quinta-feira, 24 de março de 2011
Games - God of War III [Primeiras impressões]
Ontem na minha análise do Castlevania: Lord of Shadows (Xbox 360) mencionei a similaridade do mesmo com os jogos da franquia God of War. Pois é, coincidentemente ontem mesmo chegou meu God of War III (PS3) que eu havia comprado no exterior há mais de 20 dias.
Eu estava com a intenção de zerar os dois primeiros jogos novamente antes de começar a jogar o GOW III, mas como meu GOW Collection ainda não chegou, não agüentei esperar e já comecei a jogá-lo.
Se eu tivesse que resumir este jogo em apenas uma frase, seria: “GOW III é épico (Grandioso) do início ao fim”. Logo na primeira fase já temos a noção exata disso. Está duvidando? Então o que acha de lutar encima de um titã 6 vezes maior que os famosos gigantes de Shadow of Collossus escalando uma montanha sendo atacado por monstros e criaturas de tudo quanto é lado? Pois é, não estou exagerando. A fase se passa encima destes seres colossais, com proporções tão grandiosas que fará qualquer um babar diante da tela. Some isso às músicas épicas e orquestradas, som DTS num bom Home Theater e gráficos maravilhosos numa boa TV FULL HD. Pronto, orgasmo tecnológico pra qualquer um!
Jogar GOW III é uma satisfação constante. O jogo nunca se torna repetitivo ou cansativo, você sempre quer jogar mais, esperando mais surpresas boas como aquela que você teve minutos atrás. Cada fase, cada inimigo, tudo é feito com um nível de detalhe impressionante. Se não bastassem os gráficos fabulosos, a jogabilidade desta nova versão foca um pouco mais na ação, fazendo com que o jogo seja muito mais dinâmico que os anteriores. Não que os quebra-cabeças tenham sido extintos, de maneira nenhuma, eles continuam lá, porém estão em menor número.
Já li diversos comentários de pessoas reclamando que o jogo não mudou tanto comparado aos anteriores, mas vem cá: Precisava mudar? Num modo geral o jogo é o mesmo, mas há pequenos elementos na jogabilidade em GOW III que fazem toda a diferença. Além disso, tecnicamente o jogo está muito melhor, ou seja, melhoraram o que já era fantástico!
Bom, não vou falar mais do jogo, pois ainda não cheguei ao final dele, mas resolvi criar este POST apenas para compartilhar com todos a maravilha que é este jogo. Se você tem um PS3, não deixe de comprá-lo. GOW III vale cada centavo investido não só no jogo em si, mas no PS3 também. É aquele tipo de jogo que vale a compra do console!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Games - Análise: Castlevania - Lord of Shadows (Xbox 360)
Se você gosta de vídeo-game e estava no planeta terra no dia 29 de Janeiro de 2011, certamente irá se lembrar do “Dia do Jogo Justo”, data na qual o projeto de mesmo nome, em parceria com algumas lojas, comercializaram diversos jogos com preços abaixo do mercado (Simulando uma isenção de impostos). Para incentivar o projeto resolvi comprar Castlevania: Lord of Shadows para o Xbox 360. De lá pra cá o jogo ficou guardado na minha gaveta e só fui começar a jogá-lo esta semana. E olha amigos, se eu soubesse que este jogo era tão bom, teria jogado antes!
Não vou fazer uma análise muito detalhada, pois o jogo já é relativamente antigo e provavelmente você já deve ter jogado ou ao menos lido diversas análises sobre ele antes.
Gráficos: Lord of Shadows é um dos jogos mais bonitos do Xbox 360. É impressionante o cuidado da produtora com cada detalhe no cenário. O personagem principal (Gabriel Belmont) está muito bem detalhado, desde a fisionomia do rosto até a sincronia labial durante as CGs que ocorrem no meio do jogo. Outro ponto que se destaca é a variedade de lugares que a aventura desenrola, passando por florestas, cavernas, montanhas, etc.
