terça-feira, 12 de abril de 2011
Filme - Crítica: Eurotrip - Passaporte para a confusão [DVD]
Sinopse: Após se formar no 2º grau, Scott Thomas (Scott Mechlowicz) pensa em passar o verão com Fiona (Kristin Kreuk), sua namorada. Porém ela lhe dá um tremendo fora. Para piorar Scott segue os conselhos de Cooper Harris (Jacob Pitts), seu melhor amigo, e manda um e-mail desaforado para um amigo, Mieke (Jessica Boehrs), que mora em Berlim, pois Cooper acha que Mieke é gay. Só então descobre que Mieke é uma bela jovem, mas Scott não pode nem tentar se retratar, pois seu e-mail foi bloqueado por ela. Assim ele decide ir até Berlim achar Mieke, juntamente com Cooper. Viajando de um jeito econômico, eles vão primeiramente para Londres, que seria a primeira etapa de muitas confusões na tentativa de achar Mieke.
Crítica: Ontem passei na locadora afim de pegar um filme de comédia mais jovem, ao estilo “American Pie”. Garimpando na prateleira acabei encontrando este filme, e justamente na capa estava escrito: “Se você gostou de American Pie, certamente irá gostar deste filme”. Pensei: “Bom, papel aceita tudo, principalmente capas de filmes onde produtoras adoram chamar a atenção para seus produtos, mas vou dar uma chance a ele”.
O filme conta a história de um cara que, ao tomar um fora da namorada, resolve encontrar uma menina alemã que ele conversa via e-mail. 3 amigos se juntam a ele nessa viagem e a partir daí o filme mostra as confusões que esse grupo enfrenta até chegar no seu destino. História simples, clichê, porém com potencial para trazer algumas situações engraçadas, concorda? Afinal nada mais divertido do que viajar entre amigos num verdadeiro programa "mochilão". Pois é, mas infelizmente as coisas não são bem assim.
Eurotrip é fraco, e bem fraco. Mas não diverte nada? Depende, se você gosta de filmes “besteirol”, provavelmente vai achar graça com uma ou duas piadas, mas uma coisa posso afirmar com certeza: “Eurotrip – Passaporte para a confusão” é fraquíssimo se compararmos ao filme que ele se inspirou, “American Pie”.
Começando pelos atores que são péssimos. Além disso, não há um personagem secundário que roube a cena (Muito comum nesse tipo de filme), só um italiano viado que eles encontram num trem que chega a ser engraçado, mas longe de roubar as cenas em que ele aparece.
Pra piorar, o filme toma ares de filme trash em alguns momentos. Exemplificando: Personagens que eles encontram em Paris resolvem aparecer do nada no Vaticano para livrá-los de uma enrascada lá no final do filme, sem qualquer contexto, apenas para trazer um ar de reviravolta na situação!
E o que dizer do final do filme? Totalmente no-sense também. Eurotrip foi uma das piores comédias que tive o desprazer de assistir esse ano, portanto resolvi fazer esta crítica penas para alertá-lo a não perder seu tempo com ele, já que dificilmente você encontrará uma crítica do filme por aí. O máximo que você pode conseguir é encontrar um monte de otários aqui elogiando o filme, o que diga-se de passagem, mostra bem o péssimo gosto que alguns tem para filmes.
Nota: 4
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Filme - Crítica: As Melhores Coisas do Mundo
Sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.
Crítica: Sábado passado acabei não saindo e resolvi assistir esse filme que fazia sua estréia no Telecine Premium. Ainda não tinha lido nenhuma crítica dele e por isso, antes de começar, entrei no Omelete e lí a crítica do site. A nota foi de 4/5 "ovos", uma excelente nota para um filme nacional. Resolvi dar o meu voto de confiança e perder 2 horas do meu precioso sábado na frente da TV. E querem saber? Me arrependi.
Que filminho mais "xexelento". Pense nesse filme como um longa da novelinha "Malhação", porém com alguns elementos mais dramáticos que envolvem a adolescência. Porém o que mais peca no filme é a falta de carisma do personagem principal. Eita muleque chato do cacete. Sério, se eu tivesse uma adolescência como a desse muleque, eu me jogaria do 8º andar do meu prédio. Deve ser porque minha adolescência foi totalmente incomum (Qualquer dia eu animo de criar um POST relatando as loucuras que eu fiz naquela época - Se bem que meu filho não poderá ler isso de jeito nenhum - (Rss) - é melhor deixar pra lá).
Outra coisa que me irritou bastante nesse filme é a interpretação do tal do FIUK (Filho do Fábio Júnior - Aliás esse gurí é ator ou cantor? Porque esse desgraçado não faz bem nem uma coisa nem outra - eita cara ruim). Ele faz o irmão do personagem principal, e de longe, o personagem mais interessante da história, pois ele retrata um dos maiores problemas dos jovens/adolescentes nos dias de hoje (A desilusão amorosa que muitas vezes acaba resultando em depressão aguda).
Digamos que é até louvável a atitude da cineasta Laís Bodanzky querer fazer um filme "diferente" dos padrões nacionais (Onde geralmente a violência é explorada), porém faltou inspiração ao filme. Há algumas coisas legais, como personagens atuais que relatam a mediocridade da adolescência atual (Principalmente a falta de interação "cara-a-cara", dando preferência a contatos por trás de um computador). Faltou aquele momento mágico que vivemos na adolescência e que acabamos guardando na memória pelo resto da vida. "As melhores coisas do mundo" certamente será um filme que você não se lembrará mais nem na semana seguinte após tê-lo assistido. E pra fechar, faço a pergunta que não quer calar: "Que diabo de melhores coisas do mundo são essas que o título do filme dá a entender? Porque sinceramente, se elas estiverem inseridas no contexto do filme, olha, tenho pena dos adolescentes de hoje". (Rss)
Nota: 6
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