quinta-feira, 24 de junho de 2010
Filme - Crítica: Invictus [DVD]
Sinopse: Invictus nos traz a inspiradora história de como Nelson Mandela (MORGAN FREEMAN) uniu forças com o capitão da equipe de rúgbi da África do Sul, Francois Pienaar (MATT DAMON), para ajudar a unir a nação. Recém-eleito, o presidente Mandela sabe que seu país permanece dividido racial e economicamente após o fim do apartheid. Acreditando ser capaz de unificar a população por meio da linguagem universal do esporte, Mandela apóia o desacreditado time da África do Sul na Copa Mundial de Rúgbi de 1995, que faz uma incrível campanha até as finais.
Crítica: Sempre fui fã de Clint Eastwood, além de excelente ator, o cara é um gênio atrás das câmeras como diretor. Responsável por grandes filmes como “Os Imperdoáveis”, “Sobre Meninos e Lobos”, “Menina de ouro”, etc, considero-o um dos melhores diretores da atualidade.
Devido a essa admiração, comecei assistindo Invictus com a expectativa nas alturas. O filme é muito bem feito e mostra mais uma vez o cuidado que Eastwood tem com os detalhes nos seus projetos. Repare na primeira cena onde mostra um grupo de garotos negros jogando futebol (Esporte preferido da população mais carente) e do outro lado da rua um grupo de brancos jogando Rugby (Esporte para ricos), e entre eles uma comitiva de carros passando e comemorando a libertação de Nelson Mandela. Logo nesta primeira cena o diretor já deixa bem claro o que virá a seguir, um líder político lutando para unir duas classes de pessoas que se odiaram e se mataram anos atrás por causa do Apartheid.
O filme foca no início do governo de Nelson Mandela e mostra a luta do presidente para unir o país, que até então, estava dividido em dois por causa do Apartheid (Regime político racista que imperou na África do Sul desde 1948). De um lado os brancos, minoria rica no país, e do outro lado os negros, maioria pobre vítimas do Apartheid até 1990 quando o regime foi instinto. Como unir um país dominado pelo ódio? É justamente este dilema encarado por Mandela na qual o filme foca do início ao fim. Uma das “ferramentas” utilizadas pelo presidente foi o esporte, especificamente o Rugby. Aproveitando que a África do Sul seria o país sede do campeonato mundial de 1995, inteligentemente o presidente aproveitou a oportunidade para fazer com que o esporte fosse a principal ferramenta de “reconciliação” no país.
O único defeito que eu poderia citar é a falta de cuidado do diretor em não ter feito uma introdução mostrando o sofrimento de Mandela durante os seus 27 anos de prisão e pior, não ter mostrado o terror que o Apartheid foi durante os seus 52 anos de desgraça, morte e intolerância racial. Creio que se o diretor tivesse utilizado 20 minutos do filme focando nestes pontos na introdução, o impacto da história relatada no filme seria muito maior, pois entenderíamos a dificuldade dos negros em aceitar o perdão dos brancos e principalmente, a grandiosidade do Presidente Mandela em pregar o perdão a uma classe do povo que o prendeu e o maltratou durante 27 anos de sua vida.
Quem nunca ouviu falar do Apartheid, certamente não irá entender a proposta do filme. Uma pena, pois Invictus poderia ser muito melhor do que ele é.
Porém mesmo com este defeito, o filme é belíssimo. As atuações de Matt Damon e Morgan Freeman estão excelentes. Invictus não é o melhor filme da carreira de Eastwood, mas nem por isso é um filme ruim ou mediano, é um filme acima da média que eu não poderia deixar de recomendar a todos!
Nota: 8,5
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Filme - Crítica: Toy Story 3 [Cinema]
Sinopse: Woody, Buzz, e o resto de seus amigos, são despejados para uma creche depois que seu dono, Andy, vai para a faculdade. Embora estando animados no começo pelo novo ambiente, e os brinquedos aparentemente amigáveis que também vivem no centro, não demora muito para se tornarem determinados a voltar para casa, uma decisão partilhada por Andy, que começa a perceber que seus brinquedos sempre tiveram um lugar no seu coração.
Crítica: Neste final de semana levei meu filho e esposa para assistir Toy Story 3 no cinema. Optei pela versão normal, pois a última experiência que eu tive com o meu filho em uma sala 3D não foi das melhores (Ele não conseguiu ficar com os óculos e ficava me perguntando toda hora o que estava acontecendo, já que em muitas cenas ele não enxergava nada).
Logo no início já fui surpreendido com um excelente curta-metragem chamado “Dia e Noite”. A PIXAR é mestre nisso e mostrou mais uma vez que ela continua insuperável. Só este curta-metragem já vale o ingresso, acredite!
Após este curta sensacional, o filme começou e, do início ao fim, foi só diversão! Toy Story 3 começa de uma maneira espetacular! Como se estivéssemos assistindo a um vídeo caseiro feito pela família de Andy, vamos compartilhando dos momentos felizes que o garoto passou ao lado dos seus brinquedos favoritos. É como se nós mesmos estivéssemos participando desta “sessão pipoca familiar” e fôssemos levados a recapitular o quão divertido que foram os momentos em que assistimos aos dois filmes anteriores. E não é só isso, é como se voltássemos à infância e fôssemos transportados para aquela época em que nos divertíamos com bonecos de plástico, que a princípio, não tinham vida e eram incapazes de interagir conosco (seus donos), mas devido à imaginação e inocência de uma criança, eram capazes de se tornar nossos melhores amigos.
Este é o espírito que se inicia o filme, fazendo com que o público tenha uma sessão “nostálgica” e esteja totalmente cativado/fisgado pela história que viria a seguir.