Som: O jogo é repleto de músicas orquestradas, combinando totalmente com a aventura épica do jogo. Outro ponto de destaque é a excelente dublagem dos personagens e a sincronia labial.
Jogabilidade: O jogo segue a boa e velha forma de God of War, inclusive há diversos elementos nitidamente inspirados (Ou seria copiados) da franquia exclusiva da Sony. Se você jogou God of War antes, certamente se sentirá em casa jogando Lord of Shadows. Todos os principais elementos estão aqui, mudando uma coisinha aqui ou ali. Outro jogo que Lord of Shadows se inspira é em Shadow of Colossus (Também da SONY) com seus chefes gigantescos e batalhas memoráveis. Logo no primeiro chefe você terá um gostinho da grandiosidade destas batalhas.
Enredo: A história do jogo é ótima, nela encarnamos Gabriel Belmont, um cavaleiro da ordem Brotherhood of Light, que combatem ameaças contra a humanidade. Gabriel é um homem atormentado pela morte da sua mulher e desde então, luta para trazê-la de volta à vida. A única maneira de conseguir isso é utilizando os poderes da God Mask, que só poderá ser obtida após a morte dos 3 Lord of Shadows (Tá aí a razão do título do jogo). Em sua jornada Gabriel encontrará personagens importantes, tendo algumas revelações importantes sobre sua história.
Conquistas: As conquistas do jogo são relativamente fáceis de conseguir, basta zerar o jogo na dificuldade mais alta para abrir a maioria delas.
Conclusão: Lord of Shadows é um belíssimo jogo de ação que recomendo a todos. O jogo não possui multiplayer, porém certamente você gastará mais de 20 horas para terminar a história principal. AH, e se você é daqueles que curtem fazer 100% num jogo, prepare-se, serão no mínimo mais umas 6 a 10 horas de jogatina para conseguir todas as conquistas e buscar os colecionáveis. Lord of Shadows é disparado um dos melhores jogos da franquia Castlevania, portanto se você gosta de jogos de ação, e principalmente se você é fã da série, não deixe de jogá-lo. Vale muito a pena!
Nota: 9
quarta-feira, 16 de março de 2011
Filme - RANGO [Cinema]
Sinopse: Rango é um camaleão com crise de identidade que, ao se ver numa cidade do velho-oeste infestada de bandidos, é forçado ser o herói para protegê-la. Mas acaba enfrentando mais dificuldades do que poderia imaginar.
Crítica: Sempre gostei de filmes de faroeste. Com características específicas, filmes deste gênero são capazes de criar personagens marcantes e histórias magníficas. Inspirada neste tema fantástico, a empresa de Sir. George Lucas (Sim, aquele mesmo de Star Wars) - Industrial Light & Magic – dá o seu pontapé inicial na produção de longas de animação computadorizada.
Na história acompanhamos RANGO, um camaleão domesticado que acaba caindo do carro de seus donos no meio de uma estrada deserta. Após perambular pelo deserto, RANGO acaba encontrando “Feijão”, uma lagarta caipira que o leva até sua cidade que está sofrendo com a falta d’água. A partir daí acompanhamos RANGO em sua luta para ajudar os moradores, descobrindo um mundo totalmente hostil ao que ele estava acostumado.
A animação homenageia o gênero Western do início ao fim, com diversas referências aos clássicos filmes de Sérgio Leone, Cint Eastwood, etc, fazendo não só com que o público infantil se divirta por se tratar de uma animação, mas os adultos também (Principalmente aqueles que cresceram assistindo aos clássicos do gênero).
Além disso, tecnicamente o longa é fantástico. Desde as expressões faciais dos personagens, até as paisagens que mais parecem reais do que animadas por computador.
Me diverti muito assistindo o filme e venho através desta crítica recomendá-lo a você, caro amigo leitor. Se você gosta de Western, corra para o cinema e divirta-se. RANGO é um tipo de animação que não se vê por aí todos os dias.
