme de filmes que falam do holocausto. Fui assistir com minha esposa e realmente é uma surpresa o roteiro. Infelizmente, o garoto realmente não aguenta segurar a produção... poderiam ter notado isso na seleção dos atores, mas não derruba o filme, só não o faz ser um clássico.
Abraço.
Eu gostei muito do filme.
E achei ambos atores mirins maravilhossos.
O filme é contagiante!!!
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