Após esta abertura sensacional, somos levados a encarar a realidade. Agora Andy está crescido e pronto para ir para a faculdade. Há tempos Andy não dá atenção aos seus brinquedos favoritos. Mais preocupado com computadores e jogos eletrônicos, Woody e seus amigos acabaram ficando de escanteio. Desesperados em chamar a atenção do seu dono, Woody e Cia montam planos mirabolantes para fazer com que pelo menos Andy os pegue na mão, trazendo aquela sensação de: “Olha, ele sabe que nós existimos”. É tocante a forma como os brinquedos buscam chamar a atenção do seu dono. A partir daí vemos o dilema de Andy com relação ao que fazer com seus brinquedos. Sua mãe pede para ele limpar o seu quarto e doar os brinquedos que ele não gosta mais ou guardar aqueles que ele prefere ficar no sótão da casa. Woody, esperançoso de que Andy optará por colocá-los no sótão, tenta a todo custo convencer seus amigos a permanecerem com ele nesta posição de esperança. Após um engano, os brinquedos acabam sendo jogados no lixo, e após mais uma fuga espetacular, conseguem escapar do caminhão do lixo e resolvem ir para a creche onde a mãe de Andy doará os brinquedos velhos de Andy.
Chegando lá eles encontram diversas situações, que levarão os personagens a encarar situações hilárias e emocionantes ao mesmo tempo. Lá somos apresentados a novos personagens e acreditem, eles são fantásticos e só “somam” à qualidade imensa da série!
Não vou detalhar o restante da história para não estragar eventuais surpresas, mas saibam que adorei cada segundo do filme. Tocante e divertido ao mesmo tempo, Toy Story 3 consegue a proeza de superar os dois filmes anteriores (Na minha opinião). É aquela animação que não sairá da sua cabeça e entrará na sua coleção de DVDs/Blu-rays assim que o filme estiver disponível nestes formatos. Um clássico acabou de surgir e mostra mais uma vez que a PIXAR é gênio! Corra para o cinema e vá assistir Toy Story 3. Garanto que você não irá se arrepender!
Nota: 10
Crítica: Neste final de semana levei meu filho e esposa para assistir Toy Story 3 no cinema. Optei pela versão normal, pois a última experiência que eu tive com o meu filho em uma sala 3D não foi das melhores (Ele não conseguiu ficar com os óculos e ficava me perguntando toda hora o que estava acontecendo, já que em muitas cenas ele não enxergava nada).
Logo no início já fui surpreendido com um excelente curta-metragem chamado “Dia e Noite”. A PIXAR é mestre nisso e mostrou mais uma vez que ela continua insuperável. Só este curta-metragem já vale o ingresso, acredite!
Após este curta sensacional, o filme começou e, do início ao fim, foi só diversão! Toy Story 3 começa de uma maneira espetacular! Como se estivéssemos assistindo a um vídeo caseiro feito pela família de Andy, vamos compartilhando dos momentos felizes que o garoto passou ao lado dos seus brinquedos favoritos. É como se nós mesmos estivéssemos participando desta “sessão pipoca familiar” e fôssemos levados a recapitular o quão divertido que foram os momentos em que assistimos aos dois filmes anteriores. E não é só isso, é como se voltássemos à infância e fôssemos transportados para aquela época em que nos divertíamos com bonecos de plástico, que a princípio, não tinham vida e eram incapazes de interagir conosco (seus donos), mas devido à imaginação e inocência de uma criança, eram capazes de se tornar nossos melhores amigos.
Este é o espírito que se inicia o filme, fazendo com que o público tenha uma sessão “nostálgica” e esteja totalmente cativado/fisgado pela história que viria a seguir.
Após esta abertura sensacional, somos levados a encarar a realidade. Agora Andy está crescido e pronto para ir para a faculdade. Há tempos Andy não dá atenção aos seus brinquedos favoritos. Mais preocupado com computadores e jogos eletrônicos, Woody e seus amigos acabaram ficando de escanteio. Desesperados em chamar a atenção do seu dono, Woody e Cia montam planos mirabolantes para fazer com que pelo menos Andy os pegue na mão, trazendo aquela sensação de: “Olha, ele sabe que nós existimos”. É tocante a forma como os brinquedos buscam chamar a atenção do seu dono. A partir daí vemos o dilema de Andy com relação ao que fazer com seus brinquedos. Sua mãe pede para ele limpar o seu quarto e doar os brinquedos que ele não gosta mais ou guardar aqueles que ele prefere ficar no sótão da casa. Woody, esperançoso de que Andy optará por colocá-los no sótão, tenta a todo custo convencer seus amigos a permanecerem com ele nesta posição de esperança. Após um engano, os brinquedos acabam sendo jogados no lixo, e após mais uma fuga espetacular, conseguem escapar do caminhão do lixo e resolvem ir para a creche onde a mãe de Andy doará os brinquedos velhos de Andy.
Chegando lá eles encontram diversas situações, que levarão os personagens a encarar situações hilárias e emocionantes ao mesmo tempo. Lá somos apresentados a novos personagens e acreditem, eles são fantásticos e só “somam” à qualidade imensa da série!
Não vou detalhar o restante da história para não estragar eventuais surpresas, mas saibam que adorei cada segundo do filme. Tocante e divertido ao mesmo tempo, Toy Story 3 consegue a proeza de superar os dois filmes anteriores (Na minha opinião). É aquela animação que não sairá da sua cabeça e entrará na sua coleção de DVDs/Blu-rays assim que o filme estiver disponível nestes formatos. Um clássico acabou de surgir e mostra mais uma vez que a PIXAR é gênio! Corra para o cinema e vá assistir Toy Story 3. Garanto que você não irá se arrepender!
Nota: 10
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