Nota: 9
terça-feira, 15 de março de 2011
Filme - Crítica: Passe Livre [Cinema]
Crítica: "Passe Livre" marca o retorno dos irmãos Farrelly às comédias adultas escrachadas. Conhecidos por dirigirem "Quem vai ficar com Mary", "Debi & Lóide" e "Eu, eu mesmo e Irene", os caras sabem fazer bons filmes do gênero, despertando assim minha curiosidade para conferir este novo trabalho.
"Passe Livre" aborda um sentimento muito comum no sexo masculino, o desejo de estar com outras mulheres mesmo estando em um relacionamento estável e porque não, feliz. Cansadas de ver seus maridos olharem para as outras mulheres e comentarem entre si sobre os atributos alheios, as esposas de Rick e Fred resolvem liberá-los do casamento por uma semana (Daí o nome "Passe Livre"), fazendo com que eles realizassem o sonho que todo marido gostaria de ter (Segundo eles).
Se você já assistiu algum filme dos irmãos Farrelly certamente você já imagina o que esperar. O filme é muito engraçado, com piadas na medida certa e confusões surreais que fazem qualquer um no cinema perder as estribeiras de tanto rir. Os protagonistas estão muito bem, tendo uma interação muito boa entre eles. Já os personagens secundários também cumprem seu papel, porém nenhum chega a roubar a cena como é comum em filmes deste tipo.
"Passe livre" é um filme feito para fazer você rir o tempo todo, principalmente os homens casados que se identificarão ainda mais com os personagens. Vale a pena conferir, diversão garantida.
Nota: 8,5
sexta-feira, 11 de março de 2011
Filme - Crítica: Um parto de viagem [DVD]
Sinopse: Por causa de uma confusão dentro de um avião, Peter e Ethan não podem mais voar. Para piorar a situação, Peter perdeu sua carteira no incidente e terá de aceitar a ajuda do desconhecido e estranho Ethan para atravessar o país e voltar para casa a tempo de ver o nascimento de seu filho.
Crítica: Um parto de viagem é um típico filme “Road Movie“. Acompanhamos a história de dois caras que se esbarram no aeroporto e após um incidente bizarro entre eles, ambos são impedidos de voar. A solução é alugar um carro e atravessar o país rumo a Los Angeles, coincidentemente o mesmo destino dos dois. Um deles está voltando de uma viagem a trabalho e quer chegar logo em casa para ver seu filho nascer. O outro está em busca do sonho de ser ator em Hollywood, porém, uma viagem que poderia ser normal, acaba se transformando num inferno por causa da diferença de personalidade dos protagonistas.
Zach Galifianakis interpreta Ethan, um cara extremamente maluco e sem-noção. Já Robert Downey Jr. Interpreta Peter, típico cidadão comum que procura seguir todas as regras que a sociedade lhe impõe, porém extremamente estressado com a vida que leva.
Durante a viagem os dois se envolvem em situações bizarras, fazendo com que o título em português faça todo sentido. É uma comédia mais adulta e com grande tendência de agradar mais aos homens do que as mulheres. Há cenas extremamente engraçadas, como a noite em que eles precisam dormir no carro e a cena onde eles param na casa de um amigo de Peter para pedir ajuda. Gostei bastante do filme. Se você gostou de “Se beber não case”, certamente irá se divertir com este filme, pois há alguma semelhança entre eles. Recomendo!
Nota: 8,5
sexta-feira, 4 de março de 2011
Games - Análise: Uncharted Drake's Fortune [PS3]
Olá pessoal. Primeiramente peço desculpas pela falta de POSTS no Blog nos últimos dias. Acabei passando por um problema pessoal extremamente complicado e só agora voltei a ter ânimo para retomar o BLOG.
Bom, desculpa dada, agora vamos ao que realmente interessa.
Há duas semanas acabei adquirindo meu segundo console, o Playstation 3. O principal motivo que me levou a investir no console, foi a vontade de experimentar seus magníficos jogos exclusivos.
O primeiro deles foi Uncharted: Drake’s Fortune e é dele que quero falar um pouco neste POST.
