Filme - Mulher Invisível

Sinopse: Pedro (Selton Mello) acreditava no casamento, mas foi abandonado pela esposa. Após três meses de depressão e isolamento, ele ouve batidas na sua porta. É a mulher mais linda do mundo pedindo uma xícara de açúcar: Amanda (Luana Piovani), sua vizinha. Pedro se apaixona por aquela mulher perfeita, carinhosa, sensível, inteligente, uma amante ardente que gosta de futebol e não é ciumenta. Seu único defeito era não existir.

Crítica: Não sou muito fã de filmes nacionais, principalmente aqueles produzidos pela GLOBO FILMES (Maioria esmagadora, diga-se de passagem) que insistem em colocar diretores de novelas e atores da “casa” trabalhando nessas produções.

Na minha opinião o cinema nacional cresceu, mas ainda está longe do patamar ideal. Bom, mas vamos ao que interessa, a crítica desta comédia romântica lançada esta semana em DVD.
O filme fez um grande sucesso no cinema e recebeu boas críticas. Confesso que eu estava curioso para saber se finalmente iria encontrar um bom filme nacional que não envolvesse drogas, violência e favelas. (RS).

Para a minha decepção, não foi dessa vez. Não que o filme seja ruim, mas o filme não conseguiu me cativar e terminei de assisti-lo da mesma maneira que comecei, com sono!

As únicas cenas que me fizeram acordar foram as cenas em que Luana Piovani aparece em trajes mínimos fazendo aquilo que ela sabe melhor, ser a garota fatal nas telonas. Não gosto dela como atriz e muito menos como pessoa, pois se tem uma mulher que se “acha a última bolacha do pacote” é esta cidadã! Totalmente antipática e mal-educada fora das telas! Inclusive acho que esta má fama da atriz fora das telas fez com que eu não conseguisse separar a atriz do personagem, pois acreditar que Luana Piovani era aquela mulher ideal com carinha de “santa” é algo difícil de engolir!

O filme possui algumas cenas engraçadas, mas todas estas cenas me pareceram uma cópia descarada do clássico recente “O Amor é cego” interpretado magistralmente pelo “monstro” Jack Black. Repare na cena da danceteria onde o personagem de Selton Mello está dançando com a “mulher invisível” sendo observado pelo seu melhor amigo! Quem assistiu aos dois filmes, certamente irá fazer um paralelo entre eles, porém a grande diferença é que “O amor é cego” possui carisma em todos os sentidos, desde o personagem principal até a história em si.

Bom, já que mencionei história, está aí outra coisa que achei totalmente sem nexo. OK, o cara sofre uma desilusão amorosa e por culpa deste “trauma” imagina ter encontrado a mulher ideal capaz de fazer com que ele voltasse a ter uma vida normal. Mas a premissa interessante para por aí, pois é visível que os personagens secundários estão perdidos no meio da trama. A vizinha que é apaixonada pelo personagem principal e o melhor amigo dele fazem uma junção pra lá de estranha transformando o final do filme em uma coisa totalmente “no-sense”. Quem assistiu o filme vai se lembrar da cena no restaurante. O que diabos é aquilo? Nem parece que o cara que ele acabou de “pisar” é o melhor amigo dele!

E pra piorar, o final do filme não foge do habitual clichê, ou seja, nada de novo!

Mulher Invisível tinha potencial para criar uma comedia romântica interessante, mas foi um filme que não conseguiu me cativar em nenhum momento.

Nota: 6