Se você perguntar para 10 donos de Playstation 3, qual é a melhor franquia disponível para o console, 9 vão mencionar Uncharted. Hoje, depois de terminar o jogo, posso dizer que me incluiria facilmente nestes nove.
Não vou fazer uma análise detalhada do jogo, pois creio que 99% dos jogadores de PS3 já tiveram a oportunidade de jogá-lo pelo menos uma vez.
Desde o início Uncharted impressiona, começando pelos gráficos, que mesmo sendo um jogo relativamente antigo, continua excelente. A cada fase você vai notando o trabalho magnífico da equipe de arte, com diversas fases inspiradíssimas, passando por florestas, cidades abandonadas, templos, fábricas, etc.
Outro ponto de destaque é a jogabilidade, tudo muito natural, tanto nos momentos de ação como tiroteio, até nos momentos de exploração como as acrobacias mirabolantes que o personagem aplica em suas escaladas. Se eu tivesse que apontar um problema neste quesito seria a dificuldade de matar os inimigos. Não é raro você descarregar um pente de balas no peito do inimigo e não vê-lo cair. Isso me incomodou um pouco, principalmente nas dificuldades mais elevadas, porém nada que tire a diversão do game em si.
O som também está excelente. Se você tem um bom Home Theater, prepare-se para colocá-lo para trabalhar, pois o jogo possui áudio DTS (5.1).
Jogar Uncharted é a mesma coisa que assistir um filme do Indiana Jones pela primeira vez. Quem nunca se imaginou na pele de um caçador de tesouros, viajando o mundo todo atrás de pistas que leve a uma fortuna capaz de mudar a sua vida? Esse é o espírito de Uncharted. Você não quer parar de jogar até ver o fim da história.
Infelizmente a campanha não é das mais longas, mas creio que está na medida certa. O único fator replay do jogo é jogar nas dificuldades mais elevadas e correr atrás dos troféus para “platinar” o jogo. Mesmo assim recomendo a compra. É um clássico obrigatório na coleção de todos os jogadores de PS3. Agora é jogar o segundo jogo, que dizem ser melhor ainda. Não vejo a hora de começar. Assim que terminá-lo, faço uma breve análise aqui também. Valeu pessoal!
Nota: 9,5
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
FNAC - Amadorismo e falta de respeito com o consumidor
Desde que o KINECT foi lançado aqui no Brasil, achar o produto em alguma loja pelo preço oficial (R$ 599) está sendo uma tarefa quase impossível. Aqueles que conseguiram comprar o acessório podem se considerar verdadeiros sortudos. Até hoje não se encontra o produto nas lojas e a promessa da Microsoft Brasil de que a situação estaria normalizada até o Natal não foi cumprida.
Bom, digamos que no dia 09/12/2010 eu entrei para esse hall seleto de sortudos donos de um KINECT, porém infelizmente a FNAC resolveu frustar os meus planos e você confere abaixo como ela conseguiu fazer isso.
Neste dia (09/12) recebi um aviso da FNAC através do twitter de que o KINECT tinha acabado de entrar em estoque. Não pensei duas vezes, comprei o acessório rapidamente. 10 minutos depois o acessório já havia se esgotado no site. Pensei comigo: "Poxa, dei sorte dessa vez. Ainda bem". 2 dias depois meu pedido ainda não havia sido aprovado pela operadora do cartão de crédito. Achei estranho e ao acessar o site no dia 11/12/2010 vi que meu pedido estava cancelado. Surpreso, liguei na loja e fui informado de que meu pedido havia sido cancelado por falta de estoque. Agora eu pergunto: "Como podem cancelar um pedido já realizado por falta de estoque? Pelo que eu saiba, quando o produto não está mais em estoque, você não consegue nem finalizar a compra, correto?".
Fiquei extremamente chateado pois no mesmo dia em que comprei, outras lojas venderam o KINECT também e eu resolvi optar pela FNAC justamente por causa de um desconto que eu tinha ao adquirir um produto com o meu cartão de crédito. Neste dia em que fiquei sabendo do cancelamento, quando fui procurar outra loja pra comprar o acessório, não o encontrei em lugar nenhum. Foi uma decepção enorme, principalmente para o meu filho que estava empolgadíssimo depois que mostrei uns vídeos a ele.
Depois de ver que não encontraria o acessório, voltei a ligar na FNAC para reclamar e pedir que eles dessem um jeito de me entregar este produto, afinal eu perdi a oportunidade de comprá-lo por causa dessa idiotice deles. Aí surgiu a outra surpresa: FNAC - "Senhor, desculpe, mas o motivo real do cancelamento do seu pedido foi porque o produto que o senhor adquiriu estava com defeito, por isso optamos em cancelar o pedido para não enviar um produto avariado ao senhor".
Quase que eu mandei a atendente ir para aquele lugar (E olha que não gosto de falar palavrão). Não aceitei o pedido de desculpas e desliguei extremamente irritado com o amadorismo da loja. Contei até 10 e resolvi esquecer tal fato. Fazer o que? Paciência, agora seria torcer para encontrar o produto numa outra oportunidade, pensei eu.
Por sorte, no dia 13/12/2010 o Extra colocou alguns KINECTs a venda e consegui comprar o acessório mais uma vez. Com o Extra foi tudo certinho, aprovaram rapidamente e entregaram o produto dentro do prazo.
Porém para a minha surpresa, a FNAC resolveu "pisar ainda mais na merda que eles haviam feito" (Desculpem!) e misteriosamente aprovaram o crédito do meu pedido que já estava cancelado. (Rss) Furioso, voltei a ligar lá e reclamei. Pediram desculpas pelo engano, blá blá blá, e prometeram cancelar o pedido de aprovação do crédito junto a operadora do meu cartão.
Hoje meus amigos, é dia 05/01/2011 e até agora esta compra não foi cancelada na fatura do meu cartão. A loja alega que o crédito só aparecerá na minha fatura em até 60 dias, ou seja, vou ter que pagar de 1 a 2 parcelas sem ter recebido o produto por causa de uma "cagada monstro" que esta loja amadora realizou.
Estou extremamente insatisfeito por tamanho equívoco cometido por esta loja amadora. Já disse para todos que não recomendo a loja e oficializo aqui tal conselho para você que acompanha o meu BLOG. Tenha cuidado com essa loja, pois a besteira que eles cometeram neste caso foi uma mostra da falta de organização, competência e principalmente, falta de respeito com o consumidor em não tratar a resolução de um problema tão grave com a devida importância que ele merece. Só tenho a lamentar!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Games - Análise: EA MMA 2010
Como vocês puderam ver no POST anterior, recentemente adquiri EA MMA 2010 para o Xbox 360. Desde que comecei a jogá-lo, não parei mais devido ao viciante modo carreira. E baseado nele é que farei esta análise, já que até agora a Microsoft Brasil e a EA não resolveram o problema de compatibilidade do ONLINE PASS impedindo que eu utilize o jogo nos modos ONLINE.
Uma das minhas maiores preocupações com este jogo era a complexidade de comandos, já que MMA envolve todos os estilos de luta, portanto golpes a serem aplicados é o que não faltam. Graças aos céus a EA se preocupou com isso adicionando um modo chamado MMA 101, que nada mais é do que um tutorial bem completo ensinando os comandos básicos para você começar a se aventurar no ringue. Mas se você não tem muita paciência para tutoriais, não se preocupe, caso você opte por começar a carreira sem passar por este modo de treino, o jogo não te deixará na mão, explicando em detalhes os comandos básicos e dosando a dificuldade das lutas conforme você progride na carreira.
Logo que você inicia a carreira, o jogo te dá a opção de criar seu próprio lutador. O que eu mais gostei foi a utilização do Game Face, recurso onde você pode utilizar o seu rosto no seu lutador virtual. Além disso, há uma infinidade de recursos que permitem que você crie um lutador único, desde características do corpo até roupas e tatuagens.
Após criar seu lutador, você iniciará os treinos para sua primeira luta de MMA. Seu técnico irá te ajudar com isso, te dando dicas valiosas conforme sua carreira progride. No início você fará treinos na sua academia local, porém com o tempo, você será convidado a viajar para algumas das academias mais famosas do mundo, para treinar estilos de luta diferentes. Há a academia do Randy Couture, do Rickson Gracie, e por aí vai. E falando em treino, uma das coisas mais chatas do Fight Night (Jogo de boxe da EA) eram os treinos. Você tinha que jogá-los e completá-los com maestria para conseguir o total de atributos que o treino lhe proporcionava. No EA MMA, isso foi melhorado, fazendo com que você faça o treino e baseado no seu desempenho, você receberá uma nota indo de D até A. Conseguindo completar o treino conforme estabelecido e tirando a maior nota, a próxima vez que você quiser fazer este treino, você pode simulá-lo ganhando os pontos baseado na sua nota, ou seja, você treina a primeira vez manualmente, tira a maior nota e da próxima vez basta simulá-lo sem perda de pontos por isso. Tal recurso deu uma agilizada no modo carreira, fazendo com que os treinos sejam muito mais dinâmicos de serem executados. E o mais legal é que conforme você vai treinando, novos modos de treino vão aparecendo e ao contrário dos treinos de Fight Night, os treinos do EA MMA são divertidíssimos de serem realizados.
Outra coisa importante são os golpes especiais que você vai liberando no decorrer da carreira. Como eu disse, você tem a opção de viajar para diversas academias espalhadas ao redor do mundo e em cada academia há alguns golpes especiais para serem desbloqueados. A cada visita, você desbloqueia um caso cumpra os requisitos desejados pelo seu treinador. São 16 golpes no total e todos enriquecem o portfólio de golpes do seu lutador fazendo com que você sinta uma melhoria a cada golpe conquistado.
A progressão da carreira em EA MMA é excelente. Você treina por 8 semanas e cada treino conta como 1 semana, portanto são 8 treinos antes de uma luta oficial. Conforme você vai vencendo, seu lutador vai recebendo convites para disputar campeonatos pelo mundo afora, conquistando prestígio e títulos no decorrer da carreira. A cada luta sai uma reportagem falando do seu desempenho, e acreditem, elas são muito interessantes. Vale a pena ler cada uma delas, pois elas nunca soam genéricas, falando detalhadamente o que realmente aconteceu na luta. Só para exemplificar, eu lutei uma luta de defesa de cinturão contra o antigo campeão. Quando ganhei o título encima dele o repórter disse que a luta foi extremamente disputada, mas que num lance de sorte consegui nocautear o campeão e conquistado o título. Na luta “revanche”, dominei o combate e apliquei um nocaute monstruoso no cara que fez meu adversário literalmente apagar e cair de costas no chão. Após o término da luta, este mesmo repórter disse que ele foi obrigado a calar a boca e reconhecer que eu realmente era o verdadeiro campeão. (Rss) Detalhes como esse enriquecem o jogo fazendo com que a imersão seja ainda maior.
Outra coisa importante que vale citar é que você não irá enfrentar nenhum lutador conhecido no início da sua carreira. Isso é muito bacana, pois faz com que você sinta realmente que para chegar lá, você tem que suar a camisa. Quem jogou Fight Night sabe o quão irritante era lutar contra Mike Tyson ou Ali logo no início da sua carreira. E pior, nocauteá-los mesmo sendo um lutador no início de carreira. Isso fazia com que o jogo se tornasse irreal, e felizmente a EA corrigiu tal falha no seu jogo de MMA.
Bom, mas falei demais do modo carreira, e os quesitos técnicos do jogo? Vamos a eles.
Gráficos: Simplesmente magníficos. O nível de detalhe é tão grande, que você consegue visualizar o suor dos lutadores conforme a luta progride. Além disso, as feridas vão sendo abertas com o decorrer da luta, fazendo não só com que o rosto dos lutadores fiquem ensangüentados, mas o ringue também. Manchas de sangue vão aparecendo gradativamente, ficando ainda mais nítidas nas arenas com o solo branco.
Jogabilidade: Quem jogou Fight Night antes se sentirá em casa ao jogar EA MMA, isso porque o sistema de combate é igual ao jogo de boxe da EA. Os golpes são aplicados através da alavanca direita e os outros botões servem como complemento na execução. Por exemplo: Aperte LT + Alavanca direita, e você dará chutes; Aperte RB + Alavanca direita, e você dará socos baixos, e por aí vai. É um sistema consagrado que faz com que o jogo se torne mais simples, fazendo com que toda aquela avalanche de golpes seja aplicada naturalmente.
Som: Os efeitos sonoros estão competentes, fazendo com que você ouça com nitidez o impacto dos golpes, instruções do árbitro e do seu treinador durante o combate, barulho da torcida, locutores/comentaristas narrando o combate, etc. Parece uma luta de MMA de verdade confundindo quem passa na frente da TV.
Para finalizar, se eu tiver que apontar um defeito no jogo, seria a falta de lutadores famosos licenciados, isso porque a maioria esmagadora de lutadores estão afiliados ao UFC e como todos sabem, a THQ é a responsável pelo jogo oficial do UFC e conseqüentemente, só sobraram os lutadores menos conhecidos para a EA filiar. Bom, pelo menos temos o melhor lutador do mundo disponível no jogo (Fedor). (Rss). Tirando este pequeno detalhe, se você curte jogos de luta, não perca EA MMA 2010. Na minha opinião ele é disparado o melhor jogo de luta que já joguei no Xbox 360. Extremamente divertido que só não fez com que a minha experiência fosse maior e mais divertida devido ao problema com o ONLINE PASS. Recomendo a compra (Lógico, se sua conta na Xbox LIVE for americana até que este problema de incompatibilidade seja resolvido).
Nota: 9
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Games - Online Pass da EA + Livre BR = FAIL
Fazia tempo que eu estava interessado em adquirir um jogo de MMA, pois adoro o esporte. Minha intenção inicial era comprar o UFC 2010, porém gostei muito da demonstração do EA Sports MMA e aproveitei uma promoção no Ponto Frio e comprei o concorrente da EA.
Logo no início do jogo ele já pede para você informar o seu ONLINE PASS, que está na parte de trás do manual. Pra quem não sabe, o ONLINE PASS é um sistema criado pela EA onde obriga o jogador a ter este código para poder jogar seus jogos ONLINE. Você só pode usá-lo uma vez, ou seja, caso você queira vender este jogo futuramente, o segundo dono não conseguirá jogá-lo ONLINE a não ser que ele compre outro ONLINE PASS diretamente da EA. Isso é uma forma de combater o mercado de usados, pois eles alegam que não ganham nada com este tipo de comercialização (Só precisam avisá-los de que o lucro deles já foi obtido na venda do jogo lacrado). É como se você comprasse um carro 0KM na concessionária e no momento em que for vendê-lo, o fabricante obrigasse o segundo dono (comprador) a pagar uma taxa para poder utilizá-lo. É mole ou quer mais? Se a moda pega, estamos fritos!
Mas se não bastasse esse sistema “mercenário” da EA, a Microsoft Brasil resolveu colaborar e dar a nós jogadores mais uma dor de cabeça neste final de ano.
O ONLINE PASS do EA Sports MMA simplesmente não funciona na LIVE Brasil. E não é só este jogo que está com problemas, o NHL 11 também. Meu amigo Thiago Simões (@thisimoes) que o diga. Já tentei resgatar o código de tudo quanto é jeito mas não adianta. O mais bizarro é que tenho uma conta americana e nela, misteriosamente, consigo jogar ONLINE. Conclusão: Sim, é problema de compatibilidade com a LIVE Brasil.
E sabe o que é mais irritante? O total descaso da Microsoft em resolver o problema. Liguei lá para reclamar e eles simplesmente pediram para que eu entrasse em contato com a EA (Fabricante do jogo). OK, porém a EA não tem suporte no Brasil. E aí, como faço? Comprei o jogo num revendedor oficial da Microsoft Brasil, inclusive o manual está totalmente em Português. Localizar os jogos e comercializá-los é fácil né? Agora disponibilizar algo que é de nosso direito (Jogar ONLINE) eles não fazem! Espertinhos eles não?
Mais um motivo para me arrepender amargamente de ter migrado minha conta para a LIVE Brasil. Agora terei que correr atrás disso para ver se UM DIA, meu problema poderá ser resolvido. Enquanto isso, se você pretende comprar EA Sports MMA ou NHL 2011 e sua conta da LIVE é Brasileira, esqueça amigo! Não faça isso pois você terá um jogo “capado” na sua prateleira.
Obrigado EA e Microsoft Brasil por mais este desgosto!
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Filme - Crítica: Os Mercenários [DVD]
Crítica: Creio que “Os Mercenários” foi o filme mais esperado do ano por alguns marmanjões que adoram filmes de ação, afinal o filme foi “vendido” com a promessa de reunir na mesma tela os maiores astros de ação dos últimos tempos. Além disso, aqui no Brasil o filme ganhou uma notoriedade grande, pois boa parte das filmagens foram feitas no Rio de Janeiro.
Sempre gostei de filmes de ação e cresci assistindo os filmes de Stallone, Van Damme, Schwarzenegger, Bruce Willis, etc! Nada melhor do que ligar a televisão num dia de semana a tarde e ver esses caras explodindo tudo e matando mais do que as utilidades da Bombril. Apareceu na frente com uma arma, leva chumbo! Era assim que os filmes funcionavam, e era disso que o povo gostava.
De uma forma ou de outra, os filmes de ação foram mudando um pouco de forma, adicionando elementos de espionagem, roteiros um pouco mais elaborados, atores mais preocupados com seu desempenho como ator dramático do que a aparência dos seus músculos, etc. Isso é legal? Claro que sim, mas confesso que sinto falta daqueles filmes em que o mocinho sempre “atirava primeiro e perguntava depois”. Por isso que criei tanta expectativa encima de “Os Mercenários”.
Não que o filme não seja desse tipo, mas infelizmente a história ficou extremamente rasa e 90% dos astros que gostaríamos de ver contracenando juntos, são mal explorados. A participação do Schwarzenegger e Bruce Willis beira o ridículo! O interessante é que até os lutadores de MMA Randy Couture, Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro estão no filme. Ou seja, é uma salada de “bruta montes” como você jamais viu em um filme de ação!
Algumas coisas ficam totalmente sem sentido, como por exemplo, o caso romântico de Statham (Não acrescenta absolutamente nada na trama). E o que dizer da reviravolta que o filme tem no meio, onde o personagem de Stallone acorda e decide voltar ao inferno em prol de uma moça (Interpretada pela brasileira Gisele Itiê) na qual ele trocou meia-dúzia de palavras? Não tem sentido algum!
OK, mas você deve achar que estou entrando numa incoerência e não me importando com a ação em si, certo? Engano seu caro amigo leitor! As cenas de ação do filme são pouco inspiradas e mal exploradas. Não espere ver todos os astros do filme descendo a porrada em centenas de homens, matando outras centenas e ainda fazendo piadinhas com os inimigos mortos no chão! A impressão que se tem é que Stallone ficou tão preocupado em dar um pouco mais de tempo na tela para as dezenas de astros que ele convidou, que no final das contas o maior tempero do filme, a ação, acabou ficando de lado e sendo mal explorada!
Infelizmente “Os Mercenários” tinha tudo para ser um verdadeiro clássico do gênero, mas ficou devendo, e muito! O mais triste é ver que a chance dessa reunião de astros acontecer novamente é quase zero, portanto vamos ter que nos contentar com o sonho de um dia poder ver realmente esses caras chutando bundas por aí e matando mais gente do que a população da Bolívia e Venezuela juntas. Uma pena!
Nota: 